Aos 33 anos Fábio Mollica Guimarães (atleta ironguides) teve uma infância bastante ativa, vivenciando uma ampla variedade de modalidades como futebol, judô, natação, basquete, tênis, hipismo, entre outras… A bike sempre foi um meio de transporte para Fábio, coisas da vida do interior nos anos 90. As corridas eram esporádicas, mas esteve presente em todas as fases. No início dos anos 2000 as aulas de bike indoor na academia eram sempre atrativas e ali começou a vivenciar interesse pelos esportes de endurance.

fabio pic

Hoje, Fábio mora em Guaratinguetá, onde tem excelentes condições de treino. O Itaguará Country Clube, conta com uma piscina semi-olímpica aquecida de alto padrão, existem boas estradas com variados perfis altimétricos e lindas paisagens para a prática de ciclismo. Para a corrida, além de muitas trilhas, uma pista de 400m na faculdade de Engenharia da UNESP.

 

Em relação aos equipamentos busca as melhores relações custo-benefício, como uma bike Cervélo P2 (modelo 2008). Como quase todo triatleta adora as tecnologias, mas se concentra em usá-las de forma inteligente, evitando a dependência. Acredita muito em desenvolver sua capacidade de ler os sinais do corpo. Acredita que a estatística pode fornecer ótimos balizadores, mas que cada um de nós não é uma média, e sim uma amostra única da população. E que no final das contas, se quer resultados acima da média, não pode fazer o mesmo que a “média” faz.

 

Quando o assunto é treinamento, acredita em ter uma metodologia, confiar nela e segui-la de forma disciplinada. Procura estar convicto em 90% sobre a filosofia base do processo, mas acha válido discutir com seu treinador, sobre os outros 10% de dúvida que, segundo ele, são fundamentais para a evolução continuada.

 

O assunto nutrição foi um capítulo à parte e algo que sempre o deixou cheio de interrogações. Resolveu então aderir a uma alimentação LCHF (Low Carb, Hight Fat). Depois da fase inicial de adaptação, que diz não ter sido fácil, as coisas começaram a evoluir a um ponto em que a LCHF deixou de ser um desafio e se tornou um facilitador. Qualquer hora livre era hora de treino, estava pronto pra treinar a qualquer momento, fome era uma palavra que desapareceu do seu vocabulário. Sua rotina diária de alimentação, consistia em: Café da Manhã – café preto batido com 100g de nata, 30g de manteiga (sem sal), eventualmente com um pouco (20-30g) de óleo de coco. Isso era suficiente para lhe garantir a conclusão das sessões de treinos matinal (geralmente mais leve) e os treinos antes do almoço (geralmente o mais intensos). A hora do almoço, por conta dos treinos, acabava ficando pra mais tarde (por volta das 14h) e essas refeições normalmente eram compostas de muita salada de folhas, legumes e ovos, regados com muito azeite, seguido de um prato quente com um corte de carne, peixe ou frango, de preferência os cortes gordos (contra, cupim, costela, frango com pele), além de alguns vegetais refogados com manteiga por cima. Eventualmente a noite um ovo, nuts ou alguma coisa com creme de leite… Suplementos, barrinhas, embalagens e rótulos foram praticamente excluídos da sua rotina.

 

O processo foi muito complexo e levou 12 meses de muitas tentativas, erros e acertos. Na fase final fechou uma estratégia de “train-low, race-high”, treinar com pouco carboidrato e competir usando basicamente esse nutriente como principal fonte de energia. Sem dúvida o grande teste foi o Ironman Brasil, no último dia 25 de maio.O “race-day” aconteceu da seguinte forma: Café da manhã – meia dose do já tradicional café batido com nata e manteiga. No ciclismo levou 4 géis e uma garrafa com 100g de Carbo (UCAN – um suplemento ainda pouco conhecido por aqui – quem já utiliza é Meb Keflézghi, vencedor da Maratona de Bostom 2014) e 5g de BCAA.
Na corrida usou alguns copos de coca, água e sal.

 

Sua meta era chegar abaixo de 10 horas e com 9h58min cruzou o pórtico em seu segundo Ironman. O primeiro em 2012 tinha feito em 11h20min. “Não credito toda essa evolução à dieta. É muita coisa pra achar apenas um culpado. Várias circunstâncias da minha vida evoluíram significativamente. Mas sem dúvida esse novo modo de me alimentar me permitiu muita flexibilidade de horários para treinar, melhorou muito minha capacidade de recuperação e isso culminou em uma consistência de treinos que nunca tive antes. Outra coisa espetacular: sempre sofri muito com imunidade baixa e em fases mais pesadas de treinamento, gripes e resfriados eram constantes, em 2014 não tive uma ameaça sequer, possibilitando não perder sessões de treino. O Ironman foi um grande e bem sucedido teste, mas com certeza ainda temos várias interrogações. Continuaremos buscando respostas e porque não, mais dúvidas também.”

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Por Coach Rodrigo Tosta

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Date: June 25, 2014
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