Iniciando o segundo semestre do ano, é muito provável que você já tenha seu calendário de provas. Nessa hora surge a necessidade de montar novamente seu planejamento, e estruturar seus treinos para provas secundárias e principais.
Por exemplo, como no relato que recebi, via e-mail, de um dos meus atletas:
“o que eu mais vi na galera do triathlon nesse final de ano foram eles postando treinos longuíssimos no facebook e eu estou fazendo exatamente o contrário, baixo volume, com intensidade, queria entender o por quê?”
Respondi que, primeiramente, eu não conhecia o histórico, e nem quais eram os objetivos que esses atletas tinham traçado em seus planejamentos, para dizer se estavam certos ou errados. Mas, ao imaginar que eles também estivessem em treinamento para o Ironman Brasil, e que possuissem um histórico de vida esportivo bem parecido com o do meu atleta, minha abordagem como treinador daironguides seria diferente!
Eu parto do princípio que esses atletas possuem uma base aeróbia, pois adquiriram a consistência nos treinamentos, e portanto não estavam parados ou, muito menos, sedentários. Assim, eu tenho como abordagem treinar primeiro os aspectos gerais (força, velocidade e habilidades motoras), para depois entrarmos nos treinos específicos (tolerância e endurance) no caso de treinos para o Ironman.
Conclusão: treinar com um alto volume para depois passar para a velocidade, seguindo a periodização tradicional, deixa o atleta rápido, porém, pouco resistente na data da prova.
Então, eu pergunto a vocês:
O que é mais importante em uma prova em que é preciso nadar 3.8km, pedalar 180km e correr 42k? Velocidade ou resistência?
Agora, se esses atletas estiverem em treinamento para provas curtas, como Shorts ou Triathlons Olímpicos, aí sim, faz todo sentido colocar um grande volume em seus treinos (aspecto geral), para depois focar em treinos de velocidade. Mais um exemplo de como nossa competição alvo influencia o planejamento.
Se em seu calendário, sua principal prova tem um percurso montanhoso, é prudente que desenvolva, primeiramente, o endurance, e deixe os treinos de força para mais próximos da prova (fase específica). Assim terá condições para “atacar” as subidas.
Esse tipo de abordagem, chamado “Periodização Inversa” é diferente das metodologias mais tradicionais, porém, respeita sempre o princípio de iniciar o processo de periodização pelos aspectos gerais e ir tornando os treinos cada vez mais específicos.
Agora é hora de sentar com seu treinador e começar a planejar…
Bons treinos.
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Rodrigo Tosta, Coach ironguides
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