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Vídeo: ANÁLISE MUNDIAL IRONMAN 70.3 TRIATHLON – DADOS, EQUIPAMENTOS, TÉCNICA, ESTRATÉGIA

Revi os dados, estratégia, equipamentos e técnica, utilizada pelos melhores triatletas do mundo no campeonato Mundial de ironman 70.3 Triathlon neste último fim de semana em St. George, USA

 

Link Video “Como lidar com adversidades em treinos e prova de triathlon?”
https://youtu.be/n3JGO9R-pO4

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Vinicius Santana, Coach ironguides

 

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Vídeo: Fisiologia, Psicologia e Técnica – 3 Dicas de Performance no Triathlon

Ao acompanhar o mundial de Triathlon 2019 na distância Ironman 70.3, neste último fim de semana em Nice, França, observei 3 aspectos e neste video irei passar para vocês essas dicas.

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Caminho até Kona: Como escolher a prova classificatória

Algum tempo após o Ironman do Havaí, tenho certeza que vários atletas estão super inspirados pelo sonho de competir em Kona. Porém, classificar para o Mundial de Ironman, não é apenas uma questão de estar em uma super forma física, requer também planejamento, saber escolher a prova ideal considerando seus pontos fortes e fracos, para que suas chances de conquistar a vaga, aumentem sem que seja preciso treinar ainda mais. Antes de escolher sua prova classificatória, considere os seguintes aspectos:

1) Logística: Quanto mais perto de casa a prova for, menos impacto em sua rotina você vai sofrer. Ficar o Maximo possível em “casa” e em sua rotina de sono, alimentação, treinos e trabalho é o ideal. Pois se você tiver reais chances de conquistar uma vaga para o Havaí, o dia da prova é um simples “treino” onde você vai executar tudo o que treinou, sem experimentar nada.

Outro aspecto da logística é o fuso horário. Para os brasileiros, a primeira opção em termos de logística é obviamente o Ironman de Florianópolis, mas além dele, as provas na América do Norte são uma boa opção, pois a maioria está apenas a um vôo de distância, e o fuso horário não é tão diferente quanto as provas na Europa, Ásia ou Oceania.

Esteja preparado para muito vento na etapa do ciclismo

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2) Perfil e condições do percurso: Se você não for um ciclista muito técnico, não precisa nem considerar percursos como o Ironman da França, pois você vai perder 20 minutos apenas por não descer tão rápido quanto os ciclistas com maior habilidade. Outro exemplo de percursos que fortalecem determinados atletas, é o Ironman de Lanzarote, onde o ciclismo é muito montanhoso, os profissionais tem dificuldade em pedalar abaixo de 5h, portanto é um caso a se pensar se você é um excelente escalador, mas não tem tanta técnica de descida, pois apesar de bastante descidas, elas não são técnicas nem contem tantas curvas fechadas.

As condições climáticas também tem um peso relevante na hora de escolher sua classificatória, caso não se de bem no calor, nem pense em competir no Ironman da Malásia ou da China, onde a temperatura facilmente passa dos 40º e os primeiros colocados tem dificuldade de abaixar das 9h. Já se você não consegue render no frio, fique de fora do Ironman da Nova Zelândia, onde grande parte da prova é feita em temperaturas abaixo dos 15 graus.

3) Concorrentes: O nível de seus concorrentes é um fator muito importante. Notoriamente, os Ironmans na Europa são relativamente os mais difíceis para atletas brasileiros, americanos ou asiáticos. Primeiro que os “locais” estarão competindo no fuso horário de casa, além disso o clima é ameno e agradável o que seria uma vantagem para os brasileiros ou asiáticos, e por fim ciclismo é um dos principais esportes na Europa, existem até mesmo escolinhas de ciclismo para crianças, então não se assuste de ser ultrapassado ate por mulheres, principalmente nas descidas técnicas.

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4) Número de Vagas: Eu treino uma atleta que mora em Hong Kong e é da categoria Fem30-34, nossa primeira opção foi o Ironman da China, até mesmo por razões logísticas, porém apenas 1 vaga é oferecida nessa categoria, ou seja, ela teria que vencer a prova, sendo que na última edição, a campeã fez pouco acima de 11h, em um percurso extremamente difícil e lento. Porém, no Ironman da Nova Zelândia, que é uma prova muito mais rápida, 3 vagas são oferecidas nesta mesma categoria, e a última delas foi para uma atleta que também terminou em pouco mais de 11h. E com 3 vagas a chance da “rolagem de vaga” é muito maior. Conclusão, minha atleta está inscrita para o Ironman da China, onde as chances de classificação são maiores em relação a número de vagas. Portanto lembre-se que algumas provas oferecem apenas 30 vagas no total, enquanto outras, 75.

5) Época da prova em relação a Kona: Se considerarmos que Kona é o campeonato mundial, e que a maioria dos atletas que estão lá, treinaram duro o ano inteiro, se classificaram e depois vão tirar um merecido descanso, as provas quase que imediatamente o ironman do Havaí (Florida, Arizona e Oeste da Austrália), geralmente tem um nível mais baixo, pois a chance de um atleta que esteve em Kona, fazer outro ironman logo em seguida é pequena.

A mesma idéia pode ser aplicada para as provas que são logo antes do Havaí como Wisconsin e Canadá. Canadá é a última classificatória para o Havaí, então os atletas que querem competir em Kona descansados, vão evitar a classificação no Canadá, pois preferem garantir a vaga mais cedo no ano, descansarem e treinarem com o foco somente para o Mundial.

5) Inscrições: Agora que você já tem uma boa noção sobre os aspectos que precisa considerar que vão te ajudar na classificação, não esqueça que a grande maioria das provas, tem as vagas esgotadas apenas alguns dias após o início das Inscrições, principalmente provas na América do Norte e na Europa.

Portanto, treino bastante, mas não esqueça de usar a cabeça para aumentar suas chances de conquistar o sonho de Kona.

Aloha,
Vinicius Santana, Coach ironguides


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Açúcar: de vilão a salvador de triatletas no Havaí

Considerando os atletas que querem ser competitivos em Kona, gostaria de abordar a questão das possíveis estratégias nutricionais que podem ser usadas por atletas de ponta, no dia de prova em Kona.

Nutrição para o dia de prova é um assunto muito controverso, mas por uma boa razão: não há uma fórmula simples que sirva para todos os atletas. Nós somos diferentes uns dos outros, e nossos corpos são adaptados a comer e a beber individualmente.

Entre os melhores atletas, a intensidade está sempre no limite, o que gera demandas de nutrientes bem específicas. Especialistas em nutrição já começam a levar em consideração que, no Ironman, os atletas com melhor condição física, nem sempre serão os vencedores por antecipação, mas passam a dar destaque àqueles que conseguem ingerir açúcar (que cairá diretamente na corrente sanguínea gerando energia imediata) sem passar mal de forma alguma.

Ex-campeões do Ironman, como Normann Stadler, são citados por conseguir ingerir algo em torno de 32 géis de carboidrato durante a bike, o que faria a maioria vomitar ou enjoar. Stadler, no entanto, era capaz de metabolizar tudo isso em alta intensidade e ter o seu melhor desempenho nessas condições.

Chris McCormack passou por uma reviravolta em sua carreira após abandonar uma prova em Kona porque não conseguir realizar seu plano nutricional. Após ser instruído a consumir somente Coca-Cola, sua prova melhorou e ele passou a ter grandes performances, vencendo dois anos no Havaí.

Levando isso em conta e com minha experiência lidando com atletas profissionais, acredito que está claro o papel crucial do açúcar para competir bem, embora a complexidade e o tempo de consumo sejam igualmente importantes. Há anos, escutamos que devemos começar a nutrição com carboidratos complexos e passar para carboidratos simples à medida que a prova se desenvolve, já que estaríamos menos propensos a passar mal. No entanto, já vi um grande número de atletas em péssimas condições após usar esse sistema. Baseado em tudo que fale, acredito que está na hora de pensar de forma diferente.

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Se você observar a prova e a intensidade relativa, em um Ironman, veremos que as partes mais intensas são, provavelmente, a natação e a primeira hora do ciclismo. Ao invés de ingerir carboidratos complexos nesse momento da prova (que é o início), acredito que seria melhor consumir açúcares simples, como Coca Cola, para abastecer esse nível de intensidade de forma eficiente. À medida que a prova se desenvolve, a intensidade declina e chega a hora de pensar em carboidratos mais complexos, que ajudarão no fim da competição.

Observe este plano nutricional para o dia de prova, após a natação:

Bike: 1ª hora – Coca-Cola, sem alimentos sólidos, por enquanto.

Bike: 2ª e 3ª horas – Migrar para os tradicionais sport drinks e barras energéticas.

Bike: Após 3 horas – Nesse ponto, a fadiga passa a afetar sua intensidade, por isso, devemos ingerir cafeína e uma bebida que substitua uma refeição. Isso permitirá uma absorção mais lenta, em uma intensidade menor. Produtos como o Ensure Plus funcionarão bem nesse momento da prova.

Corrida: Em Kona, a corrida sempre começará rápida, assim, a última hora do ciclismo deverá refletir isso: volte aos açúcares simples e fique longe dos alimentos sólidos.

Os primeiros 16km serão rápidos e em alta intensidade, diante de um aumento significativo de temperatura. O foco nesses 16km iniciais da maratona é no resfriamento e na hidratação, ao mesmo tempo em que se ingere açúcares simples, como um energy drink ou uma Cola-Cola.

Depois de 16km, os atletas chegam à subida da Palani, deixando a multidão da torcida para trás e indo em direção à solidão dos campos de lava. Trata-se de um momento deprimente, já que será o ponto onde a fadiga atingirá seu corpo com tudo. Ingerir um pouco de cafeína, 2km antes desse ponto, ajudará a manter a atitude positiva enquanto muitos atletas se entregam. Essa cafeína poderá vir de uma Coca-Cola, de um Red Bull ou de balas de cafeína. A vantagem dos líquidos, além da absorção mais rápida, é a dose extra de açúcar no sangue, o que poder ser uma grande ajuda.

A segunda metade da corrida de 21km, na verdade, define quem consegue cair por último. A intensidade está muito mais baixa nesse ponto, por isso, carboidratos mais complexos podem ser mais eficientes: alimentos sólidos, jujubas e géis funcionam bem nessa hora. Costumamos ver atletas ingerindo Coca-Cola nesse estágio e se arrastando entre um posto de hidratação e outro. No entanto, com o consumo de açúcares mais complexos, um fim de prova mais estável pode ser alcançado.

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Alun Woodward, Coach ironguides

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Desempenho no ironman – Kona

Preparar-se para um evento Ironman requer uma grande quantidade de treinamento e dedicação apenas para cruzar à linha de chegada, mas para alguns de nós os objetivos vão muito além de concluir pois estamos à procura de desempenho e buscando sermos competitivos.

Uma vez que temos como meta ser competitivos, precisamos começar a olhar mais de perto para a dinâmica da prova em si, entender o que está acontecendo e como ser bem sucedido. Para o atleta que visa desempenho, Kona é, e sempre vai ser, o grande objetivo e eu quero lhe mostrar como podemos manipular o treinamento, a fim de obter o máximo no dia do evento.

Então o primeiro passo tem que ser sempre fragmentar a prova e olhar atentamente para os acontecimentos.

NATAÇÃO

A natação em Kona é muito, muito importante, se os atletas não saem no grupo principal estão em desvantagem significativa e raramente conseguem voltar para a prova, a menos que sejam ciclistas diferenciados e, mesmo neste caso, o esforço necessário para voltar para a disputa pode afetar significativamente a parte posterior da prova. A prova tende a ter 1 ou 2 grandes nadadores à frente e, em seguida, 2 principais grupos, que tendem a se reúnirem rapidamente no ciclismo.

CICLISMO

O ciclismo em Kona é intenso durante a primeira hora. Olhando para os dados de potência de anos anteriores os atletas estão pedalando perto da intensidade de provas com distância olímpica desde o início para conseguir uma posição no grupo da frente. Em seguida, tende a se estabelecer um ritmo mais conservador até que os ciclistas mais fortes começam a mostrar sua autoridade em torno do km 80/90. Historicamente os ciclistas mais fortes se distanciam dos grupos ao longo dos últimos 90 km e grandes margens tendem a se abrir neste ponto.

CORRIDA

Tal como acontece com o ciclismo, a corrida começa rápida e um pouco acima do ritmo típico para um Ironman – a combinação de atletas dispostos a assumir riscos para a grande vitória e também ter de perseguir os ciclistas principais, associados ao apoio do público ao longo dos primeiros 16km torna esta parte da corrida emocionante e fácil de se deixar levar e ir rápido demais. Após os 16km os atletas se dirigem para a Queen K e deixam as multidões, é nesse momento que o esforço atinge o corpo e juntamente com o repentino isolamento muitas baixas acabam acontecendo. Os atletas precisam ter um plano mental para este ponto da corrida, este é onde a corrida realmente começa para os melhores atletas que procuram ganhar.

Adaptação do programa de treinamento para o evento

Embora haja sessões fundamentais e estrutura que precisam estar bem ajustadas para uma prova de Ironman nós podemos ajustar o programa e a estrutura de treinamento, a fim de estar preparado para o que vai acontecer no dia da prova. Procure fazer isso nas últimas 6 semanas que são sempre o período mais importante. Eu já falei sobre polimento em artigos anteriores, então realmente não olhe para esse aspecto aqui e sim sobre o saldo do treinamento.

NATAÇÃO

Devido ao fato de que a primeira hora do ciclismo vai ser tão intensa é ainda mais importante do que o normal que tenhamos uma grande aptidão na água. Temos que nadar rápido, mas também temos que sair da água frescos e prontos para andar forte na bicicleta. Eu gosto de manter o programa de natação bastante consistente durante as últimas 6 semanas com duas sessões chave por semana, uma longa sessão de intervalos com aproximadamente 60 × 100m sendo 40x em esforço e ritmo de Ironman seguidos por alguns intervalos de ritmo um pouco acima. O outro treino que julgo fundamental é de águas abertas variando de 75 minutos a 2 horas, dependendo do atleta. Esta natação longa em águas abertas desempenha um papel crítico no dia da prova.

CICLISMO

O cilismo vai ser intenso e o treinamento tem que refletir isso ou então o atleta vai sucumbir muito cedo e não será capaz de se recuperar. Eu sempre quero que meus atletas que buscam desempenho tenham grande velocidade na bicicleta na distância sprint antes de chegarmos nas 6 últimas semanas antes do dia da prova.

O programa de ciclismo vai mudar ao longo das 6 semanas, ao contrário da natação que é muito consistente – Eu vou procurar progredir na resistência durante as 6 semanas e deslocar o trabalho de limiar e treinos longos fáceis no início do período para mais esforços em ritmo de prova e intervalos curtos muito intensos juntamente com longos passeios super fáceis nos semanas finais. A razão de eu fazer isso é que queremos estar no pico de ciclismo no dia da prova pois é onde a competição realmente se decide, talvez não em relação à sua posição no ciclismo mas em que condições você desce da bike com certeza!! A estrutura do programa de ciclismo também está leva em conta o programa de corrida.

CORRIDA

É inquestionável que Kona é decidida na corrida, eu acho que um monte de atletas veem este fato e o foco, em seguida, vai para os treinos de corrida, especialmente nas últimas semanas. Isso é um grande erro na minha opinião e muitas das performances ruins que vemos refletem isso. Nós tendemos a ver um monte de grandes atletas entrando em Kona magros demais, sem a aptidão necessária para a natação e para o ciclismo e depois estão cansados demais para realmente executar o seu potencial na corrida. Nós ouvimos, a cada ano, como Kona é diferente de qualquer outra prova e como você precisa aprender a correr lá. Eu acho que o problema é que os atletas simplesmente olham para os resultados passados e veem a corrida como algo muito importante, correm muito nos treinos e destroem sua prova antes mesmo dela começar.

BALANÇO CICLISMO/CORRIDA

Ao planejar as últimas 6 semanas eu quero que o foco das primeiras três semanas seja a corrida, com sessões de ritmo de prova específicas e o maior volume de todo o ano de treinamento deve ser neste momento. Tanto volume de corrida, inevitavelmente, vai levar a uma ligeira perda de potência na bicicleta e também de velocidade na natação e isso pode causar um monte de estresse mental para o atleta já que eles esperam estar se sentindo na melhor forma de sua vida, mas é importante saber que isso vai acontecer e tudo faz parte do plano.

Conforme caminhamos para as últimas 3 semanas o volume de corrida começa a cair, mas nós ainda mantemos as sessões de ritmo de corrida e adicionamos um pouco de sessões curtas de intensidade, mas o volume geral de corrida vem caindo para permitir que o corpo se recupere e traga de volta a potência do ciclismo e velocidade da natação. Nestas 3 semanas finais o volume de ciclismo vai aumentar e isso vai se tornar o foco de aptidão de endurance que será levado também para a corrida. Um grande fator para o bom desempenho no Ironman é a força mental e este programa leva isso em consideração. Alguns atletas se sentem muito cansados e acreditam que precisam descansar quando estão com altos volumes e este descanso do trabalho de resistência apenas reduz a sua aptidão e desempenho. Através da redução do volume da corrida e aumento do volume do ciclismo para manter a aptidão, refrescamos o cérebro e com isso estamos prontos para ir fundo no dia da prova.

Seguindo esta estrutura um atleta pode ir para a prova sabendo que vai nadar bem, sair fresco e pronto para um ciclismo duro. Com um volume sólido em todo o treinamento para a prova o atleta vai lidar bem com a resistência e a corrida vai encaixar.

Desfrute do seu treinamento!

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Como conquistar um pódio no Ironman do Havaí

No dia 11 de outubro, tive o prazer de assistir um de meus atletas no pódio do campeonato mundial de Ironman, em Kona no Havaí. O artigo a seguir conta um pouco de como um planejamento com seu treinador, pode realizar seus sonhos. Luiz Topan foi o 4º colocado na categoria 40-44 com um tempo de 9h27 (53`45 natação / 5h08 ciclismo / 3h20 corrida)

Histórico pessoal e esportivo:

Luiz é advogado, e apesar de seu horário de trabalho ser flexível, a soma seminal fica em torno das 30 horas trabalhadas. Casado com três filhas adolescentes, é comum em sua rotina acordar as quarto da manhã, buscar uma das filhas em uma festinha já com a roupa de ciclismo, e sair para treinar imediatamente após, voltando pra casa ainda a tempo de tomar café da manhã com a família.

Apesar de ter sido nadador competitivo em sua adolescência, o que definitivamente ajuda com sua atual estratégia de prova, Topan nunca mais participou de nenhum esporte competitivo até em 2003, quando começou com o Triathlon após sua carreira de sucesso como escalador de alta montanha, atividade que segundo ele o ensinou a lidar com logística e planejamento, e é motivo de ironia quando comparado com o triathlon “não tem posto de hidratação na alta montanha, se você errar ou quebrar, você morre!”, Topan ainda é o atual recordista do Aconcágua.

Provas preparativas:

Agendei duas provas importantes como preparação. A primeira foi o campeonato brasileiro em Belo Horizonte. Apesar de ser uma prova com vácuo, as instruções eram clara, fazer um contra-relógio no ciclismo. Apenas um atleta de sua largada conseguiu o acompanhar, e Topan venceu com facilidade sua categoria. O objetivo dessa prova foi se acostumar a ser mais agressivo no ciclismo, pois o Luiz com freqüência se poupa demais nessa parte do triathlon, e em Kona não existe espaço para um pedal conservador, portanto depois do brasileiro, sua confiança estava mais alta.

A segunda prova foi o Meio Ironman de Ubatuba, subidas no ciclismo, natação no mar, ventos e calor, condições similares as do Havaí. As instruções foram às mesmas, fazer um ciclismo forte, além de buscar chegar entre os cinco primeiros colocados no geral. Luiz chegou em 6º, a poucos minutos de triatletas nacionais consagrados, e venceu outros atletas profissionais.

Natacao com wetsuit requer treinos especiais

Como Ubatuba seria a última competição antes do Havaí, o objetivo de buscar o Top 5 no geral foi de mudar os parâmetros de competição, pois sabíamos que estando entre os melhores profissionais do Brasil, seria possível competir em igualdade com os melhores amadores do mundo.

Kona 2007

È muito difícil se ter sucesso na primeira vez no Ironman do Havaí. A grande maioria dos atletas já se sentem realizados apenas de estar lá curtindo a experiência, e terminar a prova, pouco importa o tempo final, e quando se trata do mundial, existem tantos fatores que podem tirar energia de um atleta seja nos treinos preparativos ou na semana da prova, que objetivos ousados devem ser guardados para a segunda ou terceira prova na ilha, pois a primeira vez é uma questão de aprendizagem, reconhecer o percurso, aprender a melhor logística na semana da prova que inclui hotéis, transporte, alimentação, para então voltar lá com um plano em mente.

Foi isso que o Topan fez. Em 2009 ele não repetiu os mesmo erros de sua primeira aparição em 2007, seu vôo foi cuidadosamente agendado para um dia apropriado, a localização do hotel bem escolhida, escolheu um local na largada que lhe permitisse uma natação limpa e com espaço, e até mesmo detalhes como o funcionamento do special needs bag ou confiança em gel distribuído no percurso, já eram conhecidos.

Treinos para Kona 2009:

Os treinos específicos começaram em Julho, já tínhamos desenvolvidos a força e velocidade necessário para aquele bloco de treino, portanto a maioria das sessões trabalhavam aspectos específicos da prova em Kona. Era preciso ter certeza que a natação seria rápida, parte da estratégia, portanto o objetivo na água era largar forte para nadar com o grupo da frente, e os treinos foram focados nisso, além de considerar que não era permitido o uso da roupa de neoprene, o que influencia sobre quais ferramentas para treino de braço eram utilizados nos treinos (palmar, pulbóia e tornozelos amarrados).

No ciclismo, endurance não era um fator limitante, pois devido a compromissos familiares e profissionais, vários de seus treinos eram realizados no rolo indoor, portanto sempre que na rua, o objetivo era trabalhar força e qualidade em percursos ondulados.

Prova classificatória:

Escolhemos o Ironman do Arizona como prova classificatória. O principal motivo seria já garantir a vaga 11 meses antes do Havaí, o que gera uma tranqüilidade para trabalhar cada estágio do treinamento. Topan também é um pouco frágil quando se trata de lesões, portanto uma classificatória apenas alguns meses antes do Ironman, seria muito arriscado, pois treinar para dois ironmans em tão pouco espaço de tempo, em alto nível, não e todo corpo e cabeça que agüenta.

Apesar de minha instrução para o Arizona ser bem simples, apenas conquistar a vaga e usar uma estratégia conservadora para tal objetivo, o Topan ainda conseguiu ganhar a categoria com o tempo de 9h11

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Próximos Objetivos:

Considerando a idade de 43 anos, e que todos os 3 atletas que chegaram em sua frente são mais novos com 40 anos, o próximo passo é planejar uma forte prova no Havaí apenas em 2011, quando Topan sobe para a categoria M45-49, e será o mais novo daquele age group. E quando se passa dos 40, cada ano faz uma boa diferença em termos de recuperação de treinos e provas, força, velocidade, lesões e balanço hormonal, e tudo isso é importante ser considerado quando se compete em um alto nível como é o campeonato mundial no Havaí.

Portanto se você competir em Kona na M45-49, você está avisado!

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Novato em Kona? Confira algumas dicas importantes para o Mundial de Ironman

Para a maioria dos novatos em Kona, conquistar a vaga parece ser a parte mais difícil da prova. Por mais que isso seja parcialmente verdade na experiência total de competir no havaí, uma vez que você tenha conquistado sua vaga, a segunda parte da jornada começa, entrar em forma e ajustar os detalhes para o que será o dia mais importante em sua carreira como atleta amador no triathlon.

É exatamente nessa expressão que está todo o problema. O Ironman do Havaí é apenas mais uma prova da ironman, pois o percurso apesar de oferecer condições desafiadoras, principalmente se comparado com outras provas em locais frios, percurso plano, e natação com wetsuit (como o Ironman Brasil). Porém toda a fama de Kona ser um “inferno na terra” é exagerada. Existem percursos no circuito mundial de ironman que são muito mais difícieis, e o único fator que faz com que Kona seja uma prova desafiadora e que tira o sono de muito atleta preparando para ela, é a “Fama de Kona”.

Começando pela recuperação de sua prova classificatória, que na maioria dos casos acontecem de 2 a 5 meses antes do Havaí. É provável que você tenha tido a melhor prova de sua vida, deixou toda energia no percurso para conquistar a tão sonhada vaga. Um esforço desse tipo tem um impacto não somente mental pois você só consegue tolerar dor intensa por tantas horas, algumas vezes por ano, mas existe também uma razão de equilíbrio hormonal, e os treinos no mês seguinte a prova devem ser focados na recuperação de sua saúde física e motivação, e não em termos de melhora de sua forma física.

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Uma vez passada essa fase, não inicie imediatamente seus treinamentos de ironman, por mais que seja tudo que passe em sua cabeça. Escolha algumas provas curtas e foque nelas, não pense ainda nos treinos espefícos que virão nas semanas finais antes de Kona, isso irá lhe deixar motivado e fisicamente descansado para entrar com vontade na fase final e mais importante de seus treinos. Caso contrário, quando os treinos mais importam, as últimas 6 semanas, já não vai aguentar mais os treinos massacrantes de ironman (dica para todas provas não somente Kona!!)

Lembre-se que você já está extremamente em forma! A fadiga da prova classificatória ainda pode estar presente, mas tudo que você precisa fazer é manter sua forma da prova classificatória e ao mesmo tempo ajustar os detalhes específicos em seus treinos, lhe preparando assim para as condições de Kona, a natação sem wetsuit, corrida e ciclismo ondulado, quente e com vento. Mas lembre-se que é bem provável que sua melhor forma física do ano foi exatamente nas semanas anteriores da prova classificatória, portanto não compare seus treinos atuais com os daquela época, pois isso irá derrubar sua confiança, você vai se sentir pressionado a treinar mais para voltar aquela forma, e essa combinação irá lhe levar a uma fadiga profunda, e burnout mental.

Outro detalhe importante é sua atitude em relação aos treinos e no dia da prova. Para a prova classificatória, é bem provável que você tenha se arriscado em diversas situações, treinado forte mesmo naqueles dias em que não estava 100% saudável, talvez tenha ignorado aquela dorzinha, e no dia da prova arriscou um ritmo forte pois sabia que a conquista da vaga seria apertada, porém para Kona você não tem a mesma pressão, alivie um pouco pois a última coisa que você precisa é uma lesão que lhe impedirá de largar, ou quebrar no dia da prova e não conseguir terminar.

Cada atleta tem um objetivo no Havaí, mas tenha certeza que você irá agir para atingi-los. Para a maioria, a prova é uma questão de celebrar o esporte, claro que você quer competir bem e fazer um tempo legal, mas aproveitar a experiência do local, da prova e dos competidores presentes, faz Kona a “Disney” do triatleta. Com moderação é possível participar de todas atividades, treinar no percurso, curtir a cidade e a feirinha, mas tenha certeza que isso é o meio caminho, pois os atletas com grandes ambições não gastam tempo nem energia com qualquer outra atividade que não seja benéfica a performance, como diz o ditado “é possível ter tudo na vida, mas não ao mesmo tempo”

Esses mesmo atletas de performance, que vão ao Havaí para conquistar um pódio, geralmente são veteranos na prova, já conhecem o percurso, e participaram de todas atividades pré-prova nos anos anteriores que estiveram por lá, mas dessa vez tudo o que importa é o tempo e a colocação final.

Por isso que é importante entender a diferença entre seus objetivos e como encarar sua preparação até o dia da prova para tirar o melhor proveito de sua experiência na ilha.

Curta as últimas semanas de treino! Aloha!

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Guia Completo para classificação para o Mundial de Ironman

Classificar para o Mundial de Ironman em Kona, Havaí é o objetivo final de muitos, e todos triatletas que conquistaram isso com a ajuda da ironguides tem uma história especial e motivadora para contar.  Todo ano, nas semanas próximas da prova em Kona, todos triatletas começam a ficar ansiosos com a prova, e claro pensarem se um dia seria possível participar dela como atleta e não somente como fã.

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Equipe ironguides em Kona 2011

Se classificar é seu obejtivo, idealmente você precisa de doze a vinte quatro meses de planejamento e treinos para organizar detalhes logísiticos como conseguir se inscrever em provas mujas inscrições acabam em minutos um ano antes, até a parte física, como trabalhar por alguns meses em determinado ponto fraco de sua performance para que aquilo não seja mais o elo fraco de sua performance que lhe deixará fora da vaga.

O artigo abaixo irá lhe orientar em como decidir qual será a sua prova escolhida na tentativa da vaga, o objetivo é fazer você refletir sobre que tipo de prova irá lhe fornecer maiores chances de sucesso, considerando suas características pessoais assim como a de seus competidores.

Vamos analisar as disciplinas individuais do triathlon e achar uma opção que encaixe em seu perfil. Vale lembrar que nada é uma troca para os treinos duros e bem estruturados que antecedem uma prova classificatória, esse sim é um pré-requisito.

NATAÇÃO

Entendendo detalhes logísticos que se encaixam em seu perfil

A primeira questão a se considerar é a temperatura da água o que irá influenciar se o uso do wetsuit será liberado ou não. Se você for um bom nadador em relação a seus rivais, uma prova sem a wetsuit ira aumentar sua vantagem, já se você não for um bom nadador, uma prova onde o uso do wetsuit é permitido, irá limitar suas perdas para os líderes de sua categoria. Caso você sofra em temperaturas frias, procure provas que estão no limite de liberar o wetsuit, a água não é extremamente fria mas mesmo assim o uso é permito. Usar uma segunda touca de silicone também é uma estratégia que irá lhe ajudar a manter um pouco de calor em seu corpo.

Além da temperatuda da água, precisamos também considerar se a natação ocorre em um lago, rio ou mar e como cada uma dessas condições afetam sua performance. Nadar no mar pode ser mais desafiador pelas ondas e difícil navegação, se você não for um nadador confiante procure evitar esse tipo de prova.

Lagos e rios geralmente tem uma navegação mais fácil além de ser menos estressante em relação até mesmo seres que habitam o oceano, como água-viva que podem ser um problema, além do desconforto que alguns atletas tem em dividir o espaço com o habitat natural de peixes como um tubarão! Pode parecer fora da realidade mas algumas provas oferecem esse risco real, como é o caso das provas na África do Sul e Austrália.

A largada da prova também é um fator que pode ser decisivo em sua escolha, vários atletas não se sentem comfortáveis em uma largada em massa e preferem se posicionar mais para fora ou ao final do grupo, essa decisão irá lhe custar tempo e quando estamos falando de uma classificação para o mundial minutos ou até mesmos segundos podem ser a diferença de estar dentro ou fora da vaga. Algumas provas oferecem largadas em “ondas” ou em formato contra-relógio, o que pode ter um grande benefício para atletas indimidados por grandes largadas em grupo.

Agora a parte física, a importância de aprender a nadar mais rápido!

A natação é cerca de 10% do tempo total da prova. Muitos atletas não se preocupam em se dedicarem o suficiente para atingirem um nível decente na água. Um atleta que completa a natação em 80 minutos em um ironman, precisaria treinar duro na piscina por um ano para abaixar seu tempo para 65 minutos. A grande maioria dos atletas e treinadores acreditam que esse tempo e esforço traria maiores benefícios caso fosse aplicado na corrida ou ciclismo.

Porém, os ganhos não serão somente os 15 minutos que você nadará mais rápido, você vai começar a pedalar muito mais descansado, com batimentos cardíacos mais baixos, e menos fadiga muscular, o que irá resultar em tempos mais rápidos no ciclismo e corrida.

Outro benefício ter uma boa natação é estar rodeado de atletas mais experientes e em melhor forma. Durante a natação todos tem confiança, experiência e evitam o contato físico com os nadadores ao lado além maior probabilidade de nadarem em linha reta.

No ciclismo, você não vai precisar gastar a energia física e mental de realizar diversas ultrapassagens, acelerações ou freadas, se preocupar com atletas em seu vácuo. Existe um ganho mental quando você se preocupa em pedalar no mesmo ritmo de um grupo de atletas, sem pegar vácuo, do que buscá-los, o que ocorre em uma prova de recuperação.

Enquanto é verdade que a natação não irá lhe vencer uma prova, uma performance probre nessa modalidade pode com certeza diminuir suas chances de classificação. Considere todos os fatores acima com cuidado para escolher uma prova que encaixe em seu perfil

CICLISMO

O ciclismo será a parte mais longa de sua prova e uma oportunidade onde a classificação pode ser conquistada ou perdida, portanto deve ter uma atenção muito especial. Enquanto um ótimo atleta pode pedalar bem em quasto todos tipos de percurso, ele irá sempre ter algumas provas onde pode se sair um pouco melhor ou pior. Um bom exemplo é o bi-campeão mundial Chris McCormack (Macca), já venceu diversos ironmans ao redor do mundo inclusive em sua primeira prova na Austrália, porém em Kona lhe demorou quatro tentativas até que conseguisse completar a prova em um respeitável Top 10, e somente na sexta tentativa venceu a prova.

Nesse exemplo, Kona não é um percurso que se encaixa no perfil de Macca, ele teve que trabalhar duro para superar os obstáculos até chegar a vitória. Mas vamos entender o que devemos considerar ao escolher um percurso de ciclismo.

Primeiro devemos verificar a altimetria do percurso, além da natureza técnica dele. Vamos usar dois exemplos, o Ironman de Nice na França e o Ironman Canadá. Ambos oferecem boas escaladas no ciclismo, porém Nice tem descidas extremamente longas e técnicas. Escolher Nice apenas pelo fato que você é um bom escaladar não irá lhe ajudar caso você não tenha excelentes habilidades em descidas. Você pode até ganhar cinco minutos subindo, mas irá perder quinze descendo.

Já a prova do Canadá, tem subidas longas e duras, porém sem as descidas técnicas. Portanto é um perfil de prova que favorece bons escaladores que não tem habilidades técnicas nas descidas.

Outro ponto é o perfil físico de cada atleta. Atleta maiores e pesados geralmente são mais fortes em percursos planos enquanto atletas menores e leves levam vantagem em percursos com subidas. Existem também atletas que contrariam essa regra porém acabam pagando o preço na hora da corrida. De acordo com sua experiência em treinos e provas, você deve entender o tipo de terreno mais adequado para seu perfil.

Outro fator importante porém ignorado é em relação a lesões. Caso você tenha problemas nas costas ou quadril, ou outros problemas que pioram ao ficar na mesma posição durante todo o pedal, evite escolher uma prova totalmente plana como o Ironman da Flórida ou Busselton no Oeste da Austrália. Um percurso ondulado seria o ideal pois você teria a oportunidade de pedalar em diversas posições aliviando assim suas dores.

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Gustavo Moniz & Leonardo Moreira no Ironman Brasil 2011 — ambos se classificaram para Kona naquele ano com 9h24 e 9h05 respectivamente

CORRIDA

Por ser a última perna da prova, é uma parte crucial para sua classificação. As provas estão ficando cada vez mais competitivas, especialmente entre as primeiras colocações de cada categoria, portanto ter uma corrida forte é fundamental para o sucesso. A maioria dos percursos de corrida são relativamente planos, portanto altimetria não é um fator extremamente relevante.

Dois fatores importantes são clima e incentivo do público. Um atleta mais pesado não terá uma boa performance em provas mais quentes, já um atleta mais level pode sofrer em provas frias.

Um exemplo é Kona, alguns biotipos tem sucesso ano após ano, enquanto outros atletas até desistiram de competir lá devido ao calor. Craig Alexander é um atleta leve, com apenas 65kg tem sucesso em provas quentes e húmidas e seu histórico em Kona prova esse ponto. Já atletas como Thorbjorn Sindballe conseguiu apenas um resultado bom em Kona dentre uma dezena de tentativas, porém em provas mais frias é quase imbatível, foi inclusive campeão mundial de longa distância pela ITU em um percurso extremamente frio.

Você também precisa entender o que lhe motiva. Você é ajudado com o incentivo do público ou prefere correr em um ambiente relativamente quieto? Mais uma vez atletas que são fortes nadadores e ciclistas podem ter uma ajuda maior do público em momentos de dores pois estarão a frente do grupo, já os corredores (chamados por caçadores) podem ter uma melhor performance em corridas mais isoladas onde ninguém irá ajudar os atletas em apuros a frente dele.

OUTROS FATORES

Enquanto os pontos acima consideram os principais fatores que devem ser considerados em relação ao percurso da prova, outros detalhes também tem importância relevante.

Use seus pontos fortes:

Quando falamos de Havaí, não existe uma receita de sucesso, em algum momento da prova, você vai precisar arriscar. Se um atleta tem a classificação como objetivo, é bem provável que aquela não seja seu primeiro ironman, portanto terminar não é mais um objetivo, o que ajuda na idéia de que se algo der errado, você não tem nada a perder.

Caso seja seu primeiro ironman, seu objetivo sempre é de terminá-lo, claro que existem objetivos secundários, o mais popular é terminar sem caminhar, e todo seu treinamento deverá ser focado nessa estratégia.

Porém um perfil bastante comum nas provas de triathlon é o forte ciclista com uma corrida fraca. Como estamos falando de amadores de alta performance, se um atleta acha que correr abaixo de 3h30 não é possível seja por qual for o motivo, mas o mesmo atleta se sente muito bem no ciclismo, nesse caso seria viável arriscar um ciclismo forte, perto de 5 horas, e procurar correr perto de 3h45, com essas parciais pe bem provável que o atleta quebre a marca das 10 horas, o que é um tempo de classificação em várias provas, com exceção das provas rápidas ou categorias competitivas.

Claro que seu treinamento deve ser estruturado considerando a estratégia a ser utilizada na prova, nesse exemplo anterior, a corrida precisa ser direcionada para uma técnica eficiente.

Atenção com os detalhes:

Quando se pensa em Kona, cada Segundo é importante. Já trabalhei com alguns atletas que ficaram a alguns minutos da vaga, e nesses casos é impossível não se pensar se seria possível ter ido mais rápido caso os detalhes fossem tratados com importância.

Alergias podem afetar sua performance no dia da prova, portanto tenha certeza que você estará adaptado ao clima e condições no local e data da prova. Atletas com problemas respiratórios por exemplo podem ter problemas em extremas condições de húmidade.

Uma prova com várias voltas ao contrário de “ponto a ponto” também fazem a diferença dependendo de sua preferência e motivação. Um bom corredor por exemplo vai ficar mais motivado se perceber que está buscando seus oponentes a cada volta na corrida, porém essa motivação não existiria caso a corrida fosse apenas uma volta grande onde não teria a oportunidade de controlar a distância até seus adversários.

Equipamento:

O famoso ditado “Nunca experimente nada novo no dia da prova” se torna mais importante a cada dia que passa, pois novos equipamentos são lançados com freqüência. Isso pode deixar a Expo no dia anterior da prova bastante tentadora, conhecer tudo aquilo que em teoria irão lhe deixar mais rápido no dia da prova se comparado com o que você já utiliza. Um exemplo extremo dessa situação foi um atleta que se encontrou reduzido a caminhar a maratona mesmo se sentindo bem, pois as novas meia de compressão lhe causaram bolhas insuportáveis.

Lembre-se que você NÃO precisa do melhor e mais caro equipamento para se classificar para o Havaí. Na verdade, em diversas situações você terá uma melhor performance se escolher algo mais básico, pois geralmente o produto top de linha, é desenvolvido para atletas profissionais, que estão em outra realidade em termos de habilidades técnicas e físicas.

Nutrição:

Utilize um plano de nutrição para o dia da prova que seja simples e eficaz. Algo que você tenha testado e ajustado em provas e treinos passados. Não saia de seu plano no dia da prova, pois a conseqüência pode custar sua vaga, você não quer ser forçado a diminuir o ritmo por desconforto estomacal, mesmo estando fisicamente muito em forma.

Experiência:

Como costume dizer a todos, não existe a prova perfeita no dia do ironman. Sempre algo não irá de acordo com os planos. Porém, quanto mais experiência você tiver, melhor irá se sair em situações que lhe pegam de surpresa.

Caso você acha que ainda esteja a alguns anos de se classificar para Kona, utilize esse período para se conhecer melhor, faça provas em percurso e situações diferentes, aprenda em que tipo de clima ou terreno você se sai melhor, além de perceber quais são seus pontos fracos e procure trabalhar neles.

Se classificar para Kona é algo possível na próxima temporada, utilize uma prova como preparação para o grande dia. Uma competição de meio ironman, faltando 8 a 10 semanas para o Ironman, em um percurso similar, considere também simular o uso da roupa de neorepne, tipo de natação, se em mar ou lago, altimetria no ciclismo e corrida, e claro, temperatura.

Utilize o mesmo equipamento, estratégia e nutrição que você pretende usar na classificatória, mesmo se fazendo isso você complete a prova alguns minutos mais lentos do que seu potencia em uma prova de meio ironman.

 

Parte 2 – Entendenda os detalhes envolvendo as provas no exterior!

Parte de nosso trabalhdo com a prescrição de treinamento online, é ajudarmos atletas em diversas regiões do Brasil a completarem seu primeiro ironman, classificarem para o mundial ou melhorarem seu recorde pessoal. O artigo abaixo descreve uma análise que usamos para guiar nossos atletas na escolha e treinamento nas provas de ironman.

O perfil do triatleta no Brasil geralmente segue um padrão com alto nível de responsabilidade pessoal pois alguns são empresários enquanto outros tem uma carga elevada de estresse em seus cargos. Isso sem comentar na atenção necessária para a família do atleta, que diminui ainda mais o tempo disponível para treinos pois está sempre no topo da lista de prioridades. Essa combinação gera poucas opções para locais e horários de treinos, e são detalhes que definem a base de uma planilha de treinamento.

Com esse perfil, é normal os treinos serem executados ainda de madrugada antes do trabalho, já outros atletas preferem treinar no final do expediente. Finais de semana geralmente é um equilíbrio entre treinos longos com atividades familiares.

Outro ponto a se considerar é que a grande maioria dos treinos são realizados indoor, seja na esteira, piscina ou rolo para a bicicleta. Uma vez que a rotina de locais e horários e planilha de treinos é estabelecida objetivando eficiência maxima, aspirantes ao ironman do Havaí se deparam então com outro desafio, em qual prova devo fazer minha tentativa de classificação?

Data 

Além do fato da maioria dos atletas não poderem ficar por muitos dias fora do trabalho ou de casa, outro ponto important a se conseiderar é a diferença de fuso horário entre o local da prova e o horário no Brasil. De uma maneira geral, a regra é ter um dia de descanso no novo horário para cada hora de diferença.

A época do ano em que você vai fazer sua preparação específica para o ironman também tem um peso importante em qual prova você deve escolher. Tenha cuidado por exemplo se for competir ao final do inverno ou verão brasileiro. Por exemplo, se for competir em um Ironman no verão Americano, você vai estar saindo de treinos do inverno brasileiro pelo menos na grande maioria do país.

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Fique atento com importante detalhes como uso de roupa de neoprene e possíveis choques de estações climáticas

Perfil do evento

Para um atleta de ironman de um nível avançado, que pretende vencer sua categoria, a escolha da prova é influenciada pelo perfil de prova que mais favorece seus pontos fortes, comparado aos demais atletas. Por exemplo se você for um bom escalador, e um ciclista técnico, terá mais chances de se dar bem em uma prova nessas condições se comparado a provas planas.

Um detalhe que tem feito a diferencá recentemente é a questão de inscrições esgotarem no mesmo dia que são abertas, ou seja, geralmente com um ano de antecedência, isso requer ainda mais planejamento pois você tem que ter um mínimo de previsão que naquele ano vai conseguir fazer o mínimo de treinos possíveis para seu ironman.

Portanto, qual seriam as provas mais apropriadas para atletas brasileiros que pretendem se classificar para o mundial de ironman? Veja alguns prós e contras de algumas provas do calendário mundial:

Grupo A:

  • Ironman Brasil
  • Ironman América do Norte (EUA, Canadá, México)

Observações: A prova do Brasil é sempre a mais procurada por atletas locais principalmente pela comodidade da viagem.

Apesar do circuito Americano ter vários diferentes eventos, de uma maneira geral todas as provas tem pouco diferença de fuso horário, o clima é relativamente ameno (exceção ironmans no México), o percurso não é muito técnico ou motanhoso (exceção Ironman Utah), e a qualidade dos competidores é moderada somada a um grande número de vagas para o Ironman do Havaí, o que deixa esses eventos atraentes também para atletas de alta performance.

A prova no México oferece condições desafiadoras, muito calor, vento, natação sem o wetsuit. Mas é uma viagem relativamente perto para os brasileiros e vagas para Kona não são muito difícil de serem conquistadas.

Grupo B:

  • Ironman Circuito Europeu
  • Ironman África do Sul

Observações: Como treinador, a primeira mensagem que vem em minha cabeça quando um atleta devide competir na Europa, são competidores rápidos, portanto saiba que uma boa colocação ou classificação para Kona é muito difícil.

Além disso, a mudança no fuso horário também tem um impacto. Porém, as provas na Europa são geralmente rápidas e tem reputação de uma ótima experiência, o que fica ainda melhor se for possível um turismo pela região após o evento.

Classificar-se para Kona na Europa apenas em eventos menores como o Ironman da Suécia, Englaterra, País de Gales. Mesmo assim cada uma dessas provas tem caracterísiticas únicas que devem encaixar em seu perfil.

Grupo C:

  • Ironman Oceania e Ásia

Observações: Por serem do outro lado do mundo, as provas na Nova Zelândia e Australia são pouco consideradas pelos brasileiros, mas oferecem uma combinação de percursos, desde uma prova com condições perfeitas para um tempo rápido como é o caso do Oeste da Austrália, até o Ironman da Nova Zelândia, que pode apresentar temperaturas muito baixa, ou ventos tão fortes que já até a cancelarem a natação.

O nível dos atletas é moderado, não tão intense como os Europeus, porém mais fortes que os norte Americanos.

Já as provas na Ásia oferecem boas chances de classificação justamente pelo difícil acesso e pelo nível dos participantes locais serem mais lentos do que nas demais regiões. Atualmente somente o Ironman Japão é uma opção na Ásia.

Como você pode perceber, vários fatores são considerados quando você elabora seu plano de ataque para uma Vaga em Kona. E com o nível dos atletas aumentando a cada ano assim como a popularidade do esporte, os detalhes na missão de se classificar para Kona ficam cada vez mais importantes.

Nos vemos em Kona, bons treinos e corra em busca de seus sonhos.

Aprenda mais sobre nosso serviço de treinamento online com foco em classificação para o mundial de ironman aqui:

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Aloha.
Vinicius Santana, Coach ironguides


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Vídeo: Classificado para um mundial de triathlon? Siga essas dicas

Você realizou um sonho de conquistar uma vaga para o mundial de triathlon, seja Ironman em Kona, Ironman 70.3, ITU ou XTerra. E agora, como lidar com essa responsabilidade? A resposta pode ser bem diferente do que você imagina. Nosso treinador Vinícius Santana discutiu o assunto, enquanto acompanhava o Mundial da marca Challenge em Samorin na Eslováquia. Assista no vídeo abaixo:

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Performance no Ironman – A mistura de ritmos e o controle deles no treinamento

Quando perguntado a respeito da maior diferença entre profissionais, atletas amadores de alto rendimento e aqueles que querem chegar a esse nível eu quase sempre vou apontar a habilidade deles de treinar em diferentes ritmos quando necessário.

Nossos corpos são excelentes maquinas e se adaptam a ótimos níveis esportivos se o estímulo correto for dado. Quando olho para atletas profissionais, vejo muita disciplina e conhecimento em como treinar ou seguir as planilhas. Profissionais não nasceram assim; eles tiveram que aprender como todos os outros a partir de seus erros. Alguns aprendem e evoluem, outros parecem nunca atingir seu verdadeiro potencial.

Treinar duro o tempo todo parece ser a maneira lógica de melhorar a performance, mas nossos corpos não funcionam dessa forma. Precisamos ser gentilmente cutucados com performance ao invés de tentarmos chegar lá com grandes pulos.

Há alguns pontos fora da curva no mundo esportivo que parecem ser capazes de treinar duro o tempo todo e ter ótimas carreiras devido a isto, mas quando olhamos mais de perto, não é tudo o que parece. Um grande exemplo disso é Simon Lessing, um multi-campeão mundial de triathlon que era conhecido como um dos atletas que treinavam mais pesado no esporte e, por isso, era temido por outros atletas. Muitos foram treinar com ele, mas poucos sobreviveram à experiência e aqueles que conseguiram raramente conseguiram um desempenho próximo ao seu nível.

Enquanto treinava, Simon utilizava muita intensidade, mas não volume. Ele pensava primeiro na qualidade do treino e esse sistema funcionava muito bem para ele. Os treinos de natação nunca tinham mais de 4km, corria por não muito mais de 40 minutos e pedalava por cerca de 2 horas. Não posso imaginar os profissionais de hoje fazendo treinos assim, pois estão incluídos na cultura do “quanto mais, melhor”.

Simon conhecia bem seu corpo e sabia como controlar seus treinos para tirar os melhores resultados de seu corpo, enquanto outros atletas que treinavam com ele tentavam acompanhar seu ritmo e esse é o motivo pela qual eles nunca produziram os mesmos resultados. Eles simplesmente não estavam treinando em seu ritmo ótimo para a melhora do desempenho.

Ao desenhar uma planilha, o principal elemento é a mistura, e a mistura é altamente individual. Nenhum atleta é igual ao outro. Sim, eles possuem os mesmos músculos, mas a forma desses músculos trabalharem varia de pessoa para pessoa e como resultado requerem diferentes estruturas de treinamento para chegarem ao mesmo resultado.

Nos treinos um atleta pode necessitar correr em um ritmo significativamente mais rápido para conseguir o mesmo estimulo à adaptação que outro atleta. Se ambos trabalharem com o mesmo alto volume de treinamento o resultado pode ser ótimo para quem precisa disso, mas o atleta que se adapta a uma carga menor pode se cansar muito e ver pouca ou nenhuma melhora.

O trabalho de um técnico é encontrar a mistura correta para cada atleta e ter certeza que o ritmo está correto no treinamento para alcançar esse estímulo que afeta as performances.

Uma vez que a mistura está correta, o ritmo se torna ainda mais importante, pois pode-se correr forte demais e acabar jogando tudo no lixo. Minha maior frustração é quanto atletas minam seu desenvolvimento por treinar forte demais quando deveriam correr mais leve. Se um atleta tem um treino leve e insiste que um determinado pace é leve, mas não consegue se aproximar dele durante uma prova, então esse pace não é realmente leve. Isto parece simples, mas quase todos os atletas de triathlon de longa distância falham nessa situação e essa simples correção pode transformar a performance. Aprenda a correr leve e você verá grandes mudanças no seu desempenho.

A pratica leva à perfeição e com um bom controle de ritmo adicionado ao dia a dia, nossos treinos terão quase sempre um aquecimento, uma série principal com intervalos ou períodos maiores de ritmo constante e um desaquecimento para terminar.

Se você tiver a oportunidade de assistir ao treinamento de alguns profissionais de triathlon, natação, ciclismo ou corrida, será uma oportunidade de abrir seus olhos.

Lembro de assistir ao grupo de natação da Universidade de Loughborough, muitos deles iriam representar seus países nas Olimpíadas. O aquecimento era tão lento que os nadadores se concentravam apenas em se mover e praticar diferentes partes do nado, uma vez que que entram nas séries principais do treinamento, o trabalho era tão preciso com nadadores entrando em ritmos pré definidos. O que mais me chamava a atenção era que eles sabiam quando era hora de forçar o ritmo. Em contraste, assistindo o grupo de triathlon fazer um treino similar era possível ver triatletas fazendo força já no aquecimento, nadando o mais forte que podiam, e depois na série principal o treino ficava com pouca consistência e o ritmo variava muito pouco entre o aquecimento e a série principal. Isso, quando variava.

Os dois grupos estavam treinando forte, mas os nadadores estavam ouvindo ao técnico e o outro estava simplesmente ignorando, apesar do técnico ser o mesmo e dando as mesmas instruções. Não é surpresa saber qual deles desenvolvia o seu verdadeiro potencial e qual deles não.

Enquanto qual é a diferença entre atletas de alto nível e aqueles que aspiram esse posto? Disciplina e o controle de ritmo seriam minhas grandes escolhas. Aprender a acreditar no técnico e treinar nos estímulos corretos, no momento certo para ter certeza de estar maximizando seu potencial e não treinando cegamente acreditando que essa é a melhor forma de ter um melhor desempenho.

Desfrute de seus treinos!
Alun “Woody” Woodward, treinador ironguides


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