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Explore seus pontos fortes, trabalhe seus pontos fracos

 

Competir bem sempre nos traz uma satisfação pessoal, você vê que toda a dedicação está

dando resultado, fica animado a dar continuidade aos treinos, o que eventualmente lhe

levará ao seu potencial máximo como atleta, pois para chegar até lá, são preciso anos e

anos de treinos consistentes, e frequentes competições. Ao mesmo tempo, quando uma

competição não sai como planejado, existe um sentimento de frustração, você fica sem

entender porque a prova perfeita não saiu, principalmente se a dedicação esteve presente

nos treinos.

 

O que vários atletas não sabem, é que no triathlon, cada prova traz consigo diversos

aspectos com características que são seletivas para que tipo de atleta irá ter uma boa

performance ali ou não. Alguns exemplos típicos são a altimetria do percurso de ciclismo,

que gera uma vantagem para os atletas com uma maior proporção de peso:força (ou seja,

atletas leves e relativamente fortes) e para aqueles atletas com habilidades de descida

extremamente desenvolvidas. Um atleta que tem essas duas combinações, irá levar muita

vantagem sobre um atleta com características de provas planas e com menos experiência

no ciclismo, em casos extremos como um percurso de ciclismo do Ironman da França, essa

diferença pode variar de 20 a 40 minutos, apenas por esses dois fatores, considerando que

a forma física dos atletas é idêntica.

 

Utilizando esses mesmos dois atletas como exemplo, e mudando o percurso para um relevo

predominantemente plano, sem poucas exigências técnicas (como o ciclismo do Ironman

Brasil), é bem provável que o atleta mais pesado consiga um melhor desempenho, pois em

uma posição aerodinâmica, a maior parte da massa muscular do atleta não fica exposta ao

vento, sendo assim o arrasto aerodinamico do atleta pesado é muito pouco acima do atleta

mais leve, mas a diferença em potência gerada por ambos é muito grande, com uma

vantagem significativa para o atleta mais pesado.

 

Mas o que isso tem haver com uma estratégia para definir suas provas no calendário anual?

 

Escolha como provas alvo para seu ano, aquelas provas em que suas características físicas

são melhor utilizadas. Considere fatores wetsuit liberado na natação, natação no mar ou

lagoa, vento no ciclismo, altimetria no ciclismo, vácuo liberado ou não, temperatura, e claro

distância da prova. Assim que você traçar o calendário que melhor enquadra em suas

características, está na hora de fazer o contrário, levantar provas que são aquelas em que

você NÃO tem a menor aptidão ou talento, exatamente para lhe tirar de sua zona de

conforto, e lhe forçar a trabalhar esses pontos fracos, para no caso de provas importantes

em percursos mistos, ou até mesmo se um dia participar de uma prova grande em um

percurso pouco favorável (como em campeonatos mundiais de curta distancia que tem o

local alternado anualmente), você ter um mínimo de experiência naquele tipo de terreno

para minimizar as perdas em relação a outros atletas.

 

Essa abordagem também vale para os treinos. É um dos importantes fatores de se

trabalhar com um treinador, alguém que consegue identificar o que é melhor para você,

pois atletas que são auto-ditadas, geralmente preferem treinar aquilo que gostam, e não

que precisam.

 

É muito comum ouvir relatos de atletas que acham ter um rendimento melhor em treinos

longos e com baixa intensidade, do que treinos curtos de alta intensidade, os

famosos “tiros”, e sempre ao ouvir isso, pergunto a esses mesmo atletas com que

frequencia eles treinam tiros, a resposta é “quase nunca”, pois todos os treinos são feitos

de maneira lenta, e contínua. A boa notícia é que fica fácil identificar um ponto em que esse

 

atleta tem muito espaço para melhorar.

 

Pense nisso na próxima vez em que você se sentir pouco habilidos para participar de uma

prova de ciclismo, ou sendo um atleta de provas curtas, participe de um meio ironman, e

vice versa, atletas de ironman geralmente evitam provas curtas a todo preço, mas elas

somente irão desenvolver habilidades e capacidades físicas que irão lhe gerar benefícios em

sua prova principal.

 

Bons treinos!
Vinicius Santana

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Vídeo – Estratégia de nutrição: Checklist antes de um triathlon longo

Parte 1 de 3 de nossa série: Checklist antes de um triathlon longo – Neste vídeo discutimos estratégias de nutrição para antes e durante o triathlon. Assista no vídeo abaixo e não deixe de assinar nosso canal no youtube para ser notificado dos próximos vídeos

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Vídeo: Estou cansado, ajusto meu treino hoje?

Chega na hora do treino, você está mais cansado que o normal. Ao mesmo tempo que você quer completar seu treino da planilha, também pensa em descansa. Como lidar com essa situação? Assista no vídeo abaixo algumas dicas que podem salvar seu treino, ou indicar que você precisa mesmo de um descanso:

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Vídeo: Carga de treinamento ideal no triathlon

Após um bate papo com o campeão mundial de Ironman 70.3, o Australiano Tim Reed, aqui nas Filipinas, decidi passar em nosso canal no youtube, algumas idéias sobre qual a carga ideal de treinos. Assista no vídeo abaixo:

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Um segredo para correr melhor no Ironman

A grande notícia do campeonato mundial de Ironman de 2017 em Kona foi a forma como o novo campeão do masculino, o alemão Patrick Lange ultrapassou a todos e venceu quebrando o recorde de 08:01:40. Lange saiu da T2 10 minutos e 23 segundos atrás do então líder, na 11a posição. Quando terminou, a melhor maratona do dia, com 2:39:59 deu a ele seu primeiro título em Kona.

Para o amador, não importa qual sua meta: correr para o pódio, bater um recorde pessoal ou simplesmente se sonha com uma parcial de corrida decente, a maratona após 180km de ciclismo é onde esses sonhos vivem ou acabam. Aqui está uma chave para uma corrida melhor em provas de ironman.

 FIQUE FORTE NO CICLISMO

Você pode correr o quanto quiser para melhorar sua maratona, mas você nunca terá um bom tempo se não registrar uma boa quilometragem no selim. Ficar forte no ciclismo significa que você consegue pedalar os 180km no seu ritmo alvo e ainda tem pernas para correr uma maratona. O longo ciclismo com corrida em seguida é uma das partes mais importantes do treinamento para o Ironman e é o que mais consome seu tempo de treino. É importante não apenas pedalar para atingir distância ou tempo sobre o selim. Treine de maneira inteligente incorporando esse treino da ironguides:

Aqui está um a das principais pedras do pilar das nossas planilhas para ironman (semanas 10-14 Fase de aprendizagem de Endurance). Face isso se você construiu seu Endurance pedalando até 4 horas por treino.

CICLISMO
Treino longo, construindo para incluir um estímulo forte:
Comece leve, evolua para esforço moderado e continue construindo sua base até que sua última hora seja forte. Termine mais forte do que você começou! Opcionalmente é possível adicionar distância às partes leve e moderada: 270-360 minutos com os últimos 60 minutos forte.

Nota: use cada um desses treinos para simular seu ritmo de Ironman. Pratique usando a mesma alimentação e equipamentos  (a não ser as rodas de competição). É interessante ainda que se siga mesma programação de dieta e hidratação.

CORRIDA
Correr após o ciclismo:
40 minutos: 30 minutos (30 segundos forte + 30 segundos leve) + 10 minutos leves

Nota: comece a misturar uma simulação do seu ritmo de prova na corrida logo após o seu treino longo de ciclismo. Foque em manter sua cadencia acima de 96 passos por minuto por perna e realmente trabalhe os estímulos mais fortes. Use a recuperação leve para se preparar para o próximo estímulo.

Antes dessa fase, utilizar marchas pesadas na bike e corridas com alta cadência é prescrito com frequência nos treinos durante a semana: pedalar em marchas mais altas (cerca de 70rpm) recruta mais fibras musculares e, quando feito com consistência, fará com que você fique mais forte para os treinos mais longos. Enquanto isso, correr em uma cadencia mais elevada irá recrutar as habilidades motoras necessárias para a melhoria da eficiência de corrida.
No dia da competição, se você seguiu sua velocidade alvo no ciclismo, é normal sentir as pernas mais duras e bambas no inicio da maratona. Lembre-se dos treinos de alta cadência e comece com passos mais curtos que você sentirá suas pernas se abrindo. Resista a tentação de apostar corrida com os outros e foque no seu pace, especialmente no começo.

Enquanto há muitos fatores que influenciam na sua maratona em um ironman, esse treinamento te dá uma boa base para conseguir uma melhor performance na corrida.

Bons treinos.
Vinicius Santana, treinador ironguides

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10 Dicas para seu melhor resultado em uma corrida de rua

Participar de uma corrida rústica, independente da distância é um ótimo desafio! Aqui estão algumas dicas para otimizar sua performance no dia da prova.

 

1. Polimento

Uma fase de polimento, que é o descanso antes da prova, bem estruturado, é fundamental para uma boa performance no dia da prova. Lhe permite descansar e recuperar de todo o treinamento que fez para aquele evento. Mas isso nãp é uma desculpa para que fique sem fazer nada e apenas comendo nos dias antes!

 

Existem diversos fatores que determinarão os detalhes de seu polimento: sua carga de treino, provas recentes, histórico de lesões e até nível de ansiedade. De uma forma geral, reduza a carga total de seus treinos nos últimos 4-10 dias antes de sua prova, quanto mais longa for a prova, mais tempo você precisará no polimento.

 

Caso for competir provas curtas, reduza bastante o volume, porém mantenha um pouco de intensidade. Já se for competir uma maratona ou meia maratona, faça o contrário, mantenha um certo volume, porém segure na intensidade.

2. Concentração

 

Nos dias anteriores a corrida, procure passer um tempo pensando em sua prova. Coloque-se em diferentes pontos e em diferentes situações durante o percurso, isso irá lhe preparar a lidar com qualquer situação no dia que realmente importa.
Por exemplo:

Pré-prova: Como e que horas vou chegar na largada? Tem estacionamento? Onde vou deixar minhas coisas? Onde carregarei meus gels.

 

Durante a prova: Como irei controlar meu ritmo? Como quero me sentir na metade da prova? Qual é meu plano nutricional e estou o seguindo? E se eu “quebrar” o que devo fazer?
Pós-Prova: Como e que horas vou para casa? Terei acesso a algum alimento ou devo levar meu próprio lanche? Quanto tempo precisarei para que me recupere de uma esforço tão grande?

3. Equipamento

Planeje seu material de prova. Você deve utilizar suas peças favoritas e mais comfortáveis. Lembre-se de detalhes como compartimento para gel ou chave. E caso pretenda competir com um tênis novo, tenha certeza de utiliza-lo em treinos por diversas vezes antes da prova.

4. Atenção com as calorias

Leia os rótulos. Saiba o que você estará ingerindo no dia de sua prova. Seu café da manhã é suficiente para lhe alimentar durante a primeira hora da prova, e a partir desse ponto procure ingerir cerca de 150 calorias por hora, o que resulta em cerca de um gel a cada 40 minutos. As fontes de calorias mais indicadas são isotônicos ou gel de carboidrato.

5. Entenda e respeite as funções dos sais minerais

Se você produz muito sour (que chega a passer pelos seus tênis), tenha cuidado com a perda de sais minerais e procure ingerir os mesmos via comprimidos de sais no casos de provas mais longas como a meia ou maratona. Perda excessiva de sais no suor irá afetar a contração de sua musculatura.
6. Mantenha-se hidratado

Procure ingerir água em quantidades moderadas e de forma consistente em todos postos de abastecimentos. Não espere até que você sinta sede para então beber demais e tentar compensar. Isso pode lhe causar problemas estomacais ou lhe deixar se sentindo cheio.

7. Dose seu ritmo

Comece devagar! A adrenalina e a situação de estar em uma competição já irá acelerar seus batimentos de forma considerável e lhe deixar ansioso para fazer força. Se controle! Independente do quão bem você se sinta, não começa a prova com um ritmo forte. Use os primeiros quilometros para deixar seu corpo achar seu ritmo natural e no qual você tanto treinou.
8. Termine bem!

Se você seguir a dica anterior e começar a prova devagar, você irá chegar na metade do percurso sem muitos problemas. É nessa hora que você precisa fazer uma avaliação:

 

–Se você está se sentindo ótimo, sem qualquer sinal de fadiga, e ansioso para acelerar um pouco mais, então você pode apertar o ritmo um pouco e de forma gradual até a chegada.

 

–Se você está se sentindo bem mas já percebe que não conseguiria correr muito mais rápido até o final, mantenha o ritmo e passe sua atenção para uma técnica de corrida relaxada, respiração e atenção com sua nutrição.
9. Lidando com dificuldades

Caso tenha errado no ritmo ou não se alimentado bem e seu ritmo está caindo, entenda que você ainda pode ter controle da situação. Mantenha uma atitude positiva, pois se lamentar só vai piorar a situação. Controle os controláveis, ou seja, procure se alimentar e hidratar bem. Concentre-se em sua técnica, isso também irá ocupar sua mente das dores que está se sentindo.
10. Aproveite sua prova

Curta o desafio de testar seu corpo e seus limites. Tenha gratidão no fato que você pode competir em um evento de corrida. Lembre-se de todos que lhe ajudaram e lhe incentivaram nessa jornada rumo a sua participação nessa prova e os agradeça. Incentive outros atletas que estão passando por dificuldades durante a prova e nunca desista!

Vinicius Santana, Coach ironguides

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Vídeo: Principais ferramentas de treino para natação específica ao triathlon

Em um recente vídeo, um dos leitores pediu que elaborasse um pouco sobre as ferramentas que usamos nos treinos de natação. Veja quais são no vídeo abaixo:

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Vídeo: Equipamentos em provas – lições do triathlon de Bali

Estive em Bali há poucos dias acompanhando meus atletas em um triathlon, a maioria de um nível iniciante inclusive alguns fazendo o primeiro triathlon. Conversamos sobre alguns erros que os triatletas fazem em relação a escolha de equipamentos no dia da prova. Veja quais são no vídeo abaixo:


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Ironman do Havaí – Análise técnica do percurso

Com a mais importante prova do calendário mundial do triathlon se aproximando, treinadores de atletas classificados começam os treinos específicos para o Ironman do Havaí. Nas próximas três edições da revista, vou relatar em uma série de artigos, cada um deles focado em uma modalidade do triathlon, de como os treinadores ironguides estão preparando os dez atletas que a empresa terá largando em Kona, sendo quatro deles brasileiros.

Natação

A fama do ironman do Havaí ser uma prova com condições duras, que não favorecem um tempo total rápido, é uma combinação das três modalidades, e não somente de altas temperatuda e humidade, ou ventos fortes.

A natação e com frequencia ignorada, pois por se tratar de números que de início parecem ser insignificantes, como três ou quatro minutos mais lento que outas provas, alguns atletas e treinadores não dão devida importãncia para esta parte da prova. Porém como triathlon é swimbikerun e não swim+bike+run, o quão preparado para a natação você está, terá um impacto também em seu tempo no ciclismo e na corrida.

A maioria das seletivas tem o wetsuit liberado para a natação, portanto cada atleta deve treinar com isso em mente. O treino para uma prova de wetsuit é relativamente mais fácil, pois o excessive uso de palmar e pulbóia, combinação que simula o wetsuit, é uma ajuda no momento em que o atleta está fadigado, a pulbóia ajuda na flutuação, e o palmar mantém os batimentos baixos, porém ainda assim sendo um excelente treino de força específica.

De todos nossos dez atletas classificados, apenas o Luiz Topan, participante da coluna “Diário até Kona” da Mundotri, fez a seletiva em uma prova sem o uso de Neoprene, o ironman de Cozumel. O restante dos atletas, tiveram suas planilhas trabalhadas para d05102011-_WAG6765esenvolver habilidades técnicas e físicas que lhes preparassem para nadar no wetsuit.

 

Mas uma vez com a vaga, a história muda, e por mais que o wetsuit possa ser apenas um detalhe para nadadores experientes, aqueles que não tem um histórico na natação, sofrem bastante sem a roupa de borracha.

Considerando por exemplo nossos quarto atletas classificados no Ironman Brasil, eles terão apenas três meses de treinos para Kona, pois Junho foi praticamente um mês de descanso ativo. Nesses três meses o foco é:

Equilíbrio e força na água.

Equilíbiro pois acostumados a nadarem com o wetsuit e a pulbóia, eles acabam mudando a posição principalmente do tronco e da cabeça na água, pois mesmo olhando para frente, com a cabeça alta e pouco pernada, o wetsuit ainda lhe permite uma boa posição na água. Porém essa posição em uma prova como Kona é extremamente desgastante, pois o corpo do atleta não fica na mesma altura em relação da água em uma prova de wetsuit.

Trabalhamos então com uma ferramenta bastante interessante, a chamada “banda de borracha no tornozelo”. São elásticos que servem para unirem ambos tornozelos, assim evitando a pernada, incentivando um maior arrasto das pernas, assim forçando o atleta a trabalhar a o tronco como ponto de equilíbrio, além de aumentar a carga de força em cada braçada. Uma vez que o elástico é retirado, o atleta se sente no topo da água, e com maior controle de seu equilíbrio.

Porém existem cuidados ao se usar o elástico (como apelidamos), pois o atleta que não tem um bom equilíbrio na água, e que não está acostumado a usar a ferramente, irá ter uma posição inadequada, e fazer longas distâncias com a ferramente é um incentivo a prática imperfeita. Idealmente atletas iniciantes deve fazer repetições curtas, de 25 a 50 metros. Abaixo um treino relativamente curto porém intense que estamos usando com alguns atletas para Kona:

** Aquecimento Livre

** Série principal (2km):

20x25m moderado com elástico – 15seg descanso

20x50m sendo 3×50 fácil, 1×50 forte – 15seg descanso

20x25m moderado com elástico – 15seg descanso

**O que focar durante a série:

  • Agua passando na nuca
  • Cabeça afundada na água
  • Nadando em “queda” (downhill)
  • Empurre o tronco na água para flutuar as pernas

 

Resumo

As dicas acima também podem ser utilizadas por atletas que treinaram especificamente para uma prova que permite o uso do wetsuit, mas que logo em seguida participarão de um triathlon onde o wetsuit não é librado.

Quanto melhor nadador você for, mais volume poderá fazer com o elástico, e maior variação pode implementar nas séries, como repetições mais longas, utilização de palmar. Alguns atletas gostam inclusive de utilizar o elástico durante alguns minutos no aquecimento de provas sem o wetsuit, justamente pois na hora que é dada a largada, a sensação de estar no topo da água ajuda na parte de confiança e faz com que o atleta se sinta bem.

Ciclismo

Uma vez for a da transição, os primeiros quilômetros do ciclismo acontece ainda dentro da cidade de Kona. É um trecho lento, pois conta com vários retornos, curvas fechadas, e a famosa subida da “Palani Road”.

De uma maneira geral, nossas intruções são sempre a mesma para todo início de ciclismo no ironman, independente da prova, faça os primeiros quinze a vinte minutos muito leve e sem ingerir nenhuma caloria, apenas um pouco de água se der vontade! Você não quer desviar sangue para seu estomago nesta parte da prova para processar as calorias e alimentos, pois os batimentos estão muito alto, capilares nos braços estão abertos e nas pernas fechados, portanto o coração é forçado a trabalhar mais forte para mandar sangue até as pernas.

Uma vez na estrada “Queen K”, é hora de colocar sua estratégia de prova, ritmo e alimentação em ação. A grande maioria dos atletas estão competindo contra si mesmos, portanto ignore o que outros atletas estão fazendo ao seu redor e se concentre em sua prova, é muito fácil se empolgar demais neste trecho da prova, afinal é o ironman do Havaí!

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A altimetria do percurso é o que descrevemos de “rolling hills” ou em uma tradução prática, um percurso ondulado. Alguns atletas usam as subidas na primeira metade do percurso para pedalarem em pé, aproveitando que geralmente o vento nesta parte é a favor, desta maneira você alonga as costas e muda um pouco a musculatura trabalhada.

A única escalada é chegando no retorno do meio da prova, que acontece da cidade de Haví, é uma subida longa mas não tão íngrime, aproveite para se alimentar bem neste ponto pois o special needs fica no retorno, e a descida pode ter ventos laterais fortissimos, o que exige duas mãos no clipe e impossibilida a ingestão de gel ou utilziar caramanho-las. Falando em special needs, vários atletas relatam anualmente que o special needs de Kona não é confiável, portanto não deixa nada que seja fundamental para sua prova nele, somente extras que o ajudarão em caso de uma emergência.

Na volta o percurso é o mesmo da ida, porém nos quilômetros finais é esperado um vento contra fortissimo, e você quer estar preparado para ele, tanto mentalmente quando ter feito treinos que simulem esta condição.

Treinos de ciclismo específico para o Ironman do Havaí, ou outras provas com perfil similar:

 

 

 

 

Treino 1) Longo em percurso ondulado com escalada

**Incluir na metade do treino 2 escaladas de 15-20min:

  • 1a em cadência de prova
  • 2a em marcha pesada

** Hora final moderado a forte em marcha pesada (cadencia sub 50rpm)

 

Treino 2) Longo em percurso plano (caso não tenha acesso a subidas)

**Incluir na metade do treino série para similar undulações da prova e estímulo cardíaco:

  • Ex: 1 hora sendo (5min moderado/5min forte/5min fácil)

** Incluir série de contra-relógio em marcha pesada, na hora final

  • ex: 3x(10-15min c/ 5min descanso)

 

++++++

 

Corrida

Os primeiros 10 quilômetros são na avenida Alii-Drive, dentro da cidade de Kona e com imenso número de torcedores o tempo inteiro. É exatamente nisso que mora o perigo, pois a combinação da adrenalina da prova com os torcedores pode lhe fazer correr mais rápido do que você deveria.

A saída da cidade acontece mais uma vez na Subida da Avenida Palani, onde mais uma vez os torcedores ficam incentivando atletas, a subida tem uma inclinação e distância moderada, então não se empolgue demais caso contrário irá demorar para se recuperar.

Uma vez na avenida Queen K, o percurso é novamente ondulado, o que exige concentração e experiência para não apertar demais mas ao mesmo tempo, manter um ritmo sólido todo o tempo. É esse perfil que mais visamos quando fazemos treinos específicos para Kona na corrida, e os dois treinos ao final do artigo são exemplos de como trabalhar esses detalhes.

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Outro ponto alto da prova é a entrada do famoso “Energy Lab” que carrega uma reputação por ser “o inferno na Terra”, o que sinceramente em minha opinião pessoal é um marketing exagerado dos organizadores, pois a primeira metade é uma leve descida, até mesmo com um vento no rosto, e no retorno do energy lab você tem o special needs da corrida, que sempre é uma ajuda e alívio durante a prova.

Uma observação em relação aos aid stations é o fácil acesso a gel, a frequencia dos aid stations também é uma boa ajuda pois eles estão distribuídos a cada 1.5-2km, portanto alguns atletas optam por sairem para corer com o mínimo de suplementos possíveis, apesar que pessoalmente sempre sugiro competir com suplementos os quais esteja acostumado a treinar.

Saindo do energy Lab de volta a Queen Q, novamente por ondulações, e finalmente quando você chega na descida da Palani, e acha que esta perto do final, pois pode até mesmo ouvir o local da chegada, o percurso e desviado para a esquerda, na avenida Kuakini, onde você ainda corre por algumas centenas de metros que não acabam mais! Finamente entra-se na Alii Drive, onde são outros 400m até a chegada.

Curta o momento! You a Hawaii Ironman finisher!

Treinos específicos para a corrida do ironman Havaí

Treino 1) Corrida Longa

Incluir:

1 hora facil a moderado com subidas fortes e concentrando na sequencia da subida (para não deixar os passos desacelerarem)

1h moderado acelerando nas descidas (passos rápidos sem carga aeróbica extra)

A idéia do treino é:

1a Hora: O objetivo é aprender a descansar e relaxar correndo mesmo em ritmo de prova. Aperte nas subidas e concentre nos planos que vem em seguido. Descidas fácil, segurando.

2a Hora: Educativo com foco em técnica de passadas em pernas fadigadas (specific). Ritmo consistente em subidas e planos, mas acelere nas descidas, não exigirá maior carga aeróbica e sim cordenação, força, recrutando novas fibras para serem trabalhadas.

Treino 2) Série de súbidas na esteira

Série especifica Kona, aprenda a relaxar apos Subidas (Palani, Energy Lab, Kueen K, etc), esteira é mais interessante, mas se for dar muito trabalho, alterne com a rua.

Série principal (mantenha a velocidade fixa:)

 

[3min a elevação 4%

5min a 0% (plano)

2min a 6%

5min 0% (plano)

1min a 8%

5min 0% (plano)]

x3

Opção na rua:ache uma subida de ~2min que é seguida de um plano de ~2min, suba forte, mantenha um ritmo solido no plano, faça o retorno ainda forte, desca soltando e repita por 1h, ex:

[2min forte subindo

4min moderado plano

2min soltando descida]

x8

 

Aloha e bons treinos,

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Técnica de Natação: Estique seu braço na recuperação e nade mais rápido

Introdução

Se você já competiu em um triathlon, sabe que a natação é muito diferente do que você encontra em uma piscina. Marolas que lhe freiam e aumentam a resistência de seu nado, outros atletas que dividem seu espaço, navegação e respiração frontal são alguns exemplos que aumentam o desafio de se nadar com uma técnica suave. Por esses motivos, uma natação rápida na piscina, não necessariamente resulta em uma natação rápida em um triathlon, pois além de um condicionamento específico na água, nadar em águas abertas requer experiência e técnica específica.

Esse artigo explica os benefícios de uma técnica bastante controversa utilizada na natação, principalmente em provas em aguas abertas e de triathlon, a recuperação com os braços esticados, também conhecida como “cata vento” já que a combinação do braço reto com uma maior frequencia de braçadas pode lembrar um cata-vento. A técnica oposta é o nado livre tradicional, quando na recuperação da braçada o cotovelo é dobrado e fica mais alto do que a mão, que corre rente a superfície da água.

 

Benefícios

Entender os benefícios é uma parte fundamental na mudança de sua técnica, pois para quem vê de fora, esse tipo de nado parece ser mais cansativo e menos suave do que o nado livre tradicional com dos cotovelos dobrados. Os pontos abaixo são alguns dos benefícios mais relevantes da recuperação com braço esticado para triatletas.

Ajuda seu lado mais fraco

Respire para seu lado mais forte. Geralmente se você é destro, seu lado direito será mais forte portanto respire para a direita todo ciclo de braçadas, e então quando você adiciona a recuperação com braço esticado, você tem essa recuperação forte e agressiva, ao mesmo tempo que seu lado mais fraco, o esquerdo faz a puxada, sendo assim sua recuperação auxilia seu lado esquerdo na hora da puxada. Entenda que seu nado não será nem parecerá simétrico, e isso é algo esperado.

Menos pernada significa um ciclismo e corrida mais rápido

Ao eliminar seu deslize e aumentar sua frequencia de braçadas, você não irá mais precisar de uma pernada forte para manter sua inércia, isso lhe economizará energia tanto das pernas como uma menor frequencia cardíaca, resultando assim em mais energia para o final da prova. A não ser que você venha da natação com muitos anos de experiência, pernada não é uma forma real de propulsão, uma maneira para testar esse argumento é realizando um teste contra o relógio de 200m com uma prancha, você vai entender o quão desgastante a pernada pode ser e seu tempo final será muito lento. A pernada deve ser suave e em 2 tempos (por ciclo de braçada), apenas para lhe ajudar com o ritmo de braçadas e coordenação

Adaptação mais fácil no wetsuit

Nadar com o wetsuit se torna muito mais fácil quando a recuperação tem o braço esticado. De uma maneira geral, a roupa de borracha cria uma resistencia na região do cotovelo o que faz com que o atleta seja forçado a nadar com uma angulação do cotovelo mais aberta de qualquer maneira, e se o único dia em que você irá nadar daquela maneira é no dia da prova, você não estará acostumado e seu nado ficará desequilibrado.

Facilita Navegação e nadar em linha reta

Boa parte dos triatletas cruzam a linha do ombros na entrada das mãos na água, o que é agravado em caso a respiração seja bilateral, isso resulta em um nado “zig-zague”. Ao fazer a recuperação com o braço esticado você elimina a angulação do cotovelo o que torna quase impossível a cruzada da linha do ombro, pelo contrário, sua mão entrará na água mais afastada do centro (linha da cabeça) o que lhe proporcionará mais equilíbrio e estabilidade. Como uma analogia, visualize um circo onde alguém irá andar na corda bamba, esses artistas abrem os braços para aumento de equilíbrio, agora visualize a mesma corda bamba com alguém andando sobre ela de braços cruzados, não é possível.

 

Pontos chaves da recuperação com o braço esticado

Acabe com o deslize:

O deslize em águas abertas não é ideal desde que para que ele seja funcional é preciso de uma forte pernada para sustentar sua velocidade durante o “ponto morto” de sua braçada, além disso vimos também que triatletas em sua maioria não tem uma forte pernada devido a uma falta de experiência com essa parte técnica, além de tornozelos poucos flexíveis que é um resultado dos treinos de corrida, e por fim, uma pernada forte usa energia específica da musculatura da perna além do aumento da frequencia cardíaca. Essa combinação torna a alta frequencia de braçada um estilo obrigatório enquanto nada, os outros benefícios são resultado de uma técnica mais eficiente em águas maroladas.

Lado da respiração: Trave e Gire

Quando sua mão estiver saindo da água ao final da remada, trave seu cotovelo a medida que seu braço sai da água. Quando sua mão entrar na água a sua frente, gire seus ombros para aproveitar ao máximo a puxada de cada braçada

Lado oposto da respiração: Mais relaxado e aberto

Respirar todo ciclo de braçada para seu lado mais forte irá gerar um nado assimétrico, por essa razão, seu quadril irá girar somente para o lado da respiração. Visualize que seu umbigo irá apontar em direção a parede no lado da respiração, porém no lado em que você não respira, você não deve girar tanto, sendo assim seu ombigo irá apontar somente para o fundo da piscina com uma pequena angulação para o lado oposto da respiração.

Seja ligeiro

Auto-conhecimento é fundamental ao experimentar essa mudança em sua técnica de nado. Concentre-se em uma forte puxada e seja ligeiro com seus braços. Você quer ter certeza que está mantendo seus braços o mais firme possível para resultar em uma forte remada e rápida recuperação.
Argumentando contra o senso comum e sendo controverso

Se você treina em uma piscina pública, um clube ou com amigos, um resultado na mudança de seu estilo de nado é praticamente certo, pessoas irão comentar sobre ela, afinal não é um nado suave e vai contra quase tudo que é senso comum quando se fala em técnica de natação, a respiração é apenas para um lado, o nado é assimétrico, espirros de água são parte do nado. Precisamos aceitar e entender que é um nado feio!

O problema é que a partir do ponto que várias pessoas conversam com você sobre o assunto e lhe falam que o que você está fazendo é errado e que você deve voltar ao nado livre tradicional, isso irá afetar sua confiança na mudança e os resultados não serão os mesmos de alguém que está 200% confiante no processo. Se os benefícios explicados acima não são suficientes para lhe convencer (e a seus amigos) que você irá nadar mais rápido como triatleta e em águas abertas, você pode também observar alguns resultados de nadadores de piscina que utilizam a mesma técnica de recuperação com o braço esticado. Os exemplos abaixos cobrem todas as distâncias, sexo e perfis de eventos de natação e triathlon, é possível ser um campeão mundial ou olímpico utilizando essa técnica.

Triathlon Feminino: Joanna Zeiger (4th Lugar Olimpíadas 2000, 5th Lugar Ironman Hawaii 4 semanas depois & Campeã Mundial de Ironman 70.3 em 2008)

Triathlon Masculino: Harry Whitshire (um dos melhores nadadores do circuito da ITU) é o garoto propaganda para a recuperação com braços esticado.

Natação em Piscina – Velocista: Eamon Sullivan (Campeão Mundial & Olímpico e antigo recordista dos 200m livre em 47.05 no ano de 2008)

Natação em Piscina – Meia Distância: Michael Klim (Campeão Mundial e Olímpico 200m nado livre)

Natação em Piscina – Fundista: Janet Evans (Campeã Mundial e Olímpica, seu recorde nos 800m livre 8’16”22 durou 19 anos!)

Agora você tem argumentos caso um professor de natação local ou amigo tenta lhe convencer que a recuperação com braços esticados não resulta em um nado rápido. Como argumentar com os resultados acima?

 

Como fazer a transição para essa nova técnica?

Você está decidido a tentar incorporar essa técnica em seu nado, mas qual a melhor maneira de mudar?

Mantenha seus treinos, séries e tiros, curtos.

Ao fazer tiros curtos (de 25m a 200m) com um intervalo rápido entre cada um (5-20seg), você mantém uma melhor técnica e velocidade ao longo do treino, porém o descanso entre cada um não é longo suficiente para deixar sua frequencia cardíaca cair de maneira significante. O resultado é que fisiologicamente você tem os mesmos benefícios aeróbicos e de endurance muscular de um treino contínuo, porém você o fez mais rápido e com uma melhor técnica, ensinando seu corpo aos poucos o que um dia será seu padrão.

Use e abuse das ferramentas de treinos:

Elásticos ao redor dos tornozelos: Prender seus tornozelos um ao outro com uma tira elastica (geralmente uma camara de ar de bicicleta) é uma excelente maneira de acabar com o ponto morto de sua braçada (também conhecido como deslize) e força-lo a acelerar a frequencia de suas braçadas caso contrário você literalmente irá afundar! Ajuda também a lhe deixar mais consciente de toda sua braçada, pois você ira precisar ser eficiente em todo momento de propulsão. Seu ritmo de pernada será em dois tempos, pois sua pernada será limitada.

Palmar: Recomendamos o Palmar da marca Tyr e modelo Catalyst, ou nacional o palmar Power da Fiori. Em relação ao tamanho, tenha preferência para os menores, PP para iniciantes (ex: mais lentos do que 25min em 1.500m) e/ou com um biotipo pequeno, e tamanho P para atletas mais altos ou mais velozes (abaixo de 25min em 1.500m)

Pulbóia: O principal objetivo da pulbóia em treinos de natação para triatletas, é aliviar o sofrimento que a natação oferece somente com o ato de se manter na superfície da água, sem essa parte, você pode focar no que realmente interessa, aprender a nova técnica de realizar a recuperação fora d’água com os braços esticados além de se preocupar com a entrada e puxada. Além disso a pulbóia simula o uso do wetsuit, ajudando na flutuação, ou até mesmo simulando a flutuação extra que você tem quando nada no mar se comparado a piscina.

Compromisso: Caso você tenha problema em adaptar-se a esse novo estilo, comprometa-se em tentar por ao menos três meses e duas provas em águas abertas antes de desistir e voltar a técnica tradicional. Assim como qualquer mudança ou resultado de treinos, não tenha medo de dar um passo para trás, se isso significa dar dois passos a frente em um futuro próximo.

 

Assista o video completo no portal Mundotri, clique aqui:

 

Por Vinícius Santana, ironguides.com.br créditos do video Wagner Araujo mundotri.com.br

 

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