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Vídeo – Natação no triathlon: Repetições VS Nado Contínuo + educativo para rotação de quadril

Neste vídeo vamos demonstrar alguns benefícios de se estruturar seus treinos de natação em repetições curtas se comparado com um nado contínuo, além de demonstrarmos um educativo para trabalhar sua rotação de quadril. Bons treinos.

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Ironman Brasil: defina sua estratégia de prova e atinja sua melhor performance

De uma maneira bem simples, uma prova de Triathlon sem vácuo, de média ou longa distância, é um contrarrelógio do ponto A ao ponto B.

Um atleta iniciante deve ter em mente somente manter um ritmo constante até o final, sem se preocupar demais com estratégias ou parciais em cada modalidade.

Já um atleta mais experiente que busca performance, é fundamental que decida, treine e execute no dia da prova, uma estratégia que o leve até o final da maneira mais rápida possível de acordo com seus pontos fortes e fracos.

No artigo abaixo, eu explico algumas das situações mais comuns em provas de longas distâncias, para atletas amadores de nível intermediário ou avançado.

Natação

De uma maneira geral, a estratégia na natação é relativamente limitada, a não ser que você tenha um excelente histórico no esporte e consiga nadar entre cinquenta e cinquenca cinco minutos. Qualquer tempo acima disso, onde se encontra a maioria dos atletas e leitores da revista, suas escolhas são limitadas e seu resultado será sempre dentro de uma margem de tempo.

Para efeito de simples comparação, vamos analisar o restante das modalidades presumindo que o nadador complete os 1.9km de natação de um Meio IM em cerca de trinta minutos, e os 3.8km de natação de um Ironman em cerca de uma hora.

Apesar de não ser uma natação de elite, com esses tempos, qualquer atleta amador ainda tem chances de uma boa colocação em suas respectivas categorias.

Ciclista Intermediario – Corredor forte: Leonardo Moreira, 1º lugar M40-44 em 9h05min (recorde do percurso na categoria)

 

Ciclismo x Corrida

Uma vez na bike, é onde as diferenças realmente acontecem. Na prova de Ironman, por exemplo, ao contrário da natação onde a diferença entre um bom e um intermediário nadador é de apenas cinco minutos; no ciclismo e corrida, essa diferença sobe para quase uma hora, e é então que decidir onde utilizar suas energias da melhor maneira irá lhe trazer bons resultados.

Para isso, geralmente, trabalhamos com dois tipos diferentes de atletas:

1) Ciclista Intermediário + Corredor Forte

Nosso primeiro caso é o triatleta com muita facilidade para corrida, que até mesmo vem daquele esporte. Tem um biotipo mais leve e apesar de estar extremamente em forma, não consegue passar isso para o ciclismo, sendo assim é o famoso “caçador” no dia da prova e após um ciclismo relativamente fraco, seu objetivo é buscar o maior número de pessoas possível na hora da corrida.

Seu maior desafio vai ser achar o ponto em que você consegue desenvolver um bom ritmo no pedal, porém sem que afete sua performance na corrida, que é o seu ponto forte. Isso deve ser também explorado em provas menores e de pouca importância. Por exemplo, o quão pior é sua corrida se você fizer um contrarrelógio máximo na bike? E caso pedale muito leve, o quão melhor consegue correr?

Ache seu equilíbrio, porém de uma maneira geral você quer explorar seu ponto forte no dia da prova e correr bem, precisa estar descansado e bem alimentado para isso.

Na parte psicológica, você tem uma pequena vantagem, pois ao passar tanta gente enquanto corre, sua tolerância a dor fica maior. E tenha certeza que se você está sofrendo na corrida, e ainda assim é um “corredor” todos os atletas em sua volta estão sofrendo mais do que você! Não desista de buscar ninguém pois os “ciclistas” podem ceder a pressão ao lhe ver se aproximando no final da prova.

Em relação aos treinos, seu desafio é achar um equilíbrio entre gerar mais força no ciclismo, porém economizar os treinos de batimentos mais altos para a corrida. Use as seguintes diretrizes:

a) Treinos de corrida com mais intensidade e menos volume.

b) Prioridade no ciclismo é desenvolver força, e treino com maior volume para evitar carregar fadiga no dia da prova para a corrida.

c) Procure pedalar sempre com ciclistas mais fortes e crie o hábito de aos poucos evitar de treinar no vácuo desses atletas

2) Ciclista Forte + Corredor Intermediario 

Pense naquele triatleta que tem um biotipo mais pesado e forte, dificuldade de perder peso e tem facilidade para um ciclismo forte, porém sofre quando a modalidade é corrida. Essa estratégia é para você!

A primeira coisa que esse atleta precisa entender é que mesmo se pedalar com pouquíssima intensidade, ainda assim não vai conseguir correr com os melhores corredores em sua categoria.

Além disso, é preciso saber duas coisas: qual é seu limite quando se trata de intensidade no ciclismo? Até que ponto você pode forçar e ainda assim conseguir manter uma corrida consistente após a bike? Use provas menores e com menor prioridade obter essas respostas.

Na parte psicológica, apesar de no dia da prova ser a “caça” essa estratégia pode lhe ajudar a superar a dor de correr caso esteja fazendo uma boa prova e esteja à frente de muita gente, só tenha certeza de se manter positivo durante todo o tempo e entender que uma corrida consistente, e não rápida, é seu objetivo. Quando se trata da “guerra mental” você quer fazer com que os “corredores” desistam de te pegar, pois estará muito à frente e ainda assim correndo relativamente bem.

Os treinos também precisam ser diferentes, esse tipo de atleta não deve fazer tanta intensidade em treinos de corrida por alguns motivos:

a) Por geralmente serem mais pesados, tiros de corrida requerem um longo período de recuperação.

b) Especificidade, se você planeja somente um “trote rápido” após sua bike forte no Triathlon, não é necessário treinar corrida em alta intensidade, se concentre no volume.

c) Aproveite as pernas descansadas da pouca carga de intensidade da corrida para forçar ainda mais nos treinos de ciclismo. Explore seus pontos fortes!

d) Aprenda a correr de forma eficiente, com uma cadência alta.

e) Use cadência baixa no ciclismo.

Ciclista Forte + Corredor Intermediario: Gustavo Moniz, 5º lugar M40-44 em 9h25 foi o segundo na T2

Ciclista Forte + Corredor Intermediario: Gustavo Moniz, 5º lugar M40-44 em 9h25 foi o segundo na T2

Colocando tudo em prática! Exemplos e situações reais

Atletas profissionais

O corredor mais famoso do Triathlon de longa distância é Craig Alexander, cuja estratégia é se manter perto dos líderes no ciclismo pois sabe que sua corrida é forte suficiente para buscar todo mundo (ou quase todos!), essa estratégia funcionou em três campeonatos mundiais de Ironman em Kona, no Havaí.

Já um dos melhores ciclistas do Triathlon de Longa Distância é o alemão Sebastian Kienle, que com frequência lidera as provas em que participa, inclusive o Ironman do Havaí. Essa estratégia costuma funcionar para ele, que foi pódio (3º lugar) em Kona este ano, e já venceu o Mundial de Ironman 70.3 duas vezes.

Atletas amadores

Trabalhamos com dois atletas excepcionais no Brasil, e vamos usar o Ironman Brasil de 2011 como exemplo:

> Corredor: Leonardo Moreira, 1º lugar M40-44 em 9h05min (recorde do percurso na categoria)

> Ciclista: Gustavo Moniz, 5º lugar M40-44 em 9h25

No Ironman de 2011, ambos atletas tiverem um excelente dia e conseguiram executar a estratégia planejada. A prova do Leonardo foi concluída com uma maratona em 3h05min, e ele não tomou a liderança até a metade da corrida. Já Gustavo, fez um dos melhores tempos do ciclismo entre os amadores e esteve entre os 3 primeiros colocados por quase todo o dia, e isso lhe motivou a lidar com a dor da corrida terminando assim na quinta posição.

Os exemplos acima mostram que o Triathlon não é uma questão apenas de andar no mesmo ritmo o tempo todo. Portanto, para sua próxima competição, entenda seus pontos fortes, fracos, desenvolva uma estratégia de treinos e provas que irá lhe levar à linha de chegada da melhor maneira possível!

Bons treinos.

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Vinicius Santana, Coach ironguides

Vinnie Santana

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8 semanas para o Ironman. Treinos e dicas.

As ultimas 8 semanas para um Ironman, é quando realmente os treinos ficam 200% específico. Quanto mais próxima a realidade da prova forem seus treinos, mais familiar com as condições da competição você vai estar, evitando assim surpresas desagradáveis que podem ser evitadas seguindo alguns detalhes.

 

A famosa dica de nunca experimentar algo novo no dia da prova, é ainda mais importante na prova de Ironman, pois se por acaso o equipamento ou material novo dá problemas, você vai precisar lidar com ele por um bom tempo. Portanto, teste 200% do que pretende usar no dia da competição, os principais são:

 

Tênis: Alguns atletas possuem um tênis específico para a prova, é imprescindível que esse tênis seja bastante usado antes da prova. O motivo é que cada modelo tem um tipo de suporte e certa estabilidade, portanto se no dia da prova você troca de tênis, pode ser que irá sobrecarregar pequenos músculos e tendões perto da canela, que é um local que naturalmente já sofre bastante nos quilômetros finais da prova. Nesse caso faça seus últimos longos de corrida com o mesmo tênis que pretende usar no dia da competição.

 

Roupa de Neoprene: Apesar de nadarmos mais rápidos com o uso do wetsuit devido a flutuabilidade, a musculatura dos ombros é um pouco mais exigida que a natação em piscina normal, e como o uso é liberado no Ironman de Florianópolis, uma dica é usar a roupa por pelo menos 1 vez na semana neste último bloco de treinamento e se possível, em águas abertas.

 

Bermuda de ciclismo: Algo geralmente esquecido pelos atletas, porém como a maioria dos treinos são feitas em bermudas específicas para ciclistas, com um forro grosso, e no dia do Ironman os atletas usam o trishort com um forro fino, aquela pequena diferença de meio centímetro vai lhe incomodar no dia da prova, além de mudar ligeiramente a angulação em que você pedala na bicicleta, pois você vai precisar se colocar mais a frente ou mais atrás para compensar a altura. E nenhum atleta quer competir em uma posição e angulação diferente do que treinou o ano inteiro!

 

Agora que você já preparou os equipamentos para serem testados, vamos discutir um pouco sobre os treinos! Faltando 2 meses para o Ironman, você deve dividir seu treino em 3 diferentes fases:

 

Fase 1: 8 a 3 semanas faltantes

 

É a parte mais dura (e longa!) de seu treinamento para o Ironman. Se você cumpriu a risca as fases anteriores a esta que chamamos de “treinando para treinar”, o foco agora é a especificidade e o volume. É nesta fase que você vai treinar mais horas em seus treinos longos e na contagem total de sua semana. Outro fator importante para esta (e para as próximas) semanas é procurar simular o relevo, condições e clima do dia da prova.

 

Para melhor visualização e comparação com as outras semanas, abaixo, um treino típico em cada modalidade, e como ele acompanha a mudança de fases.

 

Natação Ciclismo Corrida
40x200m com intervalo de 10 segundosEsforço moderado, chegando para tempo X  2h progressivo sendo 30min aquecimento/ 30min moderado / 30min forte / 30min solto 10×1.5km intervalo 1 minutoEsforço moderado – ritmo de X/km 

 

 

 

Fase 2: 2 semanas faltantes

 

 

A regra geral é reduzir em 1/3 (um terço) o volume dos treinos, além da redução da intensidade. Isso será suficiente para lhe manter em forma, pois o volume em cada modalidade ainda será razoavelmente alto, porém a combinação de redução na intensidade com redução do volume será suficiente para que aos poucos, aquela fadiga acumulada de meses de treinos irá sumir.

 

Natação Ciclismo Corrida
30×200 intervalo 10 segundosEsforço de fácil a moderado, chegando para tempo X + 5 segundos  1h20 progressivo sendo 20min aquecimento/ 20min moderado / 20min forte / 20min solto 7×1.5km intervalo 1 minutoEsforço fácil a moderado – ritmo de X/km + 10segundos 

 

 

 

Fase 3: Semana da prova

 

Agora sim, é hora de relaxar e descansar. Considerando a prova no domingo, procure ficar ainda em sua rotina de treinos até na quarta feira, treinando as mesmas disciplinas nos mesmo horários, para evitar um pacto muito grande em seus hábitos alimentares e de sono.

 

Considerando o mesmo exemplo dado anteriormente, procure reduzir em 50% o volume da série principal de seus treinos, e reduza ainda mais o esforço e intensidade do mesmo.

 

Natação Ciclismo Corrida
20×200 intervalo 10 segundosEsforço fácil, Chegando para tempo X + 10 segundos  1h20 progressivo sendo 20min aquecimento/ 20min moderado / 20min solto 5×1.5km intervalo 1 minutoEsforço fácil– ritmo de X/km + 20segundos 

 

 

Agora é uma questão de chegar em Florianópolis relaxado para executar no dia da prova, tudo o que foi treinado! Boa prova!

 

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Evite erros na reta Final de sua principal prova

Existem diversas práticas realizadas nas semanas antes da prova, que podem acabar com o sonho de sua prova perfeita. Conheça os 6 erros mais comuns:

Erro 1) Descansar demais e muito cedo:

O polimento, assim como a periodização do ironman é algo muito único. Grande parte dos atletas adotam a periodização tradicional, e começam a descansar cedo demais antes da prova. Mas de uma forma geral, para uma prova de triathlon, principalmente de longa distancia você não precisa estar no auge de sua velocidade ou forma, mas sim manter uma excelente endurance, e forma física. Por esse motivo, se você começar a descansar 1 mês antes da prova, vai sim chegar na linha de largada se sentindo descansado, mas com certeza vai pagar por isso na parte final da prova pela falta de endurance

Dependendo da individualidade e histórico de treinos de cada atleta o polimento do ironman deve começar entre 1 e 2 semanas antes da prova, cuidado também para manter um certo volume, pois ao contrário das provas curtas, você não quer fazer treinos intensos na semana da prova, mas quer deixar seu corpo familiar com o sistema de energia utilizado no ritmo de prova. Para provas curtas, comece seu polimento com 1 semana da data da prova, o foco nessa semana são treinos mais curtos e intensos, e então segura na intensidade nos últimos 2 dias.

Erro 2) Corpo desligado na semana da prova  

Se mantenha ativo e relaxado! Quando você chegar na semana da prova, seu objetivo é descansar mas sem deixar seu sistema aeróbico e muscular desligar. Faça treinos curtos e frequentes, 20 a 40 minutos com algumas acelerações em ritmo de prova para ativarem sua muculatura e manter sua técnica e específica, mas nada muito longo ou muito forte que lhe vai tirar muita energia.

 

Evite fazer um descanso total no dia antes da prova. A melhor opção é fazer o day off 2 dias antes da prova, e no dia anterior faça algo level apenas para acordar seu corpo, seja um giro de 20min, ou 2-3 treinos curtos de 10-15min, um em cada disciplina.

Erro 3) Fadiga mental resultado da empolgação com a expo:

Controle a empolgação pré-prova. O “circo” da EXPO da prova é parte da experiência, é a “disneylandia” dos triatletas. Mas isso não significa que você precisa respirar triathlon o dia inteiro na semana da prova.

 

Outra maneira de manter sua empolgação sobre controle é quando você tem algum familiar ou amigo lhe acompanhando. Por mais que essa pessoa entenda e apoie seus objetivos, tenha certeza que conversar de qualquer coisa que não seja triathlon vai ser um alívio quando saírem para jantar. Isso também irá lhe economizar forças mentais para os últimos quilometros da corrida, quando só o fato de correr, mesmo que devagar já exige uma enorme concentração, e só estando focado e mentalmente descansado, conseguirá fazer seu melhor

 

Erro 4) Fadiga física na semana da prova:

Por quantas vezes, você se deitou na noite anterior a uma prova e pensou: “Minhas pernas estão cansadas, fiquei andando demais hoje!” – Mais uma vez, passear pela expo e conversar com os amigos é parte da prova, mas tenha bom senso e evite exageiros, principalmente se você estiver em busca de um recorde pessoal ou objetivos de classificação em sua categoria.

 

Caso seja sua primeira prova, tire um dia, de preferencia na sexta, para andar pela feirinha, fazer suas compras, e se divertir com os amigos. Mas use o sábado para descanso e concentração.

Erro 5) Mudanças Radicais em sua dieta ou sono:

Se você tem o hábito de se deitar, digamos a meia noite, é muito pouco provável que consiga dormir as nove da noite na véspera da prova. Você vai ficar decepcionado, nervoso, e rolando na cama por horas. Para a mioria dos atletas, se você conseguir administrar um bom polimento, com boas noites de sono na semana da prova, a noite anterior não tem tanto impacto em sua performance como parece.

 

A mesma dica vale para sua nutrição. Mantenha ela simples e rotineira. Trate a prova como um final de semana de treinos importantes. Se alimente com o mesmo café da manhã que ingere antes de seus treinos longos de ciclismo, o mesmo vale para o jantar na noite anterior. Mudanças bruscas no cardápio não terão um grande impacto em sua performance, mas elas podem lhe causar problemas. A famosa prática da super compensação, é algo que geralmente acontece de forma natural na semana da prova, pois com os volumes de treino reduzido, você acaba comendo mais do que precisa, por isso evite os exageiros com alimentação na véspera da prova.

Outra prática também conhecida é evitar tomar café ou outros estimulantes algumas semanas antes da prova, para diminuir a tolerância a cafeína, e ter um melhor resultado no dia da prova, quando torna-se a ingerir o café. Essa é uma péssima idéia pois, caso você esteja acostumado a treinar com cafeína, seu desempenho vai cair, assim como sua confiança, nível de fadiga sobe, e isso tudo resulta em um atleta questionando seu treinamento e atual forma física. Ironman também é confiança! O outro ponto negativo é estar acelerado demais na manhã da prova, com o efeito dessa prática, o ironman é uma prova longa, e você quer aumentar seu esforço a medida que a prova passa e não sair forte adrenalizado, para pagar o preço no final da prova.

Erro 6) Problemas com Logística:

O pior dos pesadelos para um triatleta é ter sua bike extraviada a caminho da prova. Esse é um problema quase que impossível de controlar, portanto gaste suas energias onde sua ação e organização, podem lhe salvar de dores de cabeça com relação a logística da prova.

 

Uma grande dica é organizar suas sacolas de transição, já quando for arrumar suas malas rumo ao evento. Isso lhe economizara tempo e energia na vespera do ironman. Por exemplo, separe em uma sacola todos os gels e boné que pretende usar na corrida e coloque uma etiqueta, faça o mesmo para seu material de ciclismo e natação.

 

Dessa maneira você evita o estresse de procurar gels na EXPO, na véspera da prova, da marca e sabor que está acostumado a usar, afinal você treino tanto e quer evitar de experimentar coisas novas, principalmente estratégia de nutrição, no dia da prova.

 

De uma forma resuminda, lhe mantenha em forma, fique calmo, controle a empolgação, e se organize. Combine isso com um corpo bem treinado, uma estratégia de prova bem elaborada, e sua prova será um sucesso!

Bons treinos.

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Treinando para um Ironman? Então esse simulado é crucial para a sua preparação.

Se você está treinando para um Ironman, é muito provável que você esteja seguindo uma planilha de treinamento que tenha um treino longo de natação, um treino longo de ciclismo e ainda um treino longo de corrida em dias separados. A ideia por trás de separar o trabalho é que você pode treinar mais descansado, utilizando melhor técnica, mais rápido e se recuperar mais rapidamente de cada sessão de forma que no dia seguinte ao seu longo de pedal ou corrida, você já pode treinar natação em alta intensidade e seguir melhorando seu desempenho sem a necessidade de uma longa recuperação durante a semana.

No entanto, atletas iniciantes com pouca ou nenhuma experiência na distância Ironman podem se beneficiar de simulados durante suas preparações.

Os benefícios principais benefícios de simular a sua prova são:

Confiança: a distância sugerida é aquela em que seu corpo consegue lidar sem precisar de um longo período de recuperação. Um simulado mais longo que isso pode acabar fazendo a distância do Ironman no treino. Você não consegue realmente simular o final de uma maratona do Ironman no treino, logo, é melhor que parar antes disso, se recuperando mais rápido e voltando para os treinos de forma consistente.

Treino especifico de Endurance: enquanto você adquire endurance ao treinar cada disciplina separadamente (o que também traz benefícios), um longo dia de treino é o máximo que se pode ter de especificidade para sua resistência. Uma vez que você se recupera de um simulado, você encontrará sua capacidade física em outro nível.

Ritmo estratégico: você poderá simular, pelo menos em um ambiente mais calmo (sem a adrenalina de antes da prova), como você consegue se sair nessa situação diferente. Você terá instruções e metas para cada segmento do simulado. No dia da prova, controlar o ritmo, junto com a nutrição, são os dois maiores componentes que irão impactar sua corrida, uma vez que não há nada que se possa fazer a respeito da sua capacidade física naquele dia. Falhar na manutenção do ritmo correto é uma receita garantida para um desastre na prova.

Testar equipamentos: quantas vezes você já fez uma longa natação com roupa de borracha? Se você vive em um lugar mais quente, grandes são as chances de que você nunca tenha tido uma roupa de borracha antes de se inscrever em um Ironman no exterior e você precisa estar ligado para o incomodo gerado por alguma dessas roupas e estar pronto para isso (com muita vaselina) no dia da prova. Teste também todo o equipamento que planeja utilizar na prova: rodas, capacete, tênis, o que você carrega nos bolsos e usa apenas nas provas.

Nutrição: o objetivo aqui é testar a tolerância do seu estômago a qualquer alimento que você pode vir a usar na prova. Imagine que você não se de bem com determinados sabores de géis e você só descubra isso no dia da prova. Além disso, nesse dia você estará lidando com um estresse adicional, então sua estratégia de nutrição deve estar perfeitamente treinada e, se você já tem desconfortos com determinados alimentos, eles podem aumentar durante a prova.

Outras fraquezas: Colocar o corpo em estresse suficiente também pode te mostrar alguns pontos fracos que um dia de treino não mostrará. Pode ser algo relacionado com o conforto na bike, por exemplo, uma dor nas costas ou no pescoço durante que sem a natação prévia você não sentiu. Nesse sentido, o simulado permitirá a detecção e correção desses problemas como bike fit, força do core e flexibilidade, que podem te frear na competição.

Como adicionar um simulado à planilha?

Escolha um fim de semana 6 a 8 semanas antes da prova. Essa data te dará muito tempo para se recuperar antes de começar os treinos mais específicos, sempre incluindo as lições que você aprendeu no simulado e ajustando seu treinamento às fraquezas detectadas.

É melhor fazer esse simulado em um sábado, pois você poderá ter um dia inteiro de descanso no domingo, ou, se as condições climáticas do sábado não ajudarem, você pode empurrá-lo para o domingo.

Exigências:

Para completar esse simulado e se recuperar de forma relativamente rápida (em uma semana), você deve ter completado nas 6 semanas anteriores:

4 treinos longos de ciclismo de pelo menos 4 horas cada
4 treinos longos de corrida longas de pelo menos 2 horas cada
4 treinos de natação de pelo menos 1 hora cada

Se você não fez tais treinamentos, o simulado te fará mais mal do que bem e é melhor fazer mais um fim de semana normal de treinos longos e trabalhar sua consistência. Outro requisito é ter feito um Ironman 70.3 no último ano. Se não o fez, inscreva-se em uma prova (de 4 a 10 semanas antes do seu Iron). A adrenalina pré-prova, viajar, lidar com o “mundo real” não podem ser simulados no treinamento. Os simulados também são eficazes para atletas experientes que estão treinando para o primeiro Ironman, mas você precisa da experiência de um meio-Iron antes de ir para os 226 km.

Os preparativos:

Idealmente, faça seu simulado onde você tenha acesso a uma loja de conveniência (que será seu ponto de hidratação) ou leve um cooler com aquilo que você precisa e deixe no carro. É também necessário um circuito onde você pode dar algumas voltas para controlar o seu ritmo.

Como geralmente as piscinas são longe das estradas onde se pode pedalar, não há problemas de você dirigir até onde seja mais apropriado, mas tome cuidado com o tempo que isso pode levar.

NATAÇÃO: duração = 1 hora

Estabeleça uma distância que você consiga nadar em 1 hora antes de começar. Depois, divida a distância em 2 partes iguais e tente nadar a segunda mais rápido do que a primeira, com uma breve pausa entre as duas.

Se é permitido o uso de roupa de borracha, use hoje (a não ser que você nade em uma piscina a mais de 27ºC) – além disso, se você está usando a roupa de borracha e vive em um pais quente, divida sua natação em partes ainda menores e leve pelo menos 2 garrafas com você (uma com água e gelo para jogar na cabeça e se refrescar e a outra com uma bebida esportiva para se hidratar).

TRANSIÇÃO 1: duração = até 30 minutos

Aqui está a exceção de “use tudo o que planeja para a sua corrida no seu simulado”. Na T1, você deve comer um snack que contenha carboidratos e proteínas (gordura é opcional). Isso ajudará a reduzir a janela de recuperação. Em prol da logística, não há problemas de dirigir um pouco entre a piscina e o seu local de ciclismo e corrida.

CICLISMO: Duração = 5 horas

Semelhante à natação, você pode pré-estabelecer uma distância e dividi-la em 3 segmentos diferentes, por exemplo: pedalar 1h40, aumentar a velocidade e pedalar mais 3h20 e fazer a última 1h40 em um ritmo ainda mais veloz. Pare a cada 200min para encher suas garrafas.
Se possível, tente simular o tipo de percurso da sua prova: subidas, descidas técnicas, planos, ache o que vai te preparar física e mentalmente para o grande dia.

TRANSICAO 2: Duração = até 20 min

A segunda transição deve ser bem mais rápida que a primeira, já que não é necessário que se dirija entre os locais e você precisa correr com as mesmas roupas que usará na prova: macaquinho ou camisa e bermuda. Simplesmente coloque sua bike no carro e saia para correr.

Aqui você também vai precisar de um snack: algo de digestão simples e muita agua. Lembre-se que sua meta é terminar essa sessão com o tanque “meio cheio”, o que te proporcionara uma recuperação mais rápida. Diminua o ritmo se você precisar para processar todas as calorias e líquidos que está ingerindo hoje.

CORRIDA: Duração = 1 hora

Enquanto a natação e o ciclismo terão uma distância próxima daquela da prova, uma corrida de uma hora pode ser apenas um quarto ou um quinto do que você vai correr no dia da prova, mas porque isso? Devido ao impacto, a corrida necessita de um tempo de recuperação muito mais longo do que a natação e o ciclismo – é também por isso que você nunca deve correr uma maratona durante a preparação. O objetivo aqui é correr o suficiente para aprender a manter um ritmo, praticar sua nutrição, testar o equipamento, mas parar antes de ir longe demais.

De preferência escolha um trajeto que você não leve mais de 30 minutos para completar, permitindo que você controle seus tempos e tenha controle para fazer a segunda volta mais rápida do que a primeira, além de oferecer acesso ao seu cooler e sua alimentação no meio da corrida.

Faça uma pequena pausa para reabastecer aos 30 minutos e complete 30 restantes mais forte que o primeiro. No final, você deve se sentir forte e se sentir como se pudesse continuar. Se não se sentir assim, é um sinal de que você estava indo rápido demais para o seu nível atual.

RECUPERAÇÃO:

Coma um snack logo após o treino e vá para casa. Duas horas depois do termino da sessão, coma mais uma refeição. Pesquisadores demonstraram que ocorrem melhores taxas de reposição de nutrientes se forem feitas refeições 30min e 2 horas após o exercício, o que permitirá um retorno mais rápido aos treinos e ajudar seu sistema imune a responder a potenciais doenças na semana seguinte ao simulado.

Aqui vai uma sugestão de recuperação para seu simulado em um Sábado:

DOMINGO: 30-40 minutos de natação, com 20-30 min de séries de 50 metros com palmar e boia + 10 minutos de batimento de perna com a prancha (sempre em ritmo leve). Fazer isso hoje é uma recuperação ativa muito melhor do que tirar o dia todo OFF. Uma natação ou um giro no rolo farão seu sangue circular mais rápido, ajudarão os músculos a remover o lactato restante e ajudarão na cura de possíveis pequenos danos.

SEGUNDA: 30-40min de giro no rolo ou em uma bike de spinning

TERÇA: DESCANSO – com 2 dias de descanso ativo, um dia de OFF total irá potencializar sua recuperação

QUARTA: 40 min de corrida leve
DE QUINTA A DOMINGO: volte aos trenos normais com intensidade e volume reduzidos (de 25 a 33%).

Na semana seguinte, retorne aos treinamentos normais.

ÚLTIMAS 5-7 SEMANAS:

Uma vez que você retornou aos treinos, resista à tentação de fazer outro simulado. Lembre-se que fazer treinos curtos e longos te preparam melhor do que fazer simulados constantemente. Ajuste seu treino baseado na sua performance no simulado e siga isso até as duas últimas semanas, quando você deve começar o polimento.

Nesse último bloco você deve evitar qualquer tipo de competição, pois pode afetar sua consistência novamente. Continue a treinar sem fazer tanta força.

Desfrute de seus treinos!
Vinicius Santana – ironguides Coach

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Treino de força e performance em Ironman

O treinamento de força é um tema quente atualmente. Basta olhar os perfis do instagram dos melhores profissionais e você verá que eles estão regularmente indo à sala de pesos em busca de melhorar sua performance. No entanto, vejo muitos movimentos acrobáticos ao invés de treino de força de verdade, o que faz parecer que há uma crença de que movimentos mais complexos são mais eficientes para o ganho de força. A realidade é que além desses movimentos melhorarem realmente sua força, eles irão te expor a um alto risco de lesões.

Ao que parece, atletas acreditam que são necessários exercícios de membros inferiores unilaterais. Isso, pois os vejo constantemente fazendo agachamentos ou levantamentos terra unilaterais e depois se mostrando extremamente orgulhosos das dores musculares que têm de suportar nos dias seguintes. A razão para o uso desses exercícios vem do fato que quando corremos, entramos em contato com o chão apenas com uma perna de cada vez. Isso pode até ser verdade, mas esse contato ocorre por um período de tempo extremamente curto, de forma que não nos equilibramos em um pé só por muito tempo.

Vamos dar um passo atrás e ver o que é força e como ela vai aumentar a sua performance nas competições.

Força é a habilidade de produzir ação contra uma resistência externa, podendo gerar movimento. Quando se trata do treinamento de força, o objetivo é aumentar a capacidade do musculo de gerá-la.

Nossos músculos contraem e relaxam em resposta a estímulos motores de nossos cérebros. Assim, um determinado movimento é realizado a partir de uma sinalização para que determinados músculos trabalhem em conjunto, pois os músculos sozinhos sabem apenas contrair ou relaxar e não realizar um certo movimento.

O treinamento de força se trata da criação do maior estresse possível no músculo. Então, devemos realizar exercícios compostos, usados no power lifiting (como supino, agachamento, agachamento terra e barra fixa), que nos ajudam a chegar a esse objetivo. Tais exercícios nos permitem levantar cargas pesadas e aplicar o máximo de estresse no musculo. Em comparação, os exercícios unilaterais não nos permitem levantar as mesmas cargas e criar o mesmo estresse nos músculos, trazendo desenvolvimento máximo. Nesse sentido, eles trabalham a força submáxima, melhorando sua capacidade de ficar em uma perna só, mas não o tornam mais forte.

Então, por que no esporte de endurance, quando realizamos contrações musculares em níveis submáximos, nos beneficiaríamos de uma melhora de força?

Ao considerarmos os 180 quilômetros de um ironman, por exemplo, assumindo que agachamentos é um exercício que nos mostra a força das pernas. Se pudermos agachar com no máximo 60 kg, cada pedalada significaria um esforço de 1% da forca máxima. Porém, se após um período de treinamento a capacidade máxima for elevada a 120 kg no mesmo agachamento, cada pedalada passaria a significar apenas 0,05% da capacidade máxima de produção de força. O resultado final seria que gastaríamos menos energia para irmos à mesma velocidade ou iriamos a uma velocidade mais rápida com o mesmo esforço. O resultado, portanto, é ganho de desempenho.

O exemplo acima é um modo simples de como o treinamento de força pode impactar o desempenho no endurance, além de podermos ver que esses treinamentos não são complicados: não são necessários movimentos complicados e planilhas complexas para a construção de força. Tudo o que é necessário é treinar pesado com movimentos simples.

Com frequência muitos atletas dizem que não querem realizar treinamento de força pois ele trará efeitos negativos em seu desempenho. A realidade é que isso raramente acontece, pois apenas o levantamento de pesos pesados não é suficiente para a hipertrofia muscular, já que o principal componente para a hipertrofia muscular é comer, e comer muito. É necessário que se tenha um grande aporte calórico se você quer que seus músculos cresçam, o que é muito improvável que aconteça com um atleta de Ironman.

Ao analisarmos alguns dos melhores esportistas que usaram o treino com pesos, podemos observar que os ganhos foram no desempenho, mas não no peso. Ao passo que corredores tendem a ser os que mais têm medo de ganhar peso, o nome mais famoso que me vem à mente é Sebastian Coe, que usou os movimentos power lifting no treinamento de força para quebrar recordes mundiais e ganhar títulos olímpicos em corridas de média distância na década de 1980. Sebastian era muito forte, mas não poderia ser descrito como nada diferente de magro ao longo de sua carreira. Dizia-se à época que Sebastian estava à frente de seu tempo em termos de performance e é interessante notar que os melhores corredores passaram a adotar seu estilo de treino após perceberem sua evolução.

Posso imaginar que muitos de vocês estão lendo esse artigo e pensando a respeito da força do core, que com certeza precisa ser incluída. Novamente, vemos nas fotos diversas formas de movimentos de ginastica, exercícios abdominais e variações de pranchas que são voltadas para a melhora da força desses músculos, mas com os princípios do treinamento que destaquei acima e o porquê de os exercícios unilaterais não funcionarem, o mesmo se aplica aqui.

Nosso core ou músculos do tronco são desenhados para trabalhar de forma isométrica: eles se contraem não para criarem movimento, mas para evitar que a espinha se movimente. Um core forte permite que o corpo se mova da maneira correta, otimizando o desempenho.

Se realizarmos um agachamento pesado com a técnica adequada, nossos músculos do core estarão trabalhando muito pesado, tendo que resistir à força dos pesos que levantamos durante o movimento para manter nossa coluna em posição neutra. Prancha com o peso corporal, porém, pode ser muito dolorosa e nunca exercerá a mesma força no core, nem levará ao mesmo nível de adaptação à força que um agachamento proporcionará.

Ao buscarmos performance, precisamos ver o treinamento que irá melhorar nossa performance, mas não gastar o nosso tempo. Como atletas de endurance, nós não temos tempo a perder e queremos os melhores resultados que cada sessão de treinamento pode dar. O treinamento de força pode dar exatamente o que queremos e quando construímos uma planilha que é baseada em movimentos compostos pesados, podemos alcançar grandes ganhos em pouco tempo de treino.

Desfrute de seus treinos faça valer a pena!

Coach Alun “Woody” Woodward – treinador online ironguides

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Principais erros cometidos por triatletas – parte 1

  Erro número 1: Triathlon não é natação+ciclismo+corrida, e sim nataçãociclismocorrida.

À medida que nosso esporte cresce em termos de popularidade, os mesmo erros são cometidos por iniciantes na modalidade, a razão é uma combinação de falta de informação e sendo comum que às vezes é completamente equivocado quando se trata de triathlon.   Esse é o mais grave erro e a primeira coisa que deve ser considerada pelos atletas.

Se você quer ser o melhor nadador possível, ter o pedal mais forte com seus amigos no final de semana, e ter um tempo bom na corrida rústica local de 10km, você pode até achar que sua performance específica em cada uma das modalidades isoladas, será transformada em resultado no dia do triathlon, mas na verdade, você poderia estar treinando de forma muito mais eficiente e específica.  

A principal razão, é que as modalidades quando isoladas, requerem diferente técnica, diferente treino, e até mesmo diferente equipamento do que quando se trata das modalidades durante treinos e competições de triathlon.  

Para nadar rápido na piscina, ter uma boa técnica é um pré-requisito básico, e para atingir isso, você vai precisar gastar metade de seu tempo em educativos, series de pernada, trabalhar alongamento para tornozelos e nadar outros estilos que vão desenvolver sua sensibilidade com a água. Isso seria aceitável, caso você pudesse passar 10 horas por semana na piscina, como a maioria dos nadadores, mesmo que amadores em equipes másteres, fazem.  

Mas e os triatletas? Considerando que você tem apenas metade do tempo dos nadadores na piscina, pois precisa treinar também o ciclismo e a corrida, ou seja, nada duas ou três vezes por semana, em torno de uma hora, qual seria sua melhora se gastasse metade desse tempo em educativos, pernadas e séries de peito ou costas?

Eu não estou dizendo que triatletas devem ignorar a técnica na água, mas quando falamos de natação no triathlon, precisamos consideras aspectos como águas abertas, roupa de neoprene, atletas do seu lado, ou seja, várias variáveis que irão determinar o tipo de técnica mais eficiente para o triathlon, específica para nosso esporte, ela é uma combinação de pouca pernada, elevado ritmo de braçadas, e o aspecto mais importante, força em sua puxada. Pense nisso em seu próximo treino de natação, onde você vai gastar seu tempo, tentando ficar com um estilo mais bonito, ou trabalhar em forma física e força, que é o que realmente irá melhorar sua performance na prova.  

Com o ciclismo, a metodologia é a mesma. Todos nós sabemos dos feitos de ciclistas como Lance Armstrong, que pedala em uma cadência de 110 e parece nem estar fazendo força, dominou a principal prova de ciclismo do mundo, e a cadência foi sempre um ponto que chamou atenção, então todos atletas, ciclistas e triatletas começaram a copiá-lo, afinal, ele deve estar fazendo algo certo para andar tão rápido em cima de uma bicicleta.  

Mas precisamos lembrar que o Lance não nadou forte antes de subir na bicicleta, que seus batimentos não estão perto do máximo, e o máximo que ele irá correr, é dos repórteres, nada de 10km ou maratonas a frente. Lembre-se que diversos ex-ciclistas profissionais, ex-participantes do Tour de France, participaram de provas de ironman, e com raríssimas exceções, eles fizeram tempos na bike intermediários em relação aos triatletas profissionais, e nunca conseguiram um resultado final de expressão.   Além da influência de ciclistas e da mídia, triatletas ainda tem que enfrentar os amigos dos longos no final de semana.

Pedalar com cadência alta é uma cultura que por incrível que pareça, você vai ser questionado sobre sua cadência baixa, e vão tentá-lo convencer a todo custo de entrar para a “religião do spinners”, mesmo se você tiver a percepção (correta!) que pedalar com uma cadência mais baixa é mais natural, mais eficiente e você tem mais controle em conformo na bicicleta, em suas pernas, sistema aeróbico e mesmo assim consegue desenvolver uma velocidade decente.   Isso é exatamente o que estamos procurando em uma prova de triathlon. O ciclismo tem como objetivo, abaixar seus batimentos da natação e te levar a segunda transição em um tempo razoável, para que você saia pra correr com batimentos baixos, use um diferente estímulo de fibras musculares em suas pernas (mais descansado!) e pronto para correr o que você é capaz.

Nada de ficar sem entender porque você corre tão bem em treinos, mas não consegue boa performance na corrida do triathlon.   E uma corrida boa no triathlon não significa correr rápido! Um bom triatleta amador corre dez quilômetros em quarenta minutos, esse ritmo é o aquecimento de corredores decentes, já nas provas de Ironman, fica tudo ainda mais claro, um excelente triatleta tem dificuldades de baixar da marca de três horas e trinta minutos na maratona, o que serve de alerta para você repensar o tipo de treino de velocidade necessário em seu programa, que deve ser em sua maioria, séries compensatórias dos treinos longos, que irão desenvolver eficiência no ritmo e técnica da corrida no triathlon.

Portanto, na próxima vez que pensar em ajustar sua técnica em algumas das modalidades, ou iniciar um diferente programa de treinamento, tenha certeza que não é algo isolado e que considere a realidade e requisitos do triathlon, afinal o que realmente conta é o tempo que aparece em sua foto de chegada! Bons Treinos!

Principais erros cometidos por triatletas – parte 1

Por Vinícius Santana – ironguides online Coach.

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Trabalhe de forma específica na bike e melhore sua performance no Ironman

Quando treinamos um atleta com o objetivo de uma boa performance em uma prova em particular, precisamos observar elementos específicos que podem ser prejudiciais. Nesse contexto, é necessário que tais fatores sejam contemplados no programa de treinamento para driblar as adversidades de cada percurso.

Em se tratando de especificidade, o timing é tudo. Nós não queremos ficar o ano inteiro focando em um trabalho em especifico, pois isso sempre resulta em queda da capacidade física. Nós vemos também que o corpo se adapta rapidamente uma vez que o trabalho especifico se inicia e, em curto período de tempo, paramos de ver os avanços.

Por exemplo, se você vai competir em um percurso de bike muito montanhoso, precisamos incorporar subidas e técnicas de descidas às planilhas. Subidas no ciclismo fazem com que os músculos se contraiam em um padrão diferente do que ocorre no plano, de forma análoga, pedalamos em uma cadência também diferente. Nesse contexto, precisamos ter certeza que esses padrões serão empregados no dia da competição, ou a fadiga rapidamente irá se instalar e não teremos nosso melhor desempenho. Se você assistir a eventos como o Tour de France, verá ciclistas sofrendo quando eles saem das etapas planas da primeira semana e vão para as montanhas. Isso porque eles precisam de um ou dois dias para encontrarem suas “pernas escaladoras”. De fato, eles se preparam para as subidas antes do Tour, mas, por terem pedalado por uma semana inteira no plano, eles veem suas pernas acostumadas e ocorre um choque quando, de repente, são obrigadas a fazer esforços para subir.

Usando o exemplo de uma competição com ciclismo montanhoso, muitos atletas irão fazer seus treinos longos em trajetos semelhantes, o que faz sentido, pois melhoraria sua capacidade física nesse tipo de terreno. No entanto, tudo o que sobe, também desce, então durante esse treino longo, haverá diversos “tempos mortos” quando se trata de capacidade física. Assim, uma pedalada de 3 horas nas montanhas pode se tornar um treino de 2 horas de ciclismo de verdade, considerando as descidas e o embalo proporcionado por elas. Enquanto isso, uma pedalada de 3 horas em um terreno mais plano traria mais benefícios ao desenvolvimento do atleta e o trabalho especifico poderia estar em um treino mais curto durante a semana para preservar o corpo para o desenvolvimento de resistência nas pedaladas longas.

Timing é tudo e, quando estamos olhando para trabalhos específicos como esse e as últimas 5 ou 6 semanas antes da prova alvo, precisamos começar a fazer o trabalho específico que permitirá ter desempenho máximo no dia da competição.

Colocar esse tipo de treino nas planilhas não requer apenas cuidado em termos da capacidade física do atleta, mas também há o aspecto da segurança. Trabalhos específicos também trazem demandas extras para o corpo, o que aumenta o risco de lesões. Do ponto de vista técnico, quedas acontecem (existe um ditado no ciclismo que diz que “existem atletas que caíram e aqueles que vão cair”). Descidas são especialmente perigosas, pois atingimos velocidades muito maiores do que estamos acostumados, trazendo maiores riscos independentemente da sua técnica, afinal, uma pedra, um furo ou uma poça d’água podem estar em seu caminho.

Precisamos levar isso em consideração em nossos treinos: desenvolver técnicas minimizando os riscos. Por exemplo se no dia do treino de subidas estiver chovendo, talvez seja melhor mudar os planos e fazê-lo em um dia mais seco. Sim, talvez teremos que lidar com a chuva no dia da competição, mas nos treinos não vale a pena.

Como o próprio nome já diz, especificidade é necessária no trabalho específico: não é preciso que se treine em subidas extremamente íngremes e curtas se sua competição será em subidas longas, mas não tão íngremes. Por exemplo, se você está treinando para o percurso do Ironman Nice, que é de subidas longas, você precisa simular isso no treinamento. Nesse caso, na verdade, treinar em marcha pesada no plano seria mais vantajoso do que treinar em estradas muito íngremes e curtas.

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No ciclismo, o rolo de treinamento é uma grande ferramenta que nos ajuda a simular algumas subidas: podemos levantar um pouco a roda da frente para colocarmos a bicicleta em uma posição de escalada. Isso afeta a forma como você se senta na bicicleta, assim, a resistência imposta pelo rolo não é a única coisa que devemos considerar. Faça um pedal forte de 30 minutos no rolo no plano e depois tente elevar a roda em 3 a 5 polegadas (9 a 15 centímetros) para perceber uma grande diferença em como os músculos trabalham e como você se senta na bicicleta.

Especificidade não se trata apenas do percurso da prova que você vai enfrentar, mas também das condições climáticas, pois um atleta treinando em clima frio e clima seco que esteja viajando para competir em um local quente e úmido irá enfrentar um grande desafio. Novamente, isso é algo que temos que trabalhar em nossas planilhas nas semanas finais de preparação.

Se estamos competindo em ambiente úmido e não vivemos em um lugar com essas condições, novamente o rolo entra no jogo. Já vi serem usadas em laboratórios esportivos de universidades grandes caixas de acrílico onde o atleta e sua bike são colocados e a umidade é aumentada conforme os atletas estão trabalhando e suando lá dentro. Podemos recriar ambiente semelhante com um orçamento menor, montando uma barraca em casa e colocando o rolo lá dentro para o treino. Muito desagradável? Sim, mas parecido com as condições da prova.

É importante notar que assim como no exemplo das subidas, esse tipo de treinamento tem benefícios, mas também riscos. As exigências para se pedalar nessas condições são muito pesadas para o corpo, pois vamos perder mais água e sais no suor – o que pode ser bom para nos acostumar a ingerir mais líquidos e testar a nutrição que usaremos durante a prova – causando um desgaste muito maior do que treinar em condições mais frias e secas. No entanto, o preço que se paga no treino é menor do que o que se paga durante a prova.

Simulações como essa demandam uma recuperação maior do que o normal. Isso significa que temos que estruturar nossas planilhas em função desses treinos para assegurarmos que estaremos completamente recuperados, sem comprometer nossos corpos pelo excesso de treinamento específico e falta de treinamento geral.

Para competir no seu máximo, é necessário que se tenha certeza de que você tem um excelente condicionamento e que incorporou corretamente o trabalho especifico à sua planilha nas últimas semanas de treinamento. Então, você está pronto para extrair o máximo de desempenho na prova!

Desfrute de seus treinos!

Alun Woodward, coach online ironguides

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TREINAR PARA COMER OU COMER PARA TREINAR?

A resposta a essa questão está muito relacionada ao objetivo e às expectativas que o atleta tem no esporte.

Se o atleta usa o esporte apenas como um estilo de vida e não tem grandes ambições além de se manter ativo e saudável, provavelmente a resposta será treinar para comer! Pois esse tipo de atleta não abre mão dos chamados “prazeres da vida” e sabe que, mesmo não se preocupando tanto com sua alimentação, a carga de treinamento exigida para se completar uma prova de triathlon, mesmo que seja uma prova curta, conseguirá se manter em forma e controlar suas taxas sanguíneas como triglicerídeos, colesterol entre tantos outros males causados pelo sedentarismo. É muito comum encontrarmos atletas que por estarem treinando de forma constante, acham que podem comer qualquer tipo de alimento e que, principalmente nos finais de semana ingerem uma quantidade maior de gorduras, frituras, doces e álcool.

 

Agora, se o atleta tem como objetivo a melhora de suas marcas pessoais, pódio na categoria ou classificação para os mundiais, aí ele não terá escolha: precisará responder comer para treinar! Isso porque a nutrição tem fundamental relevância no rendimento do atleta, visto que é a principal fonte de energia para a realização das atividades esportivas e também para a recuperação pós-exercício. Para esses atletas, a alimentação faz parte do treinamento, pois é preciso ingerir alimentos saudáveis e que contenham os nutrientes necessários e certos para cada hora do dia. Para escolher melhor os alimentos, precisamos conhecer um pouco sobre seus índices glicêmicos (velocidade de absorção dos carboidratos) que podem ser altos (rápida absorção – pão, massas, batata, banana…), médios (absorção moderada – maçã, damasco…) ou baixos (absorção lenta – pão e massas integrais, inhame, abacaxi…). Além de suas propriedades, que podem ser antiinflamatórias (leite de soja e farinha de linhaça…), energéticas (café, chá verde, gengibre,canela…), regenerativa (whey protein, albumina, proteinato de cálcio…) e ainda anti-oxidantes (frutas cítricas, hortaliças e alguns legumes).

 

A dieta ideal é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para um perfeito funcionamento do organismo e que quando consumidos proporcionem energia necessária para manter as funções vitais, tanto em repouso quanto em atividade física. A combinação correta entre esses alimentos, seus índices glicêmicos e suas propriedades é a chave para maximizar os efeitos do treinamento e atingir uma performance superior. Faça com que a nutrição seja uma das prioridades do seu treinamento. A nutrição apropriada pode: otimizar os depósitos de energia; reduzir a fadiga e o tempo de recuperação; reduzir lesões e/ou recuperá-las mais rapidamente; mantendo a saúde geral do atleta.

 

Imagine abastecer seu carro com aquela “gasolina batizada”? Com certeza, o rendimento do motor não seria o mesmo, não é? O corpo humano funciona da mesma maneira: com alimentos de baixa qualidade, altos níveis de gorduras e açúcares e carência de nutrientes, vitaminas e sais minerais, seu desempenho dificilmente será potencializado e mesmo com muito empenho nos treinos, a recuperação estará sempre prejudicada devido a esses maus hábitos alimentares.

Portanto, se você quer o melhor rendimento possível para o seu “motor”, não utilize combustível adulterado!

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

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EQUIPAMENTOS DE TRIATHLON DA MODA: USAR OU NÃO?

Com o crescimento do triathlon a indústria está atenta as oportunidades e a cada dia vemos novos produtos no mercado. Alguns deles prometem uma melhor performance em treinos e provas, mas vale mesmo a pena? Confira alguns mitos e verdades dos equipamentos da moda atual:

Potencímetro (Power Meter) ou Monitor de Frequencia Cardíaca

São ferramentas utilizadas para medir seu esforço durante treinos ou competições. Nosso argumento contra esse tipo de equipamento é que o atleta amador tem um estilo de vida relativamente inconsistente.

O Método tradicional para utilizar essas é baseado em testes, e zonas de treinamento são geradas a partir do resultado. Porém o estilo de vida do atleta amador, seja dieta, estresse, sono ou motivação, tem um impacto nos números de ambas ferramentas acima.

Se você realizou os testes pela parte da manhã, descansado e motivado, é bem provável por exemplo que consiga repetir os números na parte da noite, após um dia estressante de trabalho. Isso pode lhe tirar a motivação durante os treinos pois não vai conseguir atingir os objetivos pré-estabelecidos para aquela sessão.

Capacete Aerodinâmico

A resistência ao vento de um ciclista, tem um gráfico exponencial. Ou seja, quanto mais rápido o ciclista tiver, mais diferença os equipamentos aerodinâmicos fazem.

Isso explica o motivo em que atletas iniciantes tem muito pouco benefícios em usar esse tipo de equipamento, o modelo adequado seria um capacete tradicional, leve e com muita  furação para incentivar a circulação do ar ao redor na cabeça do ciclista o que ajuda inclusive no controle da temperatura corporal.

Este modelo de capacete é adequado somenta para atletas que conseguem sustentar uma velocidade acima de 40km/h, e em condições de provas em que altas temperaturas não seja um problema.

Rodas de Carbono

Com características e benefícios similar ao capaceto aero, rodas de carbono oferecem “velocidade extra” devido ao molde que corta com vento com mais eficiência. Porém, assim como os capacetes,  elas só fazem diferença significativa após certa velocidade.

Mas o motivo principal pelo qual atletas iniciantes devem ter cuidado ao adquirir esse equipamento se deve ao fato de que a área de frenagem geralmente também é de carbono o que piora a qualidade e tempo de parar a bicicleta totalmente, principalmente na chuva.

A maior profundidade do raio também toda a bicicleta mais instável no caso de ventos laterais. Ou seja, atletas iniciantes tem uma melhor performance com rodas tradicionais de alumímio pois elas geram mais confiança e estabilidade.

 

Mas e o efeito placebo?

Um detalhe muito importante a se discutir aqui é o efeito motivacional gerado pela lista acima. De uma forma geral, se uma bike novinha com um power meter irá lhe motivar a pedalar mais vezes e por mais tempo, é sim um investimento válido! Sua performance vai melhorar, não será uma consequencia direta do equipamento, mas sim pelo fato que sua carga de treino aumentou depois que você adquiriu aquele iten.

Portanto, se você for um atleta iniciante, concentre seus eforços nos treinos pois isso sim tem um impacto em sua performance, equipamentos são somente um detalhe ou adequados para atletas de alta performance.

Bons treinos.

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