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A ARTE DO POLIMENTO

Faltam duas semanas para a 2ª Etapa do Campeonato Estadual de Triathlon do Rio de Janeiro e conforme a prova se aproxima, o polimento, para estar em melhores condições para competir, é o tema na mente de todos os atletas. Devemos ter em mente que, além de competir bem, é importante podermos voltar a treinar de forma produtiva o mais breve possível.

Para provas curtas devemos manter nossa programação de treinamento pleno até bem próximo da corrida e conseguir voltar a treinar logo após. Essencialmente devemos tratar o evento como um treino importante.

Dentro de um programa de treinamento, os atletas estão sempre com certo nível de fadiga. Esta fadiga é uma “apólice de seguro” contra treinar forte demais e ultrapassar os limites permitindo um treinamento consistente. Você não consegue ir além dos limites, pois o corpo está cansado demais para fazê-lo!

Quando temos uma prova curta, a idéia é permitir algum descanso para o corpo sem eliminar toda a fadiga do processo de treino impedindo seu organismo de mudar seu estado hormonal para uma recuperação profunda. Com isso, você nunca vai estar totalmente forte, mas você vai se surpreender com o que você pode fazer mesmo com um pouco de fadiga.

Eu também uso isso para mostrar aos meus atletas o quão duro eles podem “trabalhar” e que apesar de perderem cerca de 5% da sua performance máxima, esta abordagem gera uma dificuldade que serve como uma grande lição para provas mais longas.

Normalmente eu sugiro os três dias que antecedem a corrida como o tempo necessário para esse tipo de polimento. Mais tempo que isso e provavelmente perderemos o algum condicionamento e arriscamos que o corpo comece a entrar numa recuperação profunda.

DIA 1: 3 dias antes da corrida
Este é o seu dia de folga, mas eu prefiro que seja um dia de recuperação ativa com apenas uma sessão de treino, que preferencialmente seja nadar ou andar de bicicleta. A sessão deve ser de no máximo quarenta minutos e com intensidade fácil. Ouça o seu corpo e apenas desfrutar do seu treinamento. Eu, pessoalmente, adoro a escolher uma rota que eu sei que eu faço em torno de 30 minutos e não levo relógio, gosto de me sentir livre e perceber o meu corpo. Outra opção é selecionar uma sequência de músicas para embalar uma pedalada suave no rolo. Uma natação, bem solta, em águas abertas também funciona muito bem aqui.

Dia 2: 2 dias antes da corrida
Este é um dia que você deve treinar as mesmas horas que o normal, mas com uma intensidade menor. Deve ser bem aeróbio o treino desse dia. Isto mantém seu metabolismo ativo. Neste dia normalmente prefiro fazer um ciclismo mais longo (entre 60 e 90 minutos) pela manhã e uma corrida curta no final do dia. No ciclismo, procuro fazer algumas acelerações de dez segundos para ativar todas as fibras musculares e garantir que meu corpo vai ser estimulado a secretar o hormônio do crescimento para acelerar minha recuperação. Já na corrida, gosto de fazer cerca de 30 minutos com dez minutos uma intensidade moderada, que podem ser divididos em intervalos para minimizar a fadiga.

DIA 3: 1 dia antes da corrida
Este é um dia de treinos de curta duração, onde idealmente estimulamos vários sistemas, fazendo algum trabalho de força, um pouco de velocidade e também trabalho tolerância. É sempre bom fazer um pouco de natação neste dia e eu prefiro pedalar, pois como não tem impacto permite uma recuperação mais rápida do que uma sessão de corrida. Na natação eu sugiro uns vinte minutos com alguns tiros de 25m para estimular sua velocidade. Já no ciclismo, gosto de cerca de 40 minutos com algumas séries curtas usando o big gear (relação de marcha mais pesada) para estimular um trabalho de força e alguns intervalos (entre 3 e 5 minutos) em intensidade moderada para estimular a tolerância ao lactato.

DIA DA PROVA
Como ainda vai estar com algum nível de fadiga, um bom aquecimento é essencial. Isso não precisa ser rápido, mas, assim como no treinamento, às vezes precisamos de 20-30 minutos para o corpo acordar, você também deve estar preparado para não se sentir bem para a primeira parte da corrida, mas basta se manter positivo que seu corpo vai dar a resposta. É como um motor à diesel, demora pra aquecer, mas o rendimento é garantido!

RECUPERAÇÃO PÓS-PROVA
Esta é a parte importante para manter o treinamento consistente. É fundamental que você não pare assim que cruzar a linha de chegada. É sempre tentador, mas acho que você nunca faria isso depois de uma sessão de treino difícil, não é? Mantenha-se em movimento, trote um pouco ou pegue a bicicleta na transição para um pequeno giro como você faria após uma dura sessão. Lembre-se, você tem que pensar na corrida como apenas uma sessão de treinamento duro. Cerca de 20 minutos são suficientes.

No dia seguinte, você pode novamente fazer apenas uma natação ou um ciclismo bem leve (cerca de 40 minutos) e dois dias após a prova, já estar de volta ao seu plano de treinos normalmente, como se você tivesse feito uma sessão dura, não uma prova. Esta abordagem é a razão pela qual, atletas profissionais, podem manter sua boa forma durante todo o ano. Apesar de correrem quase todo fim de semana, não fazem um grande polimento para cada corrida e eles rapidamente voltam para o treinamento após os eventos.

A maioria dos atletas da ITU que competem no domingo, acordam cedo, às vezes loucos na segunda-feira de manhã, para correr antes de viajar para casa ou para a próxima corrida. Conheço atleta que já correu até no aeroporto, enquanto esperava o vôo para, em seguida, na terça-feira já está de volta para o trabalho duro. Isso faz parte do estilo de vida de quem não permite que o corpo a entre em estado de descanso por entender a importância de estar sempre com algum nível de fadiga, para garantir, com segurança, a consistência do treinamento.

Vejo vocês na linha de largada…

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

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Como abordar a folia – Triathlon e Carnaval combinam?

Semana de carnaval chegando. Culturalmente, é quase uma semana de festa, comilança e bebedeira. Mas por estarmos em um portal de triathlon, talvez seja uma oportunidade de planejar algo diferente sem ser muito criticado por isso. Afinal, o típico triatleta que menciona aos amigos que vai treinar e dormir cedo no carnaval recebe todos os tipos de comentários negativos, como “doido”, “alienado”, e por aí vai!

Mas até que ponto isso é verdade? É importante treinar no Carnaval, ou vale dar aquela desligada do triathlon e curtir a folia? É uma questão de objetivos.

Atletas mais experientes, ou que estejam treinando para um Ironman neste primeiro semestre, provavelmente irão manter uma rotina regular de treinos. Existem até os mais dedicados que aproveitam os dias de folga no trabalho, vão para um local que não tenha confusão para fazerem um “training camp”.

Esses atletas são os que chamamos de “performance”. Caso você tenha objetivos mais ousados no esporte, como subir no pódio em sua categoria, terminar um Ironman em um tempo forte, ou conquistar uma vaga para Kona, pode saber que terá diversos concorrentes treinando no carnaval, e que no dia da prova esse tipo de atitude, voltada para os detalhes, aparece nos resultados.

É importante treinar no Carnaval, ou vale dar aquela desligada do triathlon e curtir a folia? É uma questão de objetivos.

Já o atleta “lifestyle”, é aquele que tem no triathlon um hobby saudável para um equilíbrio em sua vida profissional e pessoal. Nesse caso alguns dias de folia é saudável e já foi programado. Claro que mesmo curtindo a folia, é normal que pelo fato de ser um atleta, estar envolvido com o esporte e ter hábitos saudáveis, naturalmente até poderá encaixar um treino curto e leve entre as festas, seja para aquela sensação de dever cumprido, seja para curar a ressaca!

O fundamental é entender a importância do esporte em sua vida e como usá-lo para desfrutar ainda melhor da sua existência. Se escolher treinar no carnaval e ao mesmo tempo curtir a folia, não se incomode com os amigos triatletas que escolheram ficar só nos treinos.

Aproveite o Carnaval, seja festejando, treinando, ou um pouco dos dois!

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Como fazer a transição do triathlon de Estrada para o triathlon off-road

Entendo as diferencas estratégicas e fisiológicas de cada modalidade em relação ao triathlon de estrada

A medida que as provas de triathlon off-road se tornam mais populares, elas também se tornam mais competitivas, atraindo assim tanto atletas de alta performance do triathlon tradicional de rua, assim como atletas com experiência em off-road seja vindo do Mountain Bike ou corridas em trilhas.

A primeira reação desses atletas é adaptar os treinos de seus esportes tradicionais aos novos requirimentos das provas off-road, msd com freqüencia, por falta de experiência, essas adaptações não irão lhe preparar as a realidade do triathlon off-road. Conheça abaixo alguns detalhes técnicos, tanto para serem praticados em treinos como no dia da prova, que irão lhe ajudar em sua competição off-road:

Natação

A primeira vista, a natação de um triathlon off-road parece ser idêntica a de uma prova tradicional, mas existe uma diferença não dentro d´água, mas sim no ciclismo e na corrida, que tem um impacto em como você deve realizar seus treinos de natação.

O ciclismo de um triathlon off-road é praticamente um esforço solo e individual, o que é o contrário das provas em asfalto onde mesmo em eventos sem vácuo liberado, atletas ainda tem um benefício de ritmo, menos esforço mental, e até mesmo menos resistência do vento, ao se pedalar dez ou quinze metros atrás de um ou mais concorrentes.

Nas provas com vácuo liberado o benefício de uma natação forte é ainda maior pois significa ter a oportunidade de pedalar com atletas geralmente mais fortes e em um grupo na frente.

Mas voltando a individualidade da prova off-road, o ciclismo vai ser você e só você. É pouco provável que você encontre algum atleta com habilidades tanto técnica como fisiológicas similares a sua ao ponto em que pedalar juntos durante a prova seria um benefício.

Mas e o impacto dessa individualidade na natação?

Significa que você não tem pressa para fazer uma natação o mais forte possível. E isso muda tanto seus treinos como a estratégia do dia da prova

Na prova, procure realizar um ritmo consistente e apesar de forte, sem entrar em débito de oxigênio, evite a zona anaeróbica e acumulo de lactato. Sair da natação um pouco mais inteiro pode significar que você já vai estar pronto para pedalar forte já no início do ciclismo, que coincidentemente pode ser um treicho exigente.

Uma exceção a essa regra é no caso de provas onde o início do ciclismo seja muito técnico com poucas opções de ultrapassagem, neste caso uma natação mais lenta pode resultar em não conseguir realizar ultrapassagens nesses treichos de single track.

Já a diferença dos treinos é um reflexo da sua estratégia de prova. Procure fazer séries mais consistentes e com menos mudanças bruscas de esforço ou ritmo. Uma boa largada também não é mais crucial em sua estratégia, você pode utilizar esse tempo e energia para outros aspectos de sua prova.

Mountain Bike

O ciclismo é o grande desafio. Comecando pela altimetria do percurso, trilhas para o Mountain Bike geralmente oferecem subidas mais íngrimes porém curtas, e por falta de experiência ou até mesmo força específica os atletas se encontram empurrando suas bicicletas morro acima.

Os requisitos físicos são diferentes do triathlon tradicional, é importante que o atleta utilize uma cadência mais alta, e foque seus treinos em 4 pontos:

Força

É provável que sua força máxima será testada diversas vezes durante a prova. E para atletas buscando performance, a diferença em seu tempo final entre empurrar a bike ou conseguir fazer todo o percurso em cima dela, é significativa Procure treinar sprints em subida, com intensidade máxima.

Capacidade Aeróbica

Algumas subidas podem ser mais longas e irão exigir não somente explosão, mas um condicionamento físico execptional para que você consiga imprimir um bom ritmo ladeira acima. Além disso, estar bem condicionado irá fazer com que o ciclismo lhe tire menos energias para a parte da corrida.

Eficiência

É importante conseguir se recuperar com facilidade de esforços máximos durante a prova. Isso significa que mesmo após uma subida forte, os batimentos cardíacos precisam cair mesmo enquanto você ainda pedala com um esforço razoável

Técnica

Se já não bastasse os desafios de condicionamento físico, os trechos de descidas podem ser extremamente desafiadores para triatletas de estradas que estão acostumados com condições consistentes e asfalto liso. É geralmente nesta parte da prova que experiência em MTB faz a diferença.

Melhorar suas habilidades de downhill, é algo que só vem com a prática e ganho de confiança. Utilizar equipamentos apropriados para seu nível de experiência e objetivos também irão lhe ajudar a encarar os trechos mais perigosos com mais segurança.

Trail Run

Passando para a corrida que geralmente é feira em trilhas extremamente técnicas e com obstáculos naturais como troncos, poços de lama ou areia.

Força

Esse perfil exige mais força específica, o que pode ser trabalhado com séries em subida seja na rua ou na esteira. Pratique tanto tiros curtos com intensidade máxima, como subidas mais longas e menos inclinadas.

Outra dica importante é a possibilidade de suplementar os treinos de corrida com musculação seja funcional ou tradicional. Alguns atletas tem dificuldades com as provas de Xterra pois elas exigem mais da musculatura estabilizadora, abdomen e costas.

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Eficiência

Outro ponto importante é aprender a correr de maneira rápida e eficiente após subidas íngrimes. Ao realizar seus tiros na subida, continue a correr em um ritmo moderado em percurso plano, isso irá lhe ensinar a abaixar seus batimentos cardíacos enquanto corre em seu ritmo de prova.

Técnica

A técnica de corrida é parecida com a do triathlon de estrada, porém devido ao percurso lento das provas off-road, a frequencia de passadas toma ainda maior importância, utilize passos curtos e rápidos.

Dicas e cuidados para treinos e no dia da prova

Uma situação comum em provas Off-road é que o percurso de ciclismo e corrida é tão técnico que o atleta não tem a oportunidade de se manter hidratado ou ingerir calorias. O simples processo de beber água vira um desafio, e quem não se mantém bem alimentado e hidratado vai ter problemas com níveis de energia na corrida.

Já nos treinos, o cuidado é com acidentes tanto na parte do ciclismo que oferece riscos já esperados pelos atletas, porém um risco relativamente não conhecido é na corrida, como treinador vejo diversos casos de torções ou tombos na corrida especialmente quando feita em trilhas técnicas, resultando em lesões ou escoriações que podem levar muito tempo para uma recuperação completa.

O Xterra é uma excelente opção para manter seus treinos e competições mais diversificados, mas tenha atenção com as diferenças para as provas e treinos tradicionais em estrada.

Bons treinos.

 

 

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Mude seus hábitos e chegue mais rápido

Por Rodrigo Tosta – ironguides coach

 

Todo atleta, independente de ser iniciante, intermediário ou avançado, deseja uma melhor performance, um melhor resultado. Essa busca incessante quase sempre é baseada na quantidade de horas que se dedica aos treinos, assim como na intensidade com a qual esses treinos são feitos e também em quais equipamentos e suplementos poderão trazer essa evolução.

 

Porém, seus hábitos vão além de tudo isso e muitas vezes pequenas mudanças podem gerar ganhos incríveis e te levar, literalmente, para um outro patamar como atleta.

 

Numa recente pesquisa sobre esse tema, os resultados talvez nos mostrem que muito além do talento genético, do volume/intensidade de treinamento e acesso aos melhores equipamentos/suplementos, estão alguns hábitos que qualquer um de nós pode e deve incorporar na busca da evolução no esporte, visto que apenas 2% das pessoas que participaram da pesquisa registraram hábitos semelhantes aos dos triatletas profissionais, 8% das pessoas demonstram hábitos compatíveis com o de amadores campeões de provas como Kona e mundiais da ITU, 18% mantém hábitos de amadores que frequentemente sobem no pódio em provas regionais e cerca de 70%, ou seja, a grande maioria, sustenta os hábitos de triatletas que não passam do meio do grupo de classificação.

Dentre várias, vamos destacar sete áreas nas quais os triatletas profissionais tem bastante preocupação em manter os melhores hábitos possíveis que, de forma consistente, ao longo de anos, os levaram a ter os desempenhos que vemos hoje em dia e juntamente com essas sete áreas colocaremos algumas opções para que você avalie seus hábitos da seguinte forma:

  • sempre faço isso.
  • deveria estar fazendo, mas não sei como.
  • não me preocupo com isso.

Rodolfo Oliari

METAS

  • Eu tenho uma meta de longo prazo específica no esporte (tornar-me profissional, classificar-me para Kona, pódio na categoria, etc.).
  • Todo ano eu divido as metas da temporada: 1 mês, 3meses , 6meses, 12meses.
  • Assim como as metas da temporada, também tenho metas intermediárias no meu treinamento e provas.
  • Estou constantemente medindo meu progresso em relação aos meus objetivos, e, ocasionalmente, modificando-os (com base nos resultados das provas, adaptação ao treinamento, etc).

 

PLANEJAMENTO

  • Eu crio planilhas de treino, com base em minhas metas de prova.
  • Eu agendo sessões específicas para certificar-me de eu estou me mantenho no caminho certo.
  • Eu ocasionalmente ajusto o meu plano de treinamento com base em dados de treinamento.
  • Eu agendo semanas de recuperação e um período “off season” em meu planejamento para me dar tempo de recuperar totalmente.

 

NUTRIÇÃO

  • Eu sei exatamente o que comer antes dos meus treinos para obter o máximo proveito deles.
  • Me atenho a um plano de nutrição pós-treino para ajudar meu corpo a se recuperar e se desenvolver.
  • Eu calculo minhas necessidades nutricionais para uma prova.
  • Depois de uma prova eu tenho um plano de recuperação de nutrição que eu começo imediatamente.

 

TREINAMENTO

  • Eu procuro melhorar a minha técnica de natação agendando exercícios específicos em minha planilha.
  • Eu corro regularmente na esteira para me concentrar no meu ritmo de passadas.
  • Quando eu corro me concentro em contrair o abdômen e relaxar os ombros.
  • Eu realizo pelo menos duas sessões por semana em um rolo de ciclismo indoor.

 

DIA DA PROVA

  • Antes de cada prova, eu faço uma lista de verificação com todos os equipamentos e suprimentos que eu vou precisar.
  • Eu testo novos equipamentos, pelo menos, alguns meses antes da prova em sessões de treino que simulam as condições de competição.
  • Pelo menos uma semana antes da prova, eu cuidadosamente inspeciono e testo todo o meu equipamento.
  • Eu uso um plano de polimento (taper) para evitar o excesso de treinamento antes da prova.

 

ATITUDE MENTAL

  • Desde o início da temporada, eu visualizo o meu objetivo de prova durante as sessões de treinamento.
  • Uma semana antes da prova, eu me concentro em meu equipamento e treinos para me preparar para condições do dia da prova.
  • Um dia antes da competição, eu visualizo toda a prova do início ao fim (incluindo planos de emergência caso as coisas deem errado).
  • Durante a prova eu esqueço o resultado e me concentro no momento presente.

 

EQUIPAMENTOS

  • Na bicicleta, eu me preocupo muito em fazer um bom “bike fit”.
  • Na natação, eu uso palmar, pullboy, elástico, borracha, pé-de-pato.
  • Eu pesquiso o equipamento que eu pretendo adquirir com fontes confiáveis antes de compra-lo.
  • Eu testo todo o meu equipamento de prova bem antes da competição e cuido meticulosamente dele.

 

Agora que você conheceu as sete áreas fundamentais e avaliou seus hábitos referentes à elas, entenda que se você escolheu a opção 1 (sempre faço isso) para todas as questões significa que você tem hábitos muito semelhantes aos dos triatletas profissionais, o que te coloca entre aqueles 2% indicados pela pesquisa e se você ainda não é um triatleta profissional, mantendo esses hábitos de forma consistente aos longo dos anos tem tudo para se tornar um. Caso na maioria das opções sua escolha tenha sido a 2 (deveria estar fazendo, mas não sei como), talvez seja interessante você procurar um profissional especializado para lhe ajudar e juntos conseguirem dar esse salto de qualidade. E por último, se você escolheu 3 (não me preocupo com isso) para quase todas as opções, olhe pelo lado positivo, você tem um enorme lastro para mudanças o que certamente vai ter um impacto gigantesco em seus resultados.

 

E aí, o que está esperando para implementar essas mudanças em seus hábitos e cruzar a linha de chegada mais rápido?

 

 

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

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Entendendo o Túnel de Vento e o impacto que NÃO deve ter em suas escolhas

Por Vinícius Santana – ironguides.com.br

O Triathlon atrai um perfil psicológico extremamente competitivo, seja com objetivos pessoais: melhorar seus próprios tempos e completar provas de longa distância; seja também com objetivos de vitórias: Pódios e classificações para mundiais.

Sabendo disso, a indústria do esporte está direcionando a maior parte de seu marketing para oferecer melhor performance a seus usuários. Para convencer você que é atleta amador a comprar os produtos, existe duas maneiras tradicionais:

1) Patrocínio de atletas de alta performance

O patrocínio de atletas de performance agrega credibilidade aos equipamentos, afinal “Se o campeão da prova X usa, deve ser bom”. Porém, vale esclarecer que esses atletas vivem uma realidade muito diferente do atleta amador e iniciante. Possuem anos de experiência o que lhes confere mais técnica, melhor condicionamento físico, e até mesmo o fato de terminarem a prova em um tempo menor.

É difícil comparar, por exemplo, a posição ideal em uma bicicleta de contrarrelógio de um atleta amador (talvez um pouco fora do peso, que trabalhe sentado por 8 horas ao dia) com a posição de um triatleta profissional de 25 anos. Lembre-se que a grande maioria dos equipamentos de performance tem o atleta profissional em mente. Portanto, cuidado com uma ilusão comum: “Se serve para fulano X, serve para mim”.

2) Criação de produtos baseados em testes no Túnel de Vento

De uma maneira bem simples e resumida, o Túnel de Vento é uma ferramenta que lhe permite mensurar a aerodinâmica de diversos itens.

O maior problema de testes feitos no túnel de vento, é que os números resultantes são gerados com o ciclista a 50km/h, mas quem realmente roda nessa velocidade? Lembrando que resistência do vento é algo exponencial, ou seja, a diferença que qualquer equipamento faz a 50km/h é muito menor do que a 40km/h e ainda menor a 30km/h.

A posição do ciclista no túnel de vento é outra situação que não é real no dia da prova, pois nos testes ela é praticamente (ou totalmente) estática. Ficar em uma posição agressiva por alguns segundos durante os testes é fácil, mas e sustentá-la por horas? No dia da prova você move sua cabeça para observar outros atletas, bebe água, pedala fora do selim, alonga as costas, entre outras mudanças de posição.

E por último, o Túnel de Vento tem condições climáticas e geográficas que são estáveis, o contrário da realidade de uma competição. E no caso de descidas técnicas e perigosas, chuvas e ventos?

Baseado nesses princípios, com frequência vemos atletas iniciantes fazendo escolha de equipamentos que para o nível deles não é apropriado. Os mais frequentes estão mencionados abaixo.

Rodas

Nossa recomendação: Mantenha sua roda de treinos! Se o orçamento não for um problema, compre rodas de qualidade, leves, e as mantenha sempre com o cubo revisado e pneus novos.

O padrão: As rodas aerodinâmicas de carbono são quase que material obrigatório entre os atletas de elite, sejam fechadas ou semi-fechadas e geralmente com pneus tubulares, o que também prometem melhor performance.

Para um atleta iniciante, as rodas de carbono têm alguns problemas que podem piorar sua performance, são eles:

Confiança: O Perfil de carbono faz com que os freios não funcionem tão bem como nas rodas de alumínio.

Pneu Furado: Quem já trocou um pneu tubular sabe o quão difícil isso pode ser na prática, principalmente no meio de uma prova e com as mãos suadas. Inclusive, em 2005, o atual campeão mundial de Ironman Normann Stadler não conseguir trocar um pneu sozinho, e precisou esperar pela equipe de apoio. Isso aconteceu com um atleta com inúmeros anos de experiência.

As tradicionais rodas de treinos lhe darão oportunidades para praticar esta troca, e você sabe que se por acaso tiver um furo durante a prova, não será um problema.

Aerobars (Guidon de Contra-Relógio)

Nossa recomendação: Guidon tradicional de ciclismo, com STI e um aerobar estilo “clip on” é uma excelente opção. Primeiro, pelo guidon lhe dar mais estabilidade que os tradicionais aerobars e segundo, porque você tem o STI, marchas e freios com alta qualidade e precisão, em uma posição estável e segura.

O padrão: Quanto mais rápido no Túnel de Vento, melhor! O problema é que para atingir esse objetivo os novos modelos não consideram conforto e até mesmo segurança como é no caso da área de apoio nas manetes de freio. Confiança é novamente o maior obstáculo.

Se chover então, você não tem qualquer tipo de suporte e suas mãos podem escorregar facilmente. Para um atleta com experiência limitada, isso gera insegurança, e consequentemente menos velocidade.

Conclusão, equipamentos básicos (e mais baratos) com frequência resultam em uma melhor performance para atletas iniciantes! Cuidado em suas escolhas e tenha certeza que seu equipamento seja apropriado para seu nível de performance e objetivos.

Bons treinos.

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Como atingir seu pico de performance no momento certo?

Por Rodrigo Tosta – ironguides coach, Rio

De uma forma geral, todos os atletas buscam estar o mais bem preparado possível para suas competições. Sonham em fazer daquela prova um momento “mágico”, o qual conseguem um desempenho espetacular, tanto físico quanto psicológico, sem nenhum erro, de uma maneira excepcional e natural. E é nesse dia que, geralmente, os atletas conseguem seus recordes pessoais e, muitas vezes, superam suas expectativas. Esse momento crucial, em que o atleta e seu técnico trabalham duro na busca da excelência, é o que chamamos de “pico de performance”.

Para alcançar o pico de performance, é preciso que o atleta estabeleça objetivos e tenha autodisciplina para alcançar essas metas. Os objetivos devem ser estabelecidos bem cedo na temporada e devem ser baseados em performances do passado, capacidade física e opinião de um técnico (se possível). Os objetivos não devem ser absolutos e podem sofrer ajustes durante a progressão dos treinos.”

Dentro dos métodos mais tradicionais de treinamento, o processo do pico acontece através do aumento gradual da distância e intensidade, com uma fase final de treinos para trabalhar velocidade e técnica, e treinos que simulam situações e intensidade dessas corridas. Durante a semana de descanso ou polimento, o corpo é recarregado com energia e, psicologicamente, o atleta estará “faminto” para competir e dar o melhor de si. Esse pico de performance poderá acontecer entre uma e duas vezes por temporada. Fazer um planejamento de pico é extremamente difícil por causa do congestionamento nos calendários das corridas e também das variedades delas, além das nuances e contratempos ocorridos na vida de todos os atletas, principalmente os amadores.

É exatamente por isso que existem linhas de pensamento que confrontam, de certa forma, esse tipo de abordagem na busca do pico de performance. O “Método”, filosofia de treinamento utilizada pela ironguides é uma dessas linhas de pensamento.

Na ironguides, acreditamos que podemos ter vários picos de performance durante o ano e isso se dá em função de uma grande consistência durante o treinamento e da exaustiva repetição das séries de exercícios, migrando o foco durante o ano dentro das valências físicas que chamamos de 5 sistemas (Força, Velocidade, Tolerância ao Lactato, Endurance e Habilidades Motoras). Assim, podemos manter sempre um bom nível de treinamento e enquanto treinamos um sistema, os outros descansam.

Existem muitos benefícios provenientes desse tipo de abordagem. Como benefício mental, podemos dizer que dessa forma somos capazes de competir com mais frequência. Isso gera um maior aprendizado em função das experiências vividas, já que podermos testar várias estratégias diferentes de prova até encontrar a que melhor se adapte. Além disso, podemos diminuir a pressão que pesa sobre os ombros dos atletas que “miram” apenas uma única prova durante o ano. Essa diminuição da pressão deixa o atleta mais relaxado para desempenhar todo seu potencial e ensina que toda prova deve ser tratada apenas como mais uma prova e não como a mais importante.

Um fato que nos fez perceber isso, nitidamente, foi quando, nas últimas Olimpíadas em Londres, a triatleta suíça Nicola Spirig (campeã olímpica em 2012) estava fazendo um treino intenso e relativamente longo na véspera da prova. Vendo isso, perguntaram ao seu treinador o que ela estava fazendo e se ela não deveria descansar. Ele respondeu: “A prova milionária de Hy-Vee acontecerá em 3 semanas”. Ou seja, até mesmo uma Olimpíada deve ser encarada apenas como mais um evento.”

A campeã olímpica, Nicola Spirig / @Delly Carr

Como benefício físico, podemos dizer que a diferença entre competir com apenas um ou dois dias de treinos mais leves ao contrário de uma semana é pequena em termos de resultados (cerca de 5%), porém, o atleta não vai conseguir ir além do seu limite durante a prova, acelerando assim o processo de recuperação. Quando os atletas estão muito descansados e, logicamente, com um ótimo condicionamento, seus corpos, muitas vezes, vão além dos limites na busca dos melhores resultados e isso gera um estresse fisiológico muito grande, necessitando de um longo período de recuperação. Podemos fazer a seguinte analogia: se você passar uma faca afiada na palma de sua mão, provavelmente, fará um grande corte, que demorará a cicatrizar e talvez você fique com a marca do ferimento por muito tempo. Agora, se você esfregar sua unha na palma da sua mão, você apenas vai promover uma vermelhidão ou um arranhão. Se fizer isso por vários dias seguidos, você tornará a pele da palma da mão mais grossa, áspera e “forte”. É exatamente assim com o treinamento. Se você treinar ou competir de forma muito intensa, pode se machucar seriamente e a recuperação poderá ser muito demorada, enquanto, treinando ou competindo com algum nível de fadiga, você impede que isso ocorra, pois seu corpo não conseguirá ir além do limite.

Com um ou dois dias antes e depois de uma prova, totalizando quatro dias de descanso (fora o dia da prova), ao contrario de cinco a sete dias antes e três dias depois, conseguimos manter a consistência geral dos treinos (esfregar a unha na palma da mão por vários dias). Mas tenha em mente que competir sem muito polimento é como um motor a diesel. Requer um melhor e mais longo aquecimento! Tenha paciência durante a parte inicial da prova ou faça um bom aquecimento e verá os resultados!

É possível continuar treinando até mesmo no dia antes e no dia seguinte à prova, contando que seja um sistema não usado pelo atleta no dia da prova. Como exemplo, podemos citar um longo de natação, no dia antes ou depois de um short Triathlon ou até mesmo tiros anaeróbios de natação no dia depois para ajudar na recuperação, além de ser uma intensidade não usada durante a prova pela maioria dos atletas amadores. Outra história que comprova essa tese: em 2007, no dia seguinte ao Ironman Brasil, estávamos no almoço de premiação e o Reinaldo Colucci (segundo colocado e melhor brasileiro na prova) havia acabado de chegar de um treino de duas horas de ciclismo.

Experimente ser muito consistente em seus treinos, sempre alternando a ênfase dentro dos 5 sistemas e verá que estará sempre pronto para competir e performar bem.”

Bons treinos!

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

 

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Principais erros cometidos por triatletas – Parte 2

Erro número 2: Compensando um treino perdido

Existem diversos motivos que podem atrapalhar sua rotina e lhe forçar a perder um de seus treinos. Demoradas reuniões no trabalho, tempo ruim, compromissos familiares, engarrafamento no trânsito e o motivo numero um, fadiga profunda que faz com que você demore mais para fazer suas atividades, fique com um pouco de preguiça e que quando percebe, já está muito tarde para fazer todo o treino ou você está ainda mais cansado e não conseguirá treinar com a qualidade que queria.

Ao mesmo tempo, apesar de estar mais cansado do que o normal ou só ter a metade do tempo suficiente tempo para treinar, você percebe que ainda da para “salvar o treino”, seja pedalando apenas quarenta minutos dos oitenta minutos programados, ou nadando dois quilômetros ao invés de três. Então vem a pergunta, é melhor treinar um pouco menos e mais devagar agora, tentar compensar esse treino nos próximos dias ou descansar completamente?

Para a grande maioria dos casos, a resposta é: faça o seu melhor AGORA! Existem diversos motivos que justificam treinar menos ou mais devagar é muito melhor do que perder um treino ou tentar compensar esse mesmo treino treinando mais ou mais forte nos dias seguintes:

1) Consistência: O principal motivo é que você fica fora do ciclo vicioso de descanso extra seguido de treino forte. Se ao invés de você treinar menos e mais devagar, você tira um dia de descanso, primeiro virá um sentimento de culpa, e a tendência de tentar compensar aquele treino perdido no dia seguinte, seja treinando mais forte ou com mais volume. O que acontece é que com o descanso extra que você teve quando resolveu cancelar o treino, seu corpo está mais descansado do que o programado em sua planilha de treinamento e você está motivado a treinar mais forte ou por mais tempo.

Essa é uma combinação super perigosa, pois geralmente o resultado é um treino muito mais forte do que o normal no dia seguinte, seja na intensidade ou no volume, o que vai te colocar em um estado profundo de fadiga para o dia seguinte, o que lhe deixará mais desanimado e com preguiça do que o normal, aumentando a tendência de se desorganizar ou perder a motivação, o que gera a falta em um outro treino, e assim você acaba entrando em um ciclo vicioso de:

Descanso não programado
=
Atleta motivado e corpo descansado
=
Treino muito forte ou longo e inadequado
=
Descanso não programado

2) Manutenção da forma física: Quarenta minutos de treino não vai lhe transformar no melhor triatleta de sua categoria, porém se você consegui estimular o sistema de energia e técnica no qual treinaria por mais tempo naquele dia, irá deixar aquele sistema ativo até que tenha tempo ou disposição para treinar novamente, ou seja, apesar de você não estimular adaptações para melhora em sua forma física, irá manter sua forma atual, evitando perdas que viriam com o descanso não programado.

Por exemplo, se em um determinado dia, seu programa indicava um treino de ciclismo nas montanhas de 90 minutos, mas você está em casa e tem 40 minutos até um compromisso familiar, uma alternativa é fazer um treino no rolo, usando marchas pesadas e cadência baixa, que irão estimular um trabalho de força semelhante ao que faria nas subidas.

3) Mantém sua rotina e bons hábitos: Quando você perde um treino por qualquer que seja o motivo, é normal que você se encontre fazendo coisas que geralmente não fazem parte de sua rotina. Uma sensação de que o trem saiu dos trilhos de uma vez por toda, você se encontra indo dormir mais tarde do que o normal, comendo mais junk-food do que deveria e todos aqueles seus hábitos saudáveis, são esquecido pelo simples motivo de que um treino foi perdido e os hábitos que acompanhavam sua rotina, ficaram sem rumo.

Este é outro motivo para que mesmo um treino curto e leve de trinta ou quarenta minutos, é muito melhor do que perder todo o treino, você continua organizado, com bons hábitos nutricionais e de sono, um estilo de vida saudável que anda lado a lado com performance nos treinos e prova.

Portanto, na próxima vez que você só tiver trinta minutos ao invés de duas horas para completar seu longo de corrida, pense duas vezes antes de desistir e deixar para amanhã, pois a longo prazo, faz uma enorme diferença.

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Vinicius Santana, Coach ironguides

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Treinar ou descansar? A grande dúvida!

No artigo anterior tratamos da importância e de como montar um planejamento de acordo com a característica das competições que desejamos participar. Agora vamos tocar num assunto que muitas vezes acontece e “assombra”, principalmente os atletas amadores.Durante o processo de treinamento, que pode durar de semanas a meses, principalmente os atletas amadores, estão sujeitos a mudanças em suas rotinas, sejam referentes ao trabalho, ao endereço de moradia, local dos treinos, questões familiares que muitas vezes exigem nossa presença, entre outros contratempos.

Essas mudanças de rotina, normalmente, interferem no planejamento montado para a prova e por vezes impossibilita a realização de uma ou mais sessões de treino. Por conta disso, o atleta tende a querer compensar os treinos perdidos, encaixando essas sessões em dias e horários que não estavam previstas ou aumentando o volume e/ou a intensidade dos treinos seguintes tentando suprir a lacuna dos treinos não realizados. Essa prática é desaconselhável, já que o corpo leva certo tempo para recuperar cada um dos sistemas treinados. Sobrepondo os treinos e/ou aumentando as cargas de trabalho indiscriminadamente não permitimos ao nosso corpo se desenvolver como deveria e pior, elevamos, consideravelmente, a possibilidade de over training e lesões.

Outra prática recorrente relacionada às mudanças na rotina é realizada pelos atletas muito metódicos. Estes, independente das mudanças ocorridas, não deixam de realizar nenhuma sessão de treino exatamente como está em sua planilha, por acreditar que fazendo tudo que está proposto, independente do contexto, estarão em melhores condições no dia da prova. Acontece que, normalmente, esses atletas ficam doentes durante a fase específica do treinamento, onde os treinos são maiores e mais intensos, pois, muitas vezes, não dormem o número de horas necessárias por noite, acordando mais cedo para conseguir cumprir à risca a planilha ou não dão o intervalo correto entre as sessões de treino de um mesmo dia, o que quase sempre interfere na alimentação pós e/ou pré treino.

Um bom programa de treinos, sempre leva em consideração sua rotina, horários e compromissos. Quando ocorrerem mudanças, comunique, o mais rápido possível, seu treinador para que ele ajuste o treinamento àquela nova realidade. Muitas vezes não há tempo para essa comunicação antes de um determinado treino! Nesse caso, o mais sensato a ser feito é diminuir a carga de treinos. Dessa maneira você pode até não evoluir, mas conseguirá manter sua forma atual devido à consistência nos treinamentos. Mas evite ficar parado, só em último caso. Faça o que der (30, 20 minutos), mantendo a característica do que está proposto em sua planilha. Lembre-se: pouco é melhor do que nada!

Procure respeitar o mínimo de horas de sono necessárias para você. O sono é a melhor forma de recuperação para seu corpo. Fique atento também à sua nutrição, principalmente antes, durante e após os treinos. Isso garantirá energia para exercitar-se e em seguida, auxiliar sua recuperação.

Tente conviver bem com imprevistos e mudanças em sua rotina. Isto vai acontecer! E tenha certeza: descanso também é treino!

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

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Elaborando seu planejamento e quebrando paradigmas

Quando pensamos em participar de uma prova, antes de mais nada, devemos nos certificar de que estamos aptos à completa-la . Se essa não for nossa condição atual, temos que, olhando o calendário de competições, planejar o período de treinos até o grande dia.Mas por onde devemos começar? Bom, isso vai depender das características da prova escolhida: condições climáticas do local, altimetria do percurso, mas principalmente, da distância a ser percorrida.

De posse dessas informações, dividiremos nosso planejamento em três etapas: Período de base, Período específico e Período de polimento. Nesses períodos devemos desenvolver as capacidades físicas referentes à competição que iremos disputar.

Em provas de curta distância, raramente encontramos muitas discordâncias na maneira de estruturar os treinos desses períodos. Inicialmente desenvolve-se o endurance, com alto volume de treinos, no Período de base. Posteriormente, no Período específico, trabalha-se velocidade e força, características fundamentais em competições dessa natureza. E fechando o planejamento, o Período de polimento, vem diminuir, primeiramente o volume e em seguida a intensidade, já que ninguém quer chegar “lento” na prova!

A grande controvérsia está no planejamento de competições de longa distância. É comum vermos a mesma abordagem supracitada. Mas como podemos treinar da mesma maneira para objetivos tão diferentes? Por isso, chamamos nossa abordagem de Periodização Inversa.

Quebrando os paradigmas da prescrição de treinos tradicional, vamos analisar o que realmente devemos treinar em cada um desses Períodos do planejamento. Tomando como exemplo uma prova de Ironman (3.8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida), é importante desenvolver força e velocidade no Período de base, pois essas capacidades físicas criarão o alicerce que necessitaremos no dia da prova. Já no Período específico, devemos trabalhar como o nome já diz, explorando as características e particularidades específicas da competição. Nesse caso, o endurance! Por último, no Período de polimento, devemos diminuir primeiroa intensidade e mais tarde o volume, visto que o objetivo desse período é nos manter treinados, porém descansados até a hora da largada!

Agora, é só marcar na agenda seu próximo desafio e se planejar. Mas lembre-se: se você quer obter novos resultados, quebre os paradigmas!

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Rodrigo Tosta, Coach ironguides

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Ironman 70.3 Rio De Janeiro – Análise de Percurso

É com muita alegria que recebemos a confirmação do Ironman 70.3 Rio essa semana. Esse “namoro” já estava acontecendo faz bastante tempo e é muito justo que tenhamos um evento dessa magnitude na cidade que é o berço do triathlon nacional.

Após longos anos de dificuldades, o triathlon carioca ressurgiu forte em 2014 com um circuito estadual. Bastante charmoso, foi realizado inicialmente no Aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio. Posteriormente foi rebatizado de Rio Triathlon e ficou ainda mais organizado, com melhor estrutura, muito profissionalismo e novo endereço, o Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade. Em 2015 esse circuito se ampliou com provas em diversos formatos, mais etapas, feira expo e recorde de inscritos. Provavelmente este fator contribuiu de forma significativa para que o projeto Ironman 70.3 Rio fosse concretizado.

Em relação às provas que temos no Rio Triathlon, o Ironman 70.3 Rio traz alguns diferenciais importantes. O primeiro deles é obviamente a distância de meio ironman, já que nenhuma das provas do calendário tinha um volume como esse. Outro fator relevante se relaciona aos percursos de ciclismo e corrida que tem particularidades ainda mais empolgantes. Agora, para trazer maiores esclarecimentos aos inscritos que não conhecem o local, vamos falar de cada uma das etapas separadamente:

• NATAÇÃO – acontecerá na Praia da Macumba que normalmente tem boas condições, mas pode apresentar ondas em caso de frente fria. Dependendo da maré, a entrada na água pode estar bem rasa nos primeiros cinquenta metros. Em apenas uma volta com formato predominantemente retangular os atletas irão nadar no sentido horário para completar os 1.900m. É importante que os atletas estejam preparados para todo tipo de dificuldade que possa aparecer. Para isso incluir nos treinos simulações de entrada e saída do mar e orientação dentro d’água serão fundamentais.

• T1 – os atletas irão perder algum tempo, pois são aproximadamente 300m da água até as tendas de troca.

• CICLISMO – serão três voltas de 30km. O diferencial estará no fato de que os atletas irão até o meio da Barra da Tijuca, bairro vizinho ao Recreio, passando por uma área de reserva ambiental onde os atletas terão a oportunidade de ver no mesmo local o mar, a Lagoa de Marapendi e montanhas, como a Pedra da Gávea. Esse trecho é completamente plano, a organização promete um recapeamento do asfalto e caso não esteja ventando, prepare-se para os 90km mais rápidos da sua vida! Em relação aos treinos, para que os atletas consigam extrair o máximo que esse percurso tem para oferecer, acredito que o foco deva ser na tolerância ao lactato e força com treinos de time trial e big gear, respectivamente. E lembre-se que um bom “bike fit” o ajudará a se manter numa posição aerodinâmica que facilitará sua vida nessa corrida contra o relógio.

wagner-araujo49

• T2 – essa sim deve ser bem rápida, visto que a entrega das bikes já será bem próxima à tenda de troca, portanto se organize para não perder tempo aqui.

• CORRIDA – essa é a parte mais difícil e charmosa da prova! Serão duas voltas de aproximadamente 10.5km saindo do Recreio e indo em direção à Prainha. Famosa entre os surfistas, essa pequena faixa de areia situada entre a montanha e o mar, tem seu acesso após duas subidas, mas é na volta que os triatletas devem ter maior dificuldade. Após o retorno a primeira subida é longa e íngreme e o alto o visual é impagável para onde quer que você olhe. Não esqueça seu boné ou sua viseira, pois essa meia maratona promete ser quente já que não há muito pontos de sombra e podemos ter um dia ensolarado. Em relação aos treinos o foco deve ser nos intervalados de subidas e longos em percursos com altimetria variada.

Faltam aproximadamente dezesseis semanas para essa prova que tem tudo para ser o sonho de consumo de nove entre dez triatletas em todo o mundo, afinal de contas, quem não gostaria de nadar, pedalar e correr na Cidade Maravilhosa?

Nos vemos na linha de largada…

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