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Corrida na esteira e desempenho no Ironman

O desempenho em um Ironman sempre é ditado pelo resultado da corrida: um ciclismo bom ou ruim irá significar uma diferença de 5 minutos, mas uma corrida ruim pode resultar em uma diferença de mais de uma hora. A corrida sempre traz a maioria das questões de atletas e técnicos a respeito de como treinar e o que fazer no dia da prova.

A corrida no Ironman não é nem um pouco parecida com uma maratona normal. Assim, treinar para o Ironman da mesma forma que você treinara para uma maratona não trará os resultados desejados. A maratona do Ironman começa após 6 ou 7 horas de prova, então as pernas e o corpo não estão novos neste momento.

Para correr bem em um Ironman você precisa de um estilo de corrida eficiente e econômico. Esses dois fatores importantes para a melhora da performance podem ser conquistados com o uso de uma esteira.

Vamos começar analisando uma corrida eficiente: se olhar os melhores atletas correndo, você verá que a corrida parece fácil, eles correm com alta frequência de passadas e muito pouco movimento do corpo.

Quando falo de alta frequência, estou falando de mais de 180 passos por minuto – nosso corpo tem um mecanismo de resposta elástica nos nossos isquiotibiais que é desenhado para puxar os pés do solo após o impacto. Essa resposta nos permite correr e protege nossos músculos e articulações de grandes forças e lesões. Para que essa resposta elástica funcione, nosso pé precisa deixar o solo até 0,2 segundos após o impacto – se o pé ficar no solo por muito tempo, essa resposta não será utilizada e será necessária mais força dos muscular para realizar os movimentos e absorver impacto.

Existem problemas de técnica e equipamentos que precisamos em que precisamos nos focar para utilizarmos essa resposta elástica.

Com técnica, precisamos nos focar em passos mais curtos e termos a certeza de que nossos pés aterrissem sob nosso centro de gravidade e não na frente dele – se aterrissarmos na gente do corpo, não existe a possiblidade de puxarmos nossos pés em 0.2 segundos após o impacto.

Tomar cuidado com nossos tênis também é muito importante para que ocorra a resposta elástica. Nosso cérebro precisa ser capaz de sentir quando tocarmos o solo. Se você está vestindo calçados com solas largas ou com muito amortecimento, seu cérebro terá resposta atrasada e a resposta dos isquiotibiais não ocorrerá, recrutando suas articulações e músculos.

Então como uma esteira poderia ajudar com isso? Uma esteira oferece um excelente ambiente controlado para o treinamento, com relevo e velocidade constantes facilitando o foco na técnica. Além disso, correr na esteira força uma cadência mais rápida, de maneira que você pode sentir que sua técnica das ruas não é eficiente. Se este é seu caso, passar mais tempo na esteira terá um grande impacto em sua performance

Ao olharmos os bons corredores do triathlon, notamos que eles parecem não se mover verticalmente, suas cabeças parecem estar sempre na mesma posição, sem ir para cima ou para baixo. Em uma esteira, com espelho à frente é possível ver se está fazendo esses movimentos. Na academia é possível ver alguns corredores subirem na esteira e ela começar a pular cm eles criando muito barulho: exatamente o que não queremos – estamos buscando silêncio! 

Desenvolver um estilo de corrida eficiente leva tempo e deve ser um processo gradual. Inicie seus treinos na esteira com pequenos intervalos com foco na técnica e com a melhora desta, pode começar a aumentar a duração desses intervalos.

Uma vez desenvolvido uma forma eficiente, podemos iniciar a utilizar a esteira para buscarmos economia de corrida. Economia é basicamente utilizar o mínimo possível de energia para o lave que queremos correr. Ironman em um nível de performance é um desafio energético, então se tornar mais eficiente irá auxiliar e muito no desenvolvimento da corrida. 

Se analisarmos atletas profissionais no Ironman há uma prevalência de atletas mais velhos ficando mais rápidos em idades que esperamos que eles fiquem mais lentos. Muitos estudos indicam o envelhecimento reduz o VO2MAX, uma das chaves para uma boa performance no endurance, porém, o que estamos vendo são atletas que a economia de energia na corrida é aumentada com a idade, o que compensa e até supera a perda de VO2MAX. Um bom exemplo é Cameron Brown vencendo provas no início de sua quarta década de vida. 

Para melhorarmos a economia da corrida, precisamos passar um muito tempo correndo no pace desejado. Esteiras são a ferramenta perfeita para isso, já que colocamos um ritmo e é simplesmente temos que correr. Tentar fazer isso na rua não é a mesma coisa, já que enfrentamos desafios como o clima, relevo, temperatura, trânsito e, se corrermos com outros atletas, o espírito competitivo pode atrapalhar o desenvolvimento desta habilidade. 

Correr intervalos em paces definidos na esteira é uma das formas mais eficientes de se desenvolver economia e melhorar seu desempenho em Ironman.

Além da forma e da economia, a esteira tem outros benefícios que podem ser utilizados para o atleta de Ironman. Muitos acreditam que é necessário correr na esteira em um gradiente de 1% para simular a corrida em ambiente externo – pois correr em 0% é como correr em uma descida sutil. Se corrermos em 0% de inclinação, corremos mais rápido do que na rua com um mesmo estresse cardiovascular e impacto reduzido. Para um atleta de Ironman, treinar com as pernas cansadas trará um grande impacto no desenvolvimento da corrida e a na recuperação, aumentando a consistência do treinamento.

Outro benefício da esteira é desenvolver especificidade, pois podemos ser muito limitados ao terreno que corremos em nossa localidade, levando a problemas em provas com terreno muito diferente. A esteira com relevo variado nos dá a habilidade de similar os estresses com os quais iremos nos deparar em qualquer prova. Muitos atletas acreditam que a habilidade de correr em subidas é mais importante do que a de correr em descidas sem destruir sãs pernas. Correr em descidas é extremamente danoso às pernas devido ao aumento da amplitude de movimento e impacto – esteiras modernas oferecem gradientes negativos para que os atletas se acostumem com descidas se eles vivem em locais planos.

Se você quer melhorar sua corrida após o ciclismo, então é hora de parar de pensar como um corredor e começar a pensar com um triatleta – suba na esteira, melhore sua economia de movimentos, seu estilo de corrida no pace alvo e você verá melhora substancial de performance no seu próximo Ironman.

Desfrute de seus treinos!
Alun Woodward, treinador ironguides

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Velocidade: uma habilidade que todo triatleta deve aprender

A sabedoria convencional e as práticas de treinamento têm criado um vazio entre o os técnicos de esportes de resistência e os esportes altamente especializados tecnicamente, como basquete e futebol. Seriam estes esportes tão diferentes em suas demandas e, como tal, deve ser o treinamento tão diferente?

Em esportes de resistência, parece quase uma pedra fundamental que qualquer programa de treinamento deva se iniciar com a construção de uma base, visando gastar todo o tempo de treinamento disponível em treinos leves para construir capacidade aeróbica. Esta prática tem criado ainda uma paranóia e um medo de sessões de treino e intervalos de velocidade.

Muitos atletas de resistência só começam a trabalhar sua velocidade logo antes de suas principais competições, normalmente oito semanas antes. Essa é uma fase de velocidade muito curta e é durante esse período que as lesões normalmente ocorrem.O treinamento de velocidade em si não é culpa aqui. O fato de que esses atletas não tenham desenvolvido as habilidades necessárias para ir mais rápido é a causa de tais lesões.

 

Atletas focados na melhoria da sua velocidade apenas no final de dois meses antes de uma competição alvo estão forçando seu corpo em uma nova habilidade, exatamente no momento em que eles estão cansados e sob pressão: uma receita para o baixo desempenho e o desastre.

A velocidade é uma habilidade essencial para o desempenho de um triatleta – nós precisamos de desenvolvê-la no início de nosso programa de treinamento. Vamos tomar como exemplo o basquetebol: eles não começam programas de treinamento com o desenvolvimento da habilidade para garantir que eles possam durar durante todo o tempo do jogo. Em vez disso, começam a construir as habilidades para o sucesso: os atletas aprendem a arremessar, como mover-se na quadra e como passar em velocidade. Essencialmente, não vale a pena estar em ótima forma aeróbica e ficar correndo por duas horas ao redor da quadra como uma galinha sem cabeça se você não consegue passar, bloquear e marcar com um percentual elevado de precisão e efetividade.

O mesmo vale para o triathlon. Nós podemos treinar para estar em plena forma aeróbica, por isso não temos nenhum problema com a distância das competições. Mas, sem desenvolver as nossas habilidades para ir mais rápido por meio do treinamento de velocidade, nossa capacidade de desempenho estará limitada.

Quando eu menciono o trabalho de velocidade, isso assusta a maioria dos atletas, que imaginam-se levando seus corpos a seus limites. Não é o caso aqui e essa não é a maneira adequada de ensinar uma nova habilidade a seu corpo. Vamos primeiro definir o que é uma habilidade e como aprendemos uma nova habilidade, depois vamos tratar do trabalho de velocidade puro como uma área totalmente diferente da treinamento que eu gosto de chamar “hiper-definição”.

O que é uma habilidade?

Uma habilidade é simplesmente outra palavra para um padrão motor de nosso organismo. Este é um padrão de movimentos musculares controlados pelo cérebro para produzir um movimento específico. Por exemplo, se queremos correr no ritmo de 4 minutos por quilômetro, precisamos treinar a esta velocidade para desenvolver esse padrão motor. Criar uma habilidade requer praticar uma ação, repetidamente, por períodos curtos (até 60 segundos). Dessa forma, trata-se de nossa memória corporal de curto prazo. Assim, ao longo do tempo, ela será transferida para a memória de longo prazo (até 5 meses) – em outras palavras, se tornará automática, uma habilidade que não se precisa pensar sobre para realizar.

Grandes atletas em todos os esportes executam os movimentos mais complexos do esporte com facilidade. Parece que eles não estão pensando, mas simplesmente fazendo. Isso é possível porque as habilidades de visualização são tão arraigada que eles podem desligar o processo de pensamento e apenas realizar o que desejam. Todos nós somos capazes de fazer isso com um programa de treinamento bem planejado.

O processo de desenvolvimento de uma habilidade

Desenvolver uma habilidade é um processo demorado. Não é algo que podemos concluir do dia para noite. Quanto mais tempo passamos desenvolvendo, mais forte e mais eficiente será nosso conjunto de habilidades. Sem dúvida, nós podemos treinar para a velocidade em um período de oito semanas, como vários estudos têm demonstrado. Mas, como eu mencionei acima, essa abordagem vem com um risco muito elevado de lesões e a habilidade não permanece muito definido em nossa memória de longo prazo. Em outras palavras, temos velocidade, mas não temos a eficiência na velocidade.

O verdadeiro fator de desempenho nos esportes de resistência é essa eficiência. Quando pudermos desenvolver a velocidade desejada, usando o mínimo de energia possível para fazê-lo, então podemos nos aproximar de nosso potencial de desempenho máximo.

Vejamos um exemplo disto. Se quisermos executar um 10 km rápido depois de descer da bicicleta, temos que treinar para desenvolver a habilidade de correr rápido depois do pedal. Se nosso objetivo for, por exemplo, correr os 10 km em 40 minutos em uma prova de triathlon olímpico, isso significa que queremos desenvolver nosso corpo para correr no ritmo de 4min/km. Portanto, precisamos considerar como nós adicionamos algo em nossa memória motora de curto prazo: é preciso executar os movimentos várias vezes em intervalos curtos e devemos dar o tempo necessário para que o cérebro possa se restaurar e se recuperar antes de repetirmos novamente.

 

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Intervalos de 200m de corrida são ótimos para isso. Podemos definir uma sessão de 8 km dividido em, digamos, 40x200m com intervalos de descanso de 30 segundos. Os 200s são realizados em ritmo de corrida, ou seja, 48 segundos. Isso está dentro do limite de 60 segundos para o desenvolvimento da memória a curto prazo.

TOTAL DE CORRIDA = 51 minutos, não incluindo o aquecimento e esfriamento. Se nós pedirmos ao atleta para usar um monitor de freqüência cardíaca, seria de se esperar uma freqüência cardíaca média semelhante a um atleta que correu um treino contínuo, com nível de intensidade fácil a moderado, de 51 minutos de corrida.

RESULTADO = trabalhamos no desenvolvimento de habilidades específicas de competição e conseguimos condicionamento aeróbico semelhante a uma corrida fácil de 50 minutos. Isso se deve à constante redefinição de padrões neurais e processos catabólicos. Por isso, será mais rápido a recuperação do atleta do que seria em uma corrida fácil de duração similar. O principal ponto que muitos treinadores de esportes de resistência não percebem é que o desenvolvimento de habilidades específicas também desenvolve o condicionamento aeróbico.

Se você executar uma seção 40x200m (8km) no seu ritmo de 10km, você pode considerar uma sessão de velocidade, mas você não produzirá a fadiga e a dor de uma corrida de 8km no mesmo ritmo. Esta não é uma sessão exigente, mas uma sessão de desenvolvimento de habilidades. Repita este procedimento com freqüência suficiente e você se tornará muito eficiente na manutenção do ritmo de 4min/km, até o ponto que a corrida neste ritmo será automática. Ao seguir este procedimento, também fazemos um uso muito mais eficiente de nosso tempo.

Há uma outra forma de treino de velocidade que é realizado no ritmo de corrida acima e envolve o desenvolvimento de habilidades. Eu costumo chamar esse tipo de treino de hiper-definição de habilidades.

Hiper-definição (hiper-aprendizado)

Este fenômeno é usado freqüentemente no mundo dos negócios por digitadores visando aumentar sua precisão. Digamos que um datilógrafo queira digitar 200 palavras por minuto com 200% de precisão. Para fazê-lo, ele vai praticar digitação de 120 palavras por minuto. Isso vai trazer mais erros, mas quando ele abaixar sua digitação de volta para 200 palavras por minuto, sentirá que 200 é um ritmo lento. Isso significa que ele tem uma percepção de ter mais tempo e, por consequência, sua precisão aumenta, já não se sente apressado e fora do controle da situação.

No âmbito do esporte, podemos aplica a hiper-definição em todas as habilidades. O processo de hiper-definição nos permite atingir um desempenho desejado mais facilmente, pois simplesmente aumenta a nossa sensação de controle. Ao executar um treino em ritmo acima do ritmo de competição, nós ensinamos a nossos organismos a executar mais rápido do que eles precisam. Quando chegamos a correr em ritmo de competição, nossa percepção será de tempo extra e facilidade. A partir daí, correr em ritmo de prova se torna um processo muito mais controlado e não nos sentimos tão apressados e estressados, os processos de pensamento são mais descontraídos e, como resultado, a sensação de estar na zona de conforto é reforçada.

Conclusão

Ao se concentrar no desenvolvimento da habilidade, e não base aeróbica, nós racionalizamos nosso treinamento e ainda obtemos os benefícios aeróbios da mesma forma. A única diferença aparece no dia da competição, quando temos as habilidades necessárias profundamente fixadas em nossa memória de longo prazo. Assim, nós podemos simplesmente desligar o pensamento e fazer o que sabemos fazer. Se adicionarmos algumas seções de hiper-definição em nossa planilha, aumentamos as chances de alcançar o desempenho no limite de nossa capacidade, como fazem os atletas profissionais.
 

Alun Woodward, Coach ironguides

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Um segredo para correr melhor no Ironman

A grande notícia do campeonato mundial de Ironman de 2017 em Kona foi a forma como o novo campeão do masculino, o alemão Patrick Lange ultrapassou a todos e venceu quebrando o recorde de 08:01:40. Lange saiu da T2 10 minutos e 23 segundos atrás do então líder, na 11a posição. Quando terminou, a melhor maratona do dia, com 2:39:59 deu a ele seu primeiro título em Kona.

Para o amador, não importa qual sua meta: correr para o pódio, bater um recorde pessoal ou simplesmente se sonha com uma parcial de corrida decente, a maratona após 180km de ciclismo é onde esses sonhos vivem ou acabam. Aqui está uma chave para uma corrida melhor em provas de ironman.

 FIQUE FORTE NO CICLISMO

Você pode correr o quanto quiser para melhorar sua maratona, mas você nunca terá um bom tempo se não registrar uma boa quilometragem no selim. Ficar forte no ciclismo significa que você consegue pedalar os 180km no seu ritmo alvo e ainda tem pernas para correr uma maratona. O longo ciclismo com corrida em seguida é uma das partes mais importantes do treinamento para o Ironman e é o que mais consome seu tempo de treino. É importante não apenas pedalar para atingir distância ou tempo sobre o selim. Treine de maneira inteligente incorporando esse treino da ironguides:

Aqui está um a das principais pedras do pilar das nossas planilhas para ironman (semanas 10-14 Fase de aprendizagem de Endurance). Face isso se você construiu seu Endurance pedalando até 4 horas por treino.

CICLISMO
Treino longo, construindo para incluir um estímulo forte:
Comece leve, evolua para esforço moderado e continue construindo sua base até que sua última hora seja forte. Termine mais forte do que você começou! Opcionalmente é possível adicionar distância às partes leve e moderada: 270-360 minutos com os últimos 60 minutos forte.

Nota: use cada um desses treinos para simular seu ritmo de Ironman. Pratique usando a mesma alimentação e equipamentos  (a não ser as rodas de competição). É interessante ainda que se siga mesma programação de dieta e hidratação.

CORRIDA
Correr após o ciclismo:
40 minutos: 30 minutos (30 segundos forte + 30 segundos leve) + 10 minutos leves

Nota: comece a misturar uma simulação do seu ritmo de prova na corrida logo após o seu treino longo de ciclismo. Foque em manter sua cadencia acima de 96 passos por minuto por perna e realmente trabalhe os estímulos mais fortes. Use a recuperação leve para se preparar para o próximo estímulo.

Antes dessa fase, utilizar marchas pesadas na bike e corridas com alta cadência é prescrito com frequência nos treinos durante a semana: pedalar em marchas mais altas (cerca de 70rpm) recruta mais fibras musculares e, quando feito com consistência, fará com que você fique mais forte para os treinos mais longos. Enquanto isso, correr em uma cadencia mais elevada irá recrutar as habilidades motoras necessárias para a melhoria da eficiência de corrida.
No dia da competição, se você seguiu sua velocidade alvo no ciclismo, é normal sentir as pernas mais duras e bambas no inicio da maratona. Lembre-se dos treinos de alta cadência e comece com passos mais curtos que você sentirá suas pernas se abrindo. Resista a tentação de apostar corrida com os outros e foque no seu pace, especialmente no começo.

Enquanto há muitos fatores que influenciam na sua maratona em um ironman, esse treinamento te dá uma boa base para conseguir uma melhor performance na corrida.

Bons treinos.
Vinicius Santana, treinador ironguides

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10 Dicas para seu melhor resultado em uma corrida de rua

Participar de uma corrida rústica, independente da distância é um ótimo desafio! Aqui estão algumas dicas para otimizar sua performance no dia da prova.

 

1. Polimento

Uma fase de polimento, que é o descanso antes da prova, bem estruturado, é fundamental para uma boa performance no dia da prova. Lhe permite descansar e recuperar de todo o treinamento que fez para aquele evento. Mas isso nãp é uma desculpa para que fique sem fazer nada e apenas comendo nos dias antes!

 

Existem diversos fatores que determinarão os detalhes de seu polimento: sua carga de treino, provas recentes, histórico de lesões e até nível de ansiedade. De uma forma geral, reduza a carga total de seus treinos nos últimos 4-10 dias antes de sua prova, quanto mais longa for a prova, mais tempo você precisará no polimento.

 

Caso for competir provas curtas, reduza bastante o volume, porém mantenha um pouco de intensidade. Já se for competir uma maratona ou meia maratona, faça o contrário, mantenha um certo volume, porém segure na intensidade.

2. Concentração

 

Nos dias anteriores a corrida, procure passer um tempo pensando em sua prova. Coloque-se em diferentes pontos e em diferentes situações durante o percurso, isso irá lhe preparar a lidar com qualquer situação no dia que realmente importa.
Por exemplo:

Pré-prova: Como e que horas vou chegar na largada? Tem estacionamento? Onde vou deixar minhas coisas? Onde carregarei meus gels.

 

Durante a prova: Como irei controlar meu ritmo? Como quero me sentir na metade da prova? Qual é meu plano nutricional e estou o seguindo? E se eu “quebrar” o que devo fazer?
Pós-Prova: Como e que horas vou para casa? Terei acesso a algum alimento ou devo levar meu próprio lanche? Quanto tempo precisarei para que me recupere de uma esforço tão grande?

3. Equipamento

Planeje seu material de prova. Você deve utilizar suas peças favoritas e mais comfortáveis. Lembre-se de detalhes como compartimento para gel ou chave. E caso pretenda competir com um tênis novo, tenha certeza de utiliza-lo em treinos por diversas vezes antes da prova.

4. Atenção com as calorias

Leia os rótulos. Saiba o que você estará ingerindo no dia de sua prova. Seu café da manhã é suficiente para lhe alimentar durante a primeira hora da prova, e a partir desse ponto procure ingerir cerca de 150 calorias por hora, o que resulta em cerca de um gel a cada 40 minutos. As fontes de calorias mais indicadas são isotônicos ou gel de carboidrato.

5. Entenda e respeite as funções dos sais minerais

Se você produz muito sour (que chega a passer pelos seus tênis), tenha cuidado com a perda de sais minerais e procure ingerir os mesmos via comprimidos de sais no casos de provas mais longas como a meia ou maratona. Perda excessiva de sais no suor irá afetar a contração de sua musculatura.
6. Mantenha-se hidratado

Procure ingerir água em quantidades moderadas e de forma consistente em todos postos de abastecimentos. Não espere até que você sinta sede para então beber demais e tentar compensar. Isso pode lhe causar problemas estomacais ou lhe deixar se sentindo cheio.

7. Dose seu ritmo

Comece devagar! A adrenalina e a situação de estar em uma competição já irá acelerar seus batimentos de forma considerável e lhe deixar ansioso para fazer força. Se controle! Independente do quão bem você se sinta, não começa a prova com um ritmo forte. Use os primeiros quilometros para deixar seu corpo achar seu ritmo natural e no qual você tanto treinou.
8. Termine bem!

Se você seguir a dica anterior e começar a prova devagar, você irá chegar na metade do percurso sem muitos problemas. É nessa hora que você precisa fazer uma avaliação:

 

–Se você está se sentindo ótimo, sem qualquer sinal de fadiga, e ansioso para acelerar um pouco mais, então você pode apertar o ritmo um pouco e de forma gradual até a chegada.

 

–Se você está se sentindo bem mas já percebe que não conseguiria correr muito mais rápido até o final, mantenha o ritmo e passe sua atenção para uma técnica de corrida relaxada, respiração e atenção com sua nutrição.
9. Lidando com dificuldades

Caso tenha errado no ritmo ou não se alimentado bem e seu ritmo está caindo, entenda que você ainda pode ter controle da situação. Mantenha uma atitude positiva, pois se lamentar só vai piorar a situação. Controle os controláveis, ou seja, procure se alimentar e hidratar bem. Concentre-se em sua técnica, isso também irá ocupar sua mente das dores que está se sentindo.
10. Aproveite sua prova

Curta o desafio de testar seu corpo e seus limites. Tenha gratidão no fato que você pode competir em um evento de corrida. Lembre-se de todos que lhe ajudaram e lhe incentivaram nessa jornada rumo a sua participação nessa prova e os agradeça. Incentive outros atletas que estão passando por dificuldades durante a prova e nunca desista!

Vinicius Santana, Coach ironguides

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Medidores de Potência na Corrida

Quem acompanha meus artigos sabe que eu não gosto de me sentir escravo dos equipamentos eletrônicos, os famosos “gadgets”. Para mim, nada substitui a consistência do treinamento e o conhecimento sobre o nosso corpo que adquirimos com ela ao longo dos anos. Mas longe do que pode parecer, não sou contra esses equipamentos, pois acredito que a ciência e a tecnologia estão à nosso serviço; acho que todos eles trazem sim informações importantes e que se bem utilizadas podem ajudar bastante os atletas em sua busca pela evolução. E é exatamente esse tema que gostaria de abordar hoje.

Há uma nova ferramenta no mercado para aqueles que têm um desejo de acompanhar seu treinamento e buscar melhores performances. Durante anos, os triatletas usaram medidores de potência em suas bicicletas, o que, de certa forma, revolucionou a maneira como estes atletas e treinadores avaliavam a carga de trabalho e planejavam treinos e provas. Agora a tecnologia de medir a potência também pode ser aplicada à corrida e pode revolucionar esse esporte assim como fez com o ciclismo.

A maioria dos ciclistas e triatletas sabe que os medidores de potência nas bicicletas medem a força aplicada nos pedais e a correlacionam com velocidade com que essa força é aplicada (cadência). Apesar de bastante sofisticado, é uma ferramenta bastante simples, uma vez que mede o quão forte e rápido você pedala. Quando os watts sobem, seu ritmo de trabalho aplicado na bicicleta está aumentando e você está melhorando, evoluindo. Um medidor de potência na corrida não é tão simples, mas também pode trazer muitas informações que os corredores podem usar para fazer enormes ganhos de desempenho. Ao contrário de quando se usa potência em uma bicicleta, na corrida o ponto não é, necessariamente, aumentar os watts. Claro que isso pode ser bom, mas também pode não ser útil e em alguns casos mostram as ineficiências e desperdício de energia que o atleta está tendo. Para entender melhor, vamos ver como os medidores de potência na corrida funcionam…

Três planos de potência

Os três planos de potência são horizontal, vertical e lateral. Para correr, na verdade, você deve levantar o seu corpo e os pés do chão, saltando através do ar. Este movimento vertical é a chave para corrida. Sem esse movimento ascendente, você não teria o que chamamos de fase de voo, seus pés nunca iriam sair do chão e você não iria realmente estar correndo, você simplesmente estaria caminhando, por mais rápido que pudesse fazer isso, um bom exemplo são os atletas da marcha atlética. No entanto, se você se mover muito no sentido vertical, você estará apenas pulando para cima e para baixo, sem se mover para a frente, que é exatamente o que acontece quando corremos na esteira. Pouco ou muito poder vertical não é eficaz para nos mover para a frente e como o que mais desejamos é nos movermos para a frente, precisamos de um vetor de força
horizontal que é a força e a velocidade de movimento aplicado diretamente no plano horizontal, ou para a frente. Como você pode imaginar, movimentos laterais, como durante uma curva também criam mais um vetor de força que atual no plano lateral. Você pode imagina que as forças laterais e verticais são ruins, mas lembre-se, há casos em que esses valores precisam ser elevados. Como mencionado sobre a força lateral, é importante, por exemplo, fazendo uma curva em uma pista de atletismo ou quando estamos correndo ladeira acima, a força vertical se torna fundamental para vencermos a gravidade.

Que informações um medidor de potência na corrida pode lhe dar?

Então, como podemos ver, você pode ter valores de potência altos, mas isso não significa que você é um corredor melhor. E você pode até ter valores mais baixos, mas se você não está correndo rápido, não adianta nada. Portanto o conceito-chave para que você possa entender e começar a usar um equipamento como esse é que a velocidade por watt diz o quanto de trabalho você está entregando para correr em um determinado ritmo. Se você pode correr em um ritmo mais rápido com uma mesma quantidade de watts, significa que você é um corredor mais eficiente. O mesmo é verdade se você pode correr o mesmo ritmo com watts mais baixos.

Tipos de Medidores de potência para corrida

Existem dois tipos de medidores de energia: bidimensionais ou 2D, e tridimensional, ou 3D. Como você provavelmente pode imaginar, os medidores de energia 2D só medem dois planos, o vertical e horizontal, enquanto a medida 3D pode estimar esses dois planos, além do plano lateral. Os fabricantes dos equipamentos 2D dizem que a razão pela qual não medem o plano lateral é que estes valores não são muito grandes, especialmente em comparação com vertical e horizontal, de modo que não influenciam tanto no resultado geral.

Alguns destes medidores de potência medem a força aplicada e a velocidade da força através de um sensor na entressola dos tênis (esses também podem ser usados nas sapatilhas de ciclismo), enquanto outros utilizam um sensor que você usa em seu corpo (como uma cinta de frequência cardíaca) ou um pedômetro que você prende no cadarço do seu tênis, para medir ou estimar as forças e velocidade, usando algoritmos e acelerômetros. Os dados podem ser visualizados em aplicativos de smartphones tanto iOS como Android ou em alguns modelos de Garmin e Suunto e a transmissão é feita via ANT+. Todos medem a potência de forma diferente, mas, até agora, todos os métodos parecem ser muito eficazes através dos estudos e análise feitas.

Portanto, como esses são equipamentos que, na sua essência, medem a eficiência de sua corrida, eu acredito que possa ser um ótimo investimento, até pelo fato de que estes produtos são muito mais baratos do que medidores de potência para bicicletas e geralmente mais baratos do que a maioria dos relógios de corrida com GPS, tornando-se um grande diferencial para que todos os atletas comecem a aprender sobre um melhor desempenho com ajuda da tecnologia. Mas lembre-se: saiba usar os números, não fique escravo deles!

Bons treinos.
Por Rodrigo Tosta, ironguides coach – Brasil

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Rodrigo Tosta

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Video: O treino de corrida mais eficiente para o triathlon – 4 benefícios em 1 treino curto

ma boa planilha de treinos tem o equilíbrio certo de alguns tipos de treinos, que são específicos para sua prova enquanto desenvolvem também suas fraquezas, trabalham a estratégia de prova e sua técnica.

A corrida do triathlon pode ser bem diferente da corrida rústica, quando você inicia essa parte no triathlon, você já está carregando uma certa fadiga muscular e seus batimentos cardíacos já estão bem alto, portanto seu treino deve considerar e refletir essa realidade do dia da prova.

De uma forma geral, sou contrário a treinos de corrida com muita intensidade para atletas amadores, pois o risco de lesões é muito alto e aumenta de forma exponencial a medida que o atleta corre mais rápido, já os benefícios são muito limitados, principalmente para atletas iniciantes que no dia da prova correm em uma velocidade extremamente baixa, um reflexo da forma física limitada no ciclismo e na corrida.

O treino abaixo, chamado de ´intervalados para velocidade de perna´ é um de meus favoritos para todos os níveis, sendo a intensidade mais alta que um atleta iniciante deve fazer mas ainda assim sendo seguro em relação ao risco de lesões.

Idealmente é feito na esteira totalmente plana a 0% de inclinação (aprenda sobre os benefícios da esteira neste artigo), mas pode também ser feito na pista ou em qualquer rua desde que seja plana.

Após um aquecimento de 10-20min, faça:

*30 segundos RÁPIDO
*30 segundos descanso

Repita isso por 10 a 30 vezes, dependendo de seu nível e distância de sua prova. E então faça 5-10min solto ao final do treino.

Instruções:

*Tenha paciência. Comece com sua velocidade dos 10km (ex: 12kph caso corra 10k em 50min), e se concentre na velocidade de perna e técnica.

*Aumente a velocidade em 0.5kph para cada tiro até que você sinta ter chegado em seu ponto de equilíbrio, uma boa intensidade mas ainda assim controlando sua técnica. Mesmo nessa velocidade limitada, é provável que os flexores do quadril irão ficar extremamente doloridos 24 horas a 48 horas após este treino.

*Caso esteja fazendo isso na rua, faça o mesmo processo, comece de maneira conservadora e então naturalmente você vai achar seu ponto de equilíbrio pois a fadiga irá lhe limitar.

*Conte a freqüência de passadas, para cada 30 segundos você quer estar fazendo 50 passados (conte apenas um pé), mantenha-se relaxado mas com a musculatura estabilizadora recrutada, e deixa as pernas trabalharem.

Benefícios:

*Requer pouco tempo: Caso feito separado do ciclismo, demora entre 30-50 minutos, é também um de nossos treinos favoritos para atletas em viagens.

*Melhora sua técnica: especialmente quando feito após o longo de ciclismo ou no dia depois do longo, não deixa com que a fadiga da bike diminua a cadência de sua corrida. A melhor equação do triathlon é cadência baixa no ciclismo, cadência alta na corrida.

*Condicionamento aeróbico: este treino tem a proporção 1:1 para tempo de trabalho com tempo de descanso, isso significa que a intensidade será perto de seu VO2máximo, a intensidade aeróbica mais alta que você deve trabalhar.

Equilíbrio Hormonal: A intensidade alta deste treino irá diminuir os efeitos negativos e catabólicos do seu longo de ciclismo. Sprints de corrida tem sido usado por muito tempo por profissionais do ramo fitness para aumentar níveis de testosterona e hormônio do crescimento.

Conclusão, o único aspecto de sua forma física específica para o triathlon não trabalhado neste treino é endurance, principalmente pelo tempo limitado, mas para tudo mais, é uma excelente maneira de trabalhar e melhorar sua técnica, velocidade e condicionamento aeróbico.

Bons treinos.

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Um guia de corrida para iniciantes no Triathlon

Shem Leong, ironguides coach

 

O triathlon é visto, de uma forma geral, como um esporte de resistência e muitos triatletas iniciantes se preocupam em como poderão cobrir a distância da etapa de corrida, em um ritmo constante fácil. Mas enquanto, definitivamente, aparece no cronograma de treinos de todo triatleta o que chamamos de LSD (Long Slow Distance), a melhor coisa a fazer com seus outros treinos de corrida é misturar os seus níveis de esforço de uma forma estruturada de modo que outros sistemas fisiológicos do corpo possam ser desenvolvidos além da resistência.

 

Se um atleta corre atualmente 3 vezes por semana, por exemplo 3 km, 5 km e 10 km, tudo no mesmo ritmo, de fácil a moderado, então sim, ele vai desenvolver a resistência necessária para simplesmente cobrir a distância. No entanto, esta abordagem “segura” em seu treinamento não irá funcionar quando este atleta quiser melhorar a sua performance. A única maneira de melhorar o desempenho de corrida é desenvolver outros sistemas fisiológicos importantes como força, frequência de passadas e tolerância.

 

Força – Simplificando, “força é estar forte”. Um atleta forte será capaz de manter sua forma por mais tempo durante a corrida. Isso significa que eles serão capazes de correr de forma eficiente por mais tempo. Um atleta forte também será capaz de dar passos mais largos, cobrindo mais terreno a cada passo. Isso se traduz em uma corrida mais rápida. Atletas mais fortes também costumam lidar melhor com os rigores do treinamento. À medida que desenvolvem força, eles são capazes aumentar as intensidades sem se machucar. Um atleta pode construir a força de uma série de maneiras;

a) Repetições na subida: após um aquecimento total de 20 minutos correndo fácil, escolha uma colina íngreme e corra tão duro quanto puder por 40 segundos. Suas pernas devem estar queimando ao final desse esforço e seu coração pode parecer como se estivesse prestes a saltar para fora do seu peito. Vire-se, caminhe de volta para baixo até o ponto de partida e repita 10 vezes esse estímulo. Ao final corra muito fácil por cerca de 10 min.

b) Exercícios estáticos: agachamentos e passada são os exercícios básicos que constroem força específica para corrida. Eles desenvolvem força nos glúteos e quadríceps. Depois de aprender a executá-los corretamente, versões avançadas incluem variações com uma única perna, com bola suíça e exercícios pliométricos mais explosivos. No entanto, a simples combinação de agachamento e passadas é uma ótima maneira de construir a força nas pernas.

 

Frequência de passadas – frequência de passadas refere-se à capacidade de um triatleta em manter um alto ritmo de passos durante a corrida. Um ritmo eficaz começa com cerca de 90 passos por perna minuto e este é um fator chave que permitirá o atleta correr bem após pedalar. Normalmente, os atletas que não se preocupam com seu ritmo de passos, especialmente os mais altos, podem estar em qualquer lugar entre 78 – 86 passos por minuto. Para medir o seu ritmo de passos, basta contar o número de vezes que seu cotovelo direito se desloca para trás em uma janela de 30 segundos enquanto você estiver correndo em seu ritmo regular. Em seguida, multiplicar esse número por dois. Um educativo que gosto de usar com meus atletas, é o de se concentrar em deslocar os cotovelos para trás e para a frente a um ritmo mais elevado exageradamente durante a corrida de tiros curtos. Realizando este exercício uma vez por semana irá desenvolver o seu ritmo de passos:

a) Corrida leve de 20 minutos para aquecer e preparer o seu corpo. Correr com o mais rápido um ritmo de passos como você pode para 60 – 80m ao longo de uma reta. Não deve ser um sprint máximo. Você pode até acabar correndo muito rápido, mas lembre-se que a velocidade máxima não é o objetivo deste exercício. O foco da vez é correr deslocando os cotovelos rapidamente para frente e para trás. Se você notar que seus passos, naturalmente, reduziram e tornaram-se mais compactos, será um bom sinal. Também estarão redirecionando seus pés para tocar o solo sob seus quadris, que é outra característica importante de uma gestão eficiente de sua corrida. No final do esforço, corra de volta fácil ao início e repita de 15 a 20 vezes. Termine com uma corrida fácil de 10 minutos para voltar à calma.

b) Fazer este exercício em uma esteira também é muito útil porque a esteira em gradiente de 0%, na verdade impulsiona o seu ritmo de passos. Você terá que dominar a habilidade de saltar fora da esteira utilizando as plataformas laterais para fazer o seu descanso!

 

Tolerância – Este refere-se à capacidade de realizar um esforço moderadamente duro por um longo período de tempo – uma habilidade útil para qualquer distância de prova! Este é um conjunto de tolerância simples que você pode experimentar na estrada / na pista ou mesmo na esteira.

a) Na pista, após o aquecimento, faça 12-15 x 400m com uns 30 a 45 segundos de descanso depois de cada volta. Não faça em seu ritmo máximo. Em vez disso, tenha como objetivo correr todos estes com o melhor ritmo possível que você possa sustentar para todas as repetições. Seu objetivo é correr o primeiro e último na mesma velocidade. Esteja avisado, esta sessão é projetada para ficar mais difícil à medida que você avança através das repetições. Você pode precisar de fazer um descanso extra de 60 segundos na metade do treino para recuperar o fôlego. Vai levar algumas semanas para dominar este conjunto, mas certamente quando isso ocorrer, você já estará correndo melhor!

b) Você pode facilmente replicar esta sessão na estrada, executando moderadamente duro por 2 minutos com uns 30 a 45 segundos de caminhada depois de cada série. Lembre-se de manter a melhor media possível, em termos de ritmo, para todas as repetições.

 

Então, agora que você tem todas essas dicas, deve ser suficiente para começar. A próxima vez que você for sair para um treino de corrida, eu desafio você a fazer qualquer um desses conjuntos e mistura-los! Fique com eles por cerca de 3 a 4 semanas e você vai sentir a diferença nas etapas de corrida nas suas provas de triathlon.

 

Boa sorte e desfrute de seu treinamento.

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Shem Leong, Coach ironguides

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OS BENEFÍCIOS DE CORRER NA ESTEIRA

Por Vinicius Santana, Coach Online ironguides

A esteira é uma ferramenta que não é explorada o quanto deveria, pois sempre que possível a maioria dos corredores preferem correr na rua por ser mais prazeroso. Porém caso você leve sua performance a série, considere incluir ao menos um treino semanal na esteira em sua programação. E se você for um corredor de academia, agora você tem mais uma motivação para correr na esteira.

 

Vários campeões mundiais já fizeram a maior parte de seus treinos na esteira, e quando voltaram para a rua estavam mais rápidos do que nunca. Mas como a esteira por contribuir tanto para melhorar sua técnica?

 

Correr em uma esteira sem inclinação lhe permite correr mais rápido do que na rua, porém com a mesma carga aeróbica, o que significa que você pode correr mais rápido por mais tempo, desenvolvendo assim sua habilidade motora relacionado com um ritmo mais rápido do que o normal. A carga aeróbica seja na rua ou na esteira, é a mesma.

 

O que isso significa? Que você tem um maior benefício pelo mesmo treino. Pois a sensação é que correr a 4’30”/km na esteira é mais fácil do que o mesmo ritmo na rua, e é mesmo, mas lembre-se que a idéia é correr com a mesma carga aeróbica. Se você consegue correr a 4’30”/km por 5km na rua, é provável que na esteira você consiga manter 4’15”/km, o que lhe da o mesmo treino aeróbico porém você trabalha sua habilidade motora em uma maior velocidade, fazendo isso com frequencia, sua musculatura estará acostumada a trabalhar e contrair naquele ritmo e você acaba correndo mais rápido pois você está treinando mais do que seu sistema aeróbico.

 

A medida que você acostuma a corer na esteira, é possível simular a realidade da corrida do triathlon cada vez mais. Você pode usar inclinações, ou combinar com uma bicicleta de spinning para treinos simulados, dependendo da academia, treinos de natação+corrida, além de musculação para as pernas que lhe ensinarão a corer com as pernas cansadas. Contando que você faça cada treino com o objetivo de corer com a melhor técnica possível, você vai melhorar bastante sua habilidade de corer bem em uma prova de triathlon.

 

Outro benefício da esteira é ter um controle das variáveis como vento ou inclinação, a esteira lhe permite monitorar melhor sua melhora treino após treino, e isso lhe ensina a entender melhor como seu corpo responde a fatores externos como sono, dieta, stress, etc. A medida que você faz treinos e mais treinos na esteira, isso lhe gera um feedback sobre onde você está em termos de forma física em relação aos treinos no passado, o que serve como um termometro de fitness sem que você precise ficar competindo diversas vezes.

 

Um benefício extra para aqueles atletas que moram em uma cidade grande é o menor tempo gasto com a logística de ir a um parque ou pista de atletismo, pois tem sempre uma academia perto de casa com esteira boa (que chegue a pelo menos 16km/h), e você tem os benefícios de terminar o treino na academia, seja antes do trabalho ou após, além da temperatura sempre amena, seja no extremo inverno ou verão.

 

O maior motivo para que os atletas não usem a esteira é a parte mental, pois de fato correr na esteira sem uma série desafiadora pode ser relativamente monótono, mas experimente estruturar seus treinos e em pouco tempo correr na esteira irá ser algo extremamente divertido e desafiador.

 

Bons treinos.

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Vinicius Santana, Coach Online ironguides

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Video: Trabalhe sua frequência de passadas

A técnica de corrida é sempre um assunto interessante e muito discutido, visto que todos querem achar a “fórmula” para cruzar a linha de chegada mais rápido. Entretanto devemos lembrar que no triathlon não existe uma fórmula melhor que praticar, praticar e praticar…

Existem diversas vertentes de pensamento sobre a questão da técnica, mas é importante entendermos que a individualidade de cada atleta deve ser respeitada e levada em conta, assim como a prova em questão, pois para cada objetivo devemos abordar as questões técnicas de forma específica. Apenas como exemplo, um atleta que tem como objetivo provas curtas como um short triathlon certamente deve encarar as questões técnicas da corrida de forma diferente do atleta que está treinando para um ironman, pois não só as distâncias das provas são muito distintas, mas também suas dinâmicas e estratégias, o que impacta diretamente no gesto motor de cada um dos esportes e com a corrida não seria ao contrário.

Mas mesmo sabendo que existem as particularidades, a questão do ritmo de passos é um assunto que deixou de ser controverso e hoje todos buscam a mesma tendência.

Sabe aquela sensação de fadiga e pernas pesadas na segunda metade da sua prova? Com a abordagem certa você pode minimizar esses efeitos e conseguir um resultado superior. Basta buscar, de forma gradativa, ajustar corretamente sua frequência de passadas.

Assista o vídeo, saiba como e bons treinos

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GANHE FORÇA NAS PERNAS CORRENDO EM SUBIDAS

Por Rodrigo Tosta – ironguides Coach

Na busca das melhores marcas e recordes pessoais, tanto em corridas rústicas como em triathlons, muitos atletas aumentam a intensidade de seus estímulos nos treinos intervalados, o que na maioria das vezes dá algum resultado, mas frequentemente se esquecem de que a força muscular também é, além da velocidade, uma capacidade física fundamental para atletas de resistência. Não é de hoje que os melhores treinadores e atletas do mundo sabem da importância dos treinos de força para melhora da performance.

E quando falamos de aumento dos níveis de força para corredores e triatletas, não estamos, necessariamente, falando de trabalho com pesos na academia, mas sim de incluir sessões de corrida específicas na rotina do atleta, visto que muitos não gostam ou não tem acesso a esses ambientes fechados e acreditam que a sensação de liberdade proporcionada pela corrida é o que a torna uma atividade corporal tão especial.

Esse treinos específicos consistem na escolha de subidas onde o atleta possa fazer uma sequência de estímulos repetidos, utilizando a descida como forma de recuperação. Entretanto o atleta deve estar atento às características das subidas, que devem atender aos objetivos propostos pela preparação. O treino de subida deve proporcionar uma melhora da condição anaeróbia do corredor/triatleta e, por extensão, sua capacidade de sustentar determinada velocidade por um período mais prolongado.

wagner-araujo17

De uma modo geral, as distâncias das subidas podem variar de 200 a 400m, com inclinação entre 3 e 8%. O número de repetições vai variar de 8 a 20, dependendo das subidas escolhidas. Tais características já serão suficientes para o alcance de praticamente todos os objetivos da preparação de força.

Mas antes de introduzir esse tipo de treino na rotina do atleta, é importante que ele já tenha minimamente uma base aeróbia e alguma “rodagem” nas pernas. Outro fator decisivo para o sucesso com essas sessões é saber incluí-la dentro da planilha, pois como é um treino com intensidade e desgaste elevado, é importante chegar para treinar com uma fadiga controlada para render o suficiente e não comprometer a recuperação pós-treino com outros estímulos árduos nas sessões seguintes.

Tomados esses cuidados, o atleta deve saber que nesses treinos, não se trata de correr a toda velocidade e chegar esbaforido lá no alto. A velocidade de subida deve ser em torno de 70% do seu ritmo médio para provas de 10km, o que provavelmente vai equivaler a um esforço moderado/forte. Lembrando-se sempre de manter uma boa postura e buscar uma corrida “natural”. O atleta precisa aprender a correr em aclive e não fazer disso um tormento! O retorno ao ponto de partida deve ser feito em um trote bem leve.

Esse tipo de treino beneficia atletas em provas de todas as distâncias e devemos encará-los como um aliado, um desafio a mais para otimizar nossa preparação.

Treinar em subidas, portanto, deve fazer parte da alegre rotina de treinar e o desconforto muscular será recompensado por um condicionamento físico mais apurado e pela possibilidade de superar seus limites!

Bons treinos

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